Quando acreditar faz a diferença
Luciano Siqueira
Refiro-me aos do meu time, da minha geração, do meu campo de forças políticas, aos que lutam por um Brasil soberano, democrático e socialmente justo. Se o horizonte é tênue, a escuridão predomina e se prenuncia a regressão em toda medida, como reagir?
Sem querer tergiversar, o bom da vida é que nada verdadeiramente importante segue em linha reta. Há obstáculos, contingências várias e resistências a contornar e a vencer.
Como as águas de um rio com destino ao mar: quando longo é o percurso, há até momentos de aparente "desistência", em trechos castigados por um período de estiagem severa. Entretanto, o curso natural prossegue até o seu destino.
Como ensina o poeta, "navegar é preciso, viver não é preciso": antes e, sobretudo, hoje, com tecnologias sempre renovadas, é possível navegar com alta precisão em direção ao destino estabelecido; porém a vida que se vive verdadeiramente não obedece a instrumentos de precisão, guarda sempre uma boa margem de imprevisibilidade.
É assim que o Brasil chega ao final da segunda década do século constrangido a um governo central de extrema direita, na conta-mão da História!
Tempo difícil, sem dúvida. Mas prenhe de possibilidades no que se refere a compreender como aqui chegamos, que caminhos será possível percorrer para reverter a situação adiante, de que modo se poderá renovar a luta comum e alcançar novas conquistas.
A História é assim, aqui e alhures. Basta anotar que a superação do feudalismo pelo capitalismo levou cerca de três séculos, entre avanços e recuos, idas e vindas, até que o “novo” enfim superou o “velho”.
Será assim com o capitalismo, que resiste através de múltiplos mecanismos, sofisticadas artimanhas econômicas, ideológicas e militares, porém será inevitável soçobrar diante da sociedade nova, o socialismo.
Nesse sentido, o governo que está prestes a se iniciar no Brasil não haverá de ser eterno, não ultrapassando o limite constitucional dos quatro anos — tempo para que nova onda renovadora venha a prevalecer. Se lutarmos por isso.
Luciano Siqueira
Refiro-me aos do meu time, da minha geração, do meu campo de forças políticas, aos que lutam por um Brasil soberano, democrático e socialmente justo. Se o horizonte é tênue, a escuridão predomina e se prenuncia a regressão em toda medida, como reagir?
Sem querer tergiversar, o bom da vida é que nada verdadeiramente importante segue em linha reta. Há obstáculos, contingências várias e resistências a contornar e a vencer.
Como as águas de um rio com destino ao mar: quando longo é o percurso, há até momentos de aparente "desistência", em trechos castigados por um período de estiagem severa. Entretanto, o curso natural prossegue até o seu destino.
Como ensina o poeta, "navegar é preciso, viver não é preciso": antes e, sobretudo, hoje, com tecnologias sempre renovadas, é possível navegar com alta precisão em direção ao destino estabelecido; porém a vida que se vive verdadeiramente não obedece a instrumentos de precisão, guarda sempre uma boa margem de imprevisibilidade.
É assim que o Brasil chega ao final da segunda década do século constrangido a um governo central de extrema direita, na conta-mão da História!
Tempo difícil, sem dúvida. Mas prenhe de possibilidades no que se refere a compreender como aqui chegamos, que caminhos será possível percorrer para reverter a situação adiante, de que modo se poderá renovar a luta comum e alcançar novas conquistas.
A História é assim, aqui e alhures. Basta anotar que a superação do feudalismo pelo capitalismo levou cerca de três séculos, entre avanços e recuos, idas e vindas, até que o “novo” enfim superou o “velho”.
Será assim com o capitalismo, que resiste através de múltiplos mecanismos, sofisticadas artimanhas econômicas, ideológicas e militares, porém será inevitável soçobrar diante da sociedade nova, o socialismo.
Nesse sentido, o governo que está prestes a se iniciar no Brasil não haverá de ser eterno, não ultrapassando o limite constitucional dos quatro anos — tempo para que nova onda renovadora venha a prevalecer. Se lutarmos por isso.
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