20 setembro 2020

Palavra de poeta


Pânico
Marcelo Mário de Melo

Sou o medo em teia extrema
implodindo as estruturas
o terror que arranca a pele
implanta vias escuras
a paralisia o gelo
o punhal das amarguras.

[Ilustração: Paul Klee]

Viver em quarentena é um desafio https://bit.ly/2Xm2lK5

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