Cena expressiva de um mundo em decadência
Luciano Siqueira, no Blog da Folha
Nos Estados Unidos, onde participa hoje da Assembleia Geral da ONU, Michel Temer ontem se encontrou com o presidente Donald Trump e posou sorridente para um grupo de fotógrafos pouco interessados e cumprindo mera missão profissional.
A cena por si mesma diz muito, retrato fiel de um mundo em que a decadência.
Trump, eleito presidente da ainda maior potência militar do globo em circunstâncias muito peculiares, exerce sua missão num misto de comportamento atabalhoado, agressivo e inconsequente.
O traço mais marcante da situação atual é a aceleração — sob o caldo de cultura de uma crise econômica e social estrutural do sistema capitalista — da transição da atual conformação de forças sob domínio unipolar norte-americano para uma nova ordem multipolar, na qual ganham expressão crescente a República Popular da China e a Federação Russa e, liderando a Comunidade Europeia, a Alemanha.
Temer, no exercício de um cargo a que foi içado através de um golpe institucional, no triste papel de energúmeno e impostor, como que prestando contas de sua agenda neocolonialista e regressiva de direitos e conquistas.
No concerto internacional, nos dois governos Lula e no primeiro governo Dilma, em sequência, o Brasil alcançou lugar de destaque — fruto de uma política externa altiva e proativa, seja como catalisador natural da conjugação de nações do subcontinente sul americano e da América Central, seja como protagonista da diversificação das relações comerciais e diplomáticas à margem das imposições dos EUA e da Comunidade Europeia.
Agora, há pouco mais de um ano, Temer e seu grupo, obedientes depositários de interesses manipulados desde Wall Street e Washington, rebaixa nosso país à vergonhosa condição de republiqueta subjugada.
Tempo tenebroso esse, que vivemos no mundo e no Brasil. Mas que a compreensão precisa da evolução da realidade concreta e das contradições inerentes ao sistema imperante mantém acesa a chama da esperança e impulsiona democratas e progressistas de todas as partes à luta emancipatória.
A cena armada em torno do encontro desses dois símbolos da decadência — Trump e Temer - há de servir de incentivo à resistência que aqui, nos EUA e mundo afora, sob diferentes formas e circunstâncias, vem gestando novo ciclo de transformações libertárias de nações e povo subjugados.
Luciano Siqueira, no Blog da Folha
Nos Estados Unidos, onde participa hoje da Assembleia Geral da ONU, Michel Temer ontem se encontrou com o presidente Donald Trump e posou sorridente para um grupo de fotógrafos pouco interessados e cumprindo mera missão profissional.
A cena por si mesma diz muito, retrato fiel de um mundo em que a decadência.
Trump, eleito presidente da ainda maior potência militar do globo em circunstâncias muito peculiares, exerce sua missão num misto de comportamento atabalhoado, agressivo e inconsequente.
O traço mais marcante da situação atual é a aceleração — sob o caldo de cultura de uma crise econômica e social estrutural do sistema capitalista — da transição da atual conformação de forças sob domínio unipolar norte-americano para uma nova ordem multipolar, na qual ganham expressão crescente a República Popular da China e a Federação Russa e, liderando a Comunidade Europeia, a Alemanha.
Temer, no exercício de um cargo a que foi içado através de um golpe institucional, no triste papel de energúmeno e impostor, como que prestando contas de sua agenda neocolonialista e regressiva de direitos e conquistas.
No concerto internacional, nos dois governos Lula e no primeiro governo Dilma, em sequência, o Brasil alcançou lugar de destaque — fruto de uma política externa altiva e proativa, seja como catalisador natural da conjugação de nações do subcontinente sul americano e da América Central, seja como protagonista da diversificação das relações comerciais e diplomáticas à margem das imposições dos EUA e da Comunidade Europeia.
Agora, há pouco mais de um ano, Temer e seu grupo, obedientes depositários de interesses manipulados desde Wall Street e Washington, rebaixa nosso país à vergonhosa condição de republiqueta subjugada.
Tempo tenebroso esse, que vivemos no mundo e no Brasil. Mas que a compreensão precisa da evolução da realidade concreta e das contradições inerentes ao sistema imperante mantém acesa a chama da esperança e impulsiona democratas e progressistas de todas as partes à luta emancipatória.
A cena armada em torno do encontro desses dois símbolos da decadência — Trump e Temer - há de servir de incentivo à resistência que aqui, nos EUA e mundo afora, sob diferentes formas e circunstâncias, vem gestando novo ciclo de transformações libertárias de nações e povo subjugados.
E a tormenta
degradante que ora agride a nação brasileira adiante será superada por ampla, e
plural convergente aglutinação de forças progressistas.
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