A crise do liberalismo
Eduardo Bomfim, no Vermelho
O liberalismo econômico clássico adquiriu nova forma desde os anos oitenta do século XX e reinou absoluto a partir do novo milênio, juntamente com a hegemonia unipolar dos Estados Unidos, depois da debacle da União Soviética.
O liberalismo econômico clássico adquiriu nova forma desde os anos oitenta do século XX e reinou absoluto a partir do novo milênio, juntamente com a hegemonia unipolar dos Estados Unidos, depois da debacle da União Soviética.
Essa nova cara do liberalismo que se tornou hegemônico é o neoliberalismo, uma etapa bem mais agressiva do capital financeiro especulativo, do rentismo. Nesse período mudou-se drasticamente a face do mundo, não só no aspecto econômico.
Como também na geopolítica mundial, nas relações sociais, assim como entre o monopólio dessa nova fase do capital e as estruturas de poder que determinam os rumos entre as nações e nas relações políticas dentro dos Estados nacionais.
O monopólio do capital parasitário alterou radicalmente o espírito da atividade política, subvertendo-a aos seus interesses estratégicos, determinando também outras ideias, concepções, nas relações sociais provocando imensa regressão nos sentimentos coletivos e individuais nas comunidades.
Nas primeiras décadas do século XXI testemunhamos a quintessência do individualismo, da competição desenfreada nas sociedades. Tantas modificações profundas foram acompanhadas por uma massificante argumentação ideológica e midiática, com o objetivo de se fazer incontestável a mundialização do capital rentista e a ideia do indivíduo globalizado na condição de força de trabalho móvel.
Mas as crises financeiras da Nova Ordem mundial abateram as ilusões sobre o reinado do capital parasitário, do fim da História profetizado pelo guru do neoliberalismo, o nipo-americano Francis Fukuyama.
O surgimento de outra ordem multipolar, com o crescente protagonismo dos BRICS, começou a abalar a hegemonia unipolar dos EUA sequenciando conflitos em várias partes do planeta.
Assim como a exacerbada apologia ao Mercado e suas formas egocêntricas de como os cidadãos deveriam tratar os demais e a si próprios fomentaram uma crise social, e de caráter individual, sem precedentes no mundo.
A relevância das identidades culturais e do sentimento nacional coletivo, da união nacional, passou a tornar-se algo premente entre os povos. O mundo começa a entrar em nova etapa Histórica. O Brasil tem destacado papel de liderança solidária nesses novos tempos. Exatamente por isso sofre intenso processo de desestabilização.
Leia mais sobre temas da
atualidade: http://migre.me/kMGFD
Acesse https://www.facebook.com/LucianoSiqueira65/
Nenhum comentário:
Postar um comentário