30 setembro 2019

Crônica do cotidiano


Preciosa descoberta
Luciano Siqueira

Compro muito pouco uísque. Comumente ganho de presente — nos fins de ano e em outras ocasiões.

Compro pouco porque consumo pouco. Apesar de ser a minha bebida predileta.

Bebo em casa, vendo um filme ou lendo ou escrevendo. Quem bebe em casa não costuma se embriagar. Pelo menos a minha experiência é essa.

Pois bem. Recentemente, necessitado de reabastecer o estoque (exaurido) do bom malte, me deparei com preços proibitivos.

Melhor aguardar alguma promoção ou me contentar com um produto menos qualificado.

Mas eis que num armário no cantinho da cozinha descobri ocultas duas garrafas esquecidas e preciosas, presentes recebidos há algum tempo: um Dimple 15 anos e um Chivas 12 anos.

Como e por que estiveram tanto tempo relegadas ali, não sei.

Talvez resquício de um velho hábito de criança. Propositadamente “esquecia” em algum lugar aquela edição de Flash Gordon ou Tarzan, ou três ou quatro Estampas Eucalol tidas como raras, só para me dar o prazer de uma “surpresa” futura, ao achá-los em alguma gaveta improvável.

Por agora, vale o bom proveito de tão prazerosa descoberta.

— Com apenas dois cubos de gelo, por favor.
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