O poeta e amigo, ex-colega de prisão na ditadura militar Chico de Assis, me envia essa matéria publicada no site LeiaJá há tempo https://bit.ly/3rrBFnY e que vale ver agora:
Luciano
Siqueira: um líder estudantil contra a repressão
Vice-prefeito viveu na clandestinidade na
ditadura, mas não conseguiu fugir da prisão
Vice-prefeito
da cidade do Recife, Luciano Siqueira (PCB) foi um jovem voluntário do
movimento da cultura popular no ano do Golpe militar em 1964. Com apenas 15
anos de idade viu o regime democrático brasileiro ruir por longos anos. Ainda
jovem, se filiou ao PCB [na verdade, PCdoB]. Foi perseguido na Faculdade de Medicina e teve que
viver na clandestinidade.
“Os nomes chegaram na faculdade para serem cassados. Fui para o
anfiteatro de anatomia, onde 200 e poucos alunos estavam. Lá eu fiz um
discurso, li aquela lista explicando a turma do primeiro ano de medicina o que
era cada um de nós. Antes disso eu tive a iniciativa de pegar o giz e escrever
no quadro negro: “Não aceitaremos as cassações”. A turma se levantou aos
gritos”, lembrou o comunista.
Junto com sua mulher, Luci, viveu na clandestinidade e sobreviveu como vendedor de roupa pelo Nordeste. “Nós vivemos na população mais pobre das regiões como Campinha Grande Maceió e o Sertão de Alagoas, porém tínhamos uma renda suficiente para sobrevivermos e ainda ajudar financeiramente o partido, sabíamos que podíamos ser presos e torturados a qualquer momento”, disse. Veja a matéria completa incluindo vídeo https://bit.ly/3rrBFnY
Nenhum comentário:
Postar um comentário