Era
uma vez uma grande mídia vitoriosa após os anos de jornalismo de guerra quando,
finalmente, conseguiu engrenar a agenda liberal das privatizações e reformas
pós-impeachment. Depois do modo Alarme, agora era chegada hora da
autorregulação tranquila, com operações semióticas de naturalização de eventos
eventualmente negativos como, por exemplo, as bizarrices da guerra
criptografada de Bolsonaro. Mas os violentos conflitos no Chile e o agravamento
da catástrofe ambiental do óleo nas costas do Nordeste fizeram o jornalismo
corporativo entrar numa saia justa e acender o sinal amarelo: voltar ao modo
Alarme – abre seu kit semiótico de manipulação de fotos, imagens e
vídeos: contaminações metonímicas, dessimbolização e uma novidade apontada pelo
jornalista Ricardo Kotscho: o “jornalismo drone”. https://bit.ly/2BUViwJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário