08 fevereiro 2021

História viva

O poeta e amigo, ex-colega de prisão na ditadura militar Chico de Assis, me envia essa matéria publicada no site LeiaJá há tempo https://bit.ly/3rrBFnY e que vale ver agora:

Luciano Siqueira: um líder estudantil contra a repressão

Vice-prefeito viveu na clandestinidade na ditadura, mas não conseguiu fugir da prisão

 

Vice-prefeito da cidade do Recife, Luciano Siqueira (PCB) foi um jovem voluntário do movimento da cultura popular no ano do Golpe militar em 1964. Com apenas 15 anos de idade viu o regime democrático brasileiro ruir por longos anos. Ainda jovem, se filiou ao PCB [na verdade, PCdoB]. Foi perseguido na Faculdade de Medicina e teve que viver na clandestinidade. 

“Os nomes chegaram na faculdade para serem cassados. Fui para o anfiteatro de anatomia, onde 200 e poucos alunos estavam. Lá eu fiz um discurso, li aquela lista explicando a turma do primeiro ano de medicina o que era cada um de nós. Antes disso eu tive a iniciativa de pegar o giz e escrever no quadro negro: “Não aceitaremos as cassações”. A turma se levantou aos gritos”, lembrou o comunista. 

Junto com sua mulher, Luci, viveu na clandestinidade e sobreviveu como vendedor de roupa pelo Nordeste. “Nós vivemos na população mais pobre das regiões como Campinha Grande Maceió e o Sertão de Alagoas, porém tínhamos uma renda suficiente para sobrevivermos e ainda ajudar financeiramente o partido, sabíamos que podíamos ser presos e torturados a qualquer momento”, disse. Veja a matéria completa incluindo vídeo https://bit.ly/3rrBFnY 

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