Alberto Burri
Minhas
supostas intimidades nas redes sociais
Luciano Siqueira
Não sou poeta, apenas gosto e me alimento de poesia. Talvez por isso conste no livro alusivo ao 14º Congresso do PCdoB, na relação dos dirigentes eleitos, a referência de que sou médico e poeta.
Médico, porque formado em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco. Porém fora de atividade; logo, não propriamente um profissional.
No lugar de “poeta”, talvez coubesse, com muita boa vontade, “escritor”, tão somente porque escrevo em média três artigos ou crônicas por semana, tenho dois livros de coletâneas publicados e textos meus em dois outros livros de crônicas de diversos autores pernambucanos, além da colaboração eventual com sites e jornais impressos.
Pois bem, como amante da poesia, sempre publiquei poemas ou trechos de poemas em meu blog (www.lucianosiqueira.blogspot.com). O mesmo faço de vez em quando no perfil e na página no Facebook (www.facebook.com/lucianosiqueira65). Ou reproduzo canções que considero verdadeiras pérolas da MPB.
E ao descobrir o stories do Instagram (instagram.com/lucianosiqueira65) e o status no WhatsApp, divirto-me fazendo cards contendo frases soltas atribuídas a algum autor, conhecido ou não, e versos que contêm alguma beleza plástica e sonora ou o dom de instigar quem os lê.
Mas quem escreve algo e frequenta as redes, sempre está sujeito a interpretações dos leitores. Daí ser relativamente frequente alguém me perguntar o que estou “querendo dizer” com os versos de fulano, a frase de sicrano ou simplesmente com a foto escolhida como ilustração.
Se digo que nada mais fiz do que dividir com os que me seguem uma imagem ou um fragmento de texto por puro deleite, o que é verdade, quase ninguém acredita.
Ora, as redes sociais e o aplicativo WhatsApp existem para a exibição pública de ideias e sentimentos – de preferência a intimidade de cada um. É o que muita gente pensa.
Quem me segue no Instagram, no Twitter (twitter.com/lucianoPCdoB) e no Facebook, e mesmo acessa o meu blog e o canal ‘Luciano Siqueira opina’ no YouTube (youtube.com/lucianosiqueira65) está ali não apenas interessado nas minhas opiniões ou no registro de fatos relevantes. Aguarda atentamente a revelação de algo íntimo.
Essa é a conclusão inevitável, tal a insistência com que me pedem para esclarecer o que supõem esteja “por trás” do que postei...
Perdão, Senhor, meus seguidores não sabem o que fazem... Não percebem que estão diante de um tímido crônico e incurável, que jamais terá o mesmo ímpeto com que expõe opiniões, se instado a fazer revelações estritamente pessoais. Nem mesmo a preferência por destilados, quando bebe alguma coisa para aquecer ou relaxar...
Luciano Siqueira
Não sou poeta, apenas gosto e me alimento de poesia. Talvez por isso conste no livro alusivo ao 14º Congresso do PCdoB, na relação dos dirigentes eleitos, a referência de que sou médico e poeta.
Médico, porque formado em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco. Porém fora de atividade; logo, não propriamente um profissional.
No lugar de “poeta”, talvez coubesse, com muita boa vontade, “escritor”, tão somente porque escrevo em média três artigos ou crônicas por semana, tenho dois livros de coletâneas publicados e textos meus em dois outros livros de crônicas de diversos autores pernambucanos, além da colaboração eventual com sites e jornais impressos.
Pois bem, como amante da poesia, sempre publiquei poemas ou trechos de poemas em meu blog (www.lucianosiqueira.blogspot.com). O mesmo faço de vez em quando no perfil e na página no Facebook (www.facebook.com/lucianosiqueira65). Ou reproduzo canções que considero verdadeiras pérolas da MPB.
E ao descobrir o stories do Instagram (instagram.com/lucianosiqueira65) e o status no WhatsApp, divirto-me fazendo cards contendo frases soltas atribuídas a algum autor, conhecido ou não, e versos que contêm alguma beleza plástica e sonora ou o dom de instigar quem os lê.
Mas quem escreve algo e frequenta as redes, sempre está sujeito a interpretações dos leitores. Daí ser relativamente frequente alguém me perguntar o que estou “querendo dizer” com os versos de fulano, a frase de sicrano ou simplesmente com a foto escolhida como ilustração.
Se digo que nada mais fiz do que dividir com os que me seguem uma imagem ou um fragmento de texto por puro deleite, o que é verdade, quase ninguém acredita.
Ora, as redes sociais e o aplicativo WhatsApp existem para a exibição pública de ideias e sentimentos – de preferência a intimidade de cada um. É o que muita gente pensa.
Quem me segue no Instagram, no Twitter (twitter.com/lucianoPCdoB) e no Facebook, e mesmo acessa o meu blog e o canal ‘Luciano Siqueira opina’ no YouTube (youtube.com/lucianosiqueira65) está ali não apenas interessado nas minhas opiniões ou no registro de fatos relevantes. Aguarda atentamente a revelação de algo íntimo.
Essa é a conclusão inevitável, tal a insistência com que me pedem para esclarecer o que supõem esteja “por trás” do que postei...
Perdão, Senhor, meus seguidores não sabem o que fazem... Não percebem que estão diante de um tímido crônico e incurável, que jamais terá o mesmo ímpeto com que expõe opiniões, se instado a fazer revelações estritamente pessoais. Nem mesmo a preferência por destilados, quando bebe alguma coisa para aquecer ou relaxar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário