A equipe econômica
apresentou medidas de combate ao coronavírus, mas nenhuma delas contempla os
trabalhadores informais
Em meio a uma crise econômica e social, causada pelo novo
coronavírus, o secretário especial de Produtividade, Emprego e
Competitividade, Carlos da Costa, afirmou nesta segunda-feira que a questão
mais importante para o trabalhador informal é a continuidade de oportunidades
para trabalhar.
CartaCapital
Carlos participou de uma coletiva de imprensa junto do ministro da Economia,
Paulo Guedes. A equipe econômica
anunciou a injeção de 147,6 bilhões de reais na economia para medidas de
combate ao coronavírus, mas nenhuma delas contempla os
trabalhadores informais.
“Essa liberação bastante
elevada de recursos vai para economia e a gente acredita que essa liberação vai
atenuar o impacto da crise sobre a atividade econômica e portanto vai garantir
que o trabalhador informal não tenha o mesmo impacto que ele teria”, justificou
Carlos.
Segundo os dados mais
recentes, a taxa de informalidade atinge 40,7% da população ocupada, o que
representa um contingente de 38,3 milhões de trabalhadores informais no país.
Na
mesma coletiva Guedes aproveitou para defender uma agenda de reformas em
tramitação no Congresso Nacional, que, segundo ele, dará “espaço fiscal” para o
governo atuar contra a proliferação da doença.
[Ilustração: Sindpetro]
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