14 dezembro 2020

Palavra de poeta

Dia 11 de dezembro de 2020: um dia que ficará marcado em minha memória, como um dos mais tristes de minha história — pessoal, afetiva e política. O dia em que perdi Tereza — minha prima-irmã, companheira de várias lutas, desde pequenininha (ela nasceu apenas 6 meses antes de mim) pelejando pelo que pensávamos ser o “lado do bem”. Que ela tenha seguido e esteja em paz!

Tereza – uma força da natureza

Chico de Assis


Um vendaval de tristeza
me traz notícia
da passagem de Tereza.

Foram tantas nossas lutas
desde crianças ligados
em aventuras infanto-juvenis

(ei, Tereza, vamos fazer um filme?)
que a memória me falha
e a poesia desiste

de encontrar o verso
que sintetize com certeza
a dimensão de sua grandeza.

Talvez porque não haja palavra
nas cercanias do que foi apenas amor
capaz de alcançar
a dimensão dessa dor!

Um comentário:

  1. Homenagem mais que sincera. Saudade é a palavra que fica. Que ela tenha muita luz em seu caminho.😘😘

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