Entre eles impeachment já é uma hipótese
Leio no Valor Econômico e
transcrevo:
O fundador e presidente da Eurasia Group,
Ian Bremmer, cogitou pela primeira vez, ao falar dos impactos da pandemia de
coronavírus no mundo emergente, um cenário de impeachment de Jair Bolsonaro no
Brasil. Em mensagem semanal aos clientes e contatos da consultoria de risco
político, distribuída ontem, Bremmer dedica parte do texto para uma análise dos
reflexos da covid-19 sobre as respostas de países em desenvolvimento à
emergência sanitária. No caso do Brasil, menciona que Bolsonaro tem feito
campanha contra governadores defensores do isolamento social e acusado a mídia
de incitar o pânico na sociedade. “Ele diminuiu a importância do vírus, dizendo
que as escolas deveriam ser abertas porque crianças não estão em risco e que as
pessoas deveriam voltar à sua vida cotidiana”, escreve. Bremmer explica aos
seus leitores que, como nos Estados Unidos, o sistema político no Brasil é
“fortemente descentralizado”, mas avalia que as declarações do presidente
brasileiro minam a eficácia das medidas adotadas por administrações estaduais.
Ele, então, alerta: “O avanço da doença, que sobrecarrega o sistema de saúde,
recairá solidamente sobre os ombros de Bolsonaro - arriscando o desenrolar de
sua aliança reformista no Congresso e potencialmente até levando ao seu próprio
impeachment.”
Nas redes sociais, Bremmer tem sido crítico do
modo como o presidente Bolsonaro está lidando com a crise. No domingo, ele
tuitou que nunca viu “um nível de irresponsabilidade” tão grande em líderes
democraticamente eleitos e que “Bolsonaro faz [Donald] Trump parecer Churchill”
no enfrentamento ao coronavírus, mas não havia usados os próprios relatórios de
sua empresa para fazer esse tipo de advertência.
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