Memórias olfativas
Rafaele Ribeiro*
Hoje um amigo me fez ler uma crônica sobre o álcool
em gel e o álcool líquido.
Na pandemia, nós tivemos nossas preferências sobre
quais os melhores pra gente, particularmente, assim como meu amigo, sou adepta
do álcool líquido, cujo odor me fez retomar à memória os meus primeiros passos
na escola.
O ano era 93 e eu estudava na Escola Municipal
Josefa Alves, próxima à minha casa.
Naquela época, as atividades e provas eram
impressas no mimeógrafo.
Para quem não sabe, essa máquina era a copiadora da
década.
A Professora colocava um estêncil (prova/tarefa)
umidificado no álcool, dentro de um rolo que era girado através de uma
manivela.
Então, à medida que o álcool ia secando, mais
álcool era acrescentado no recipiente do mimeógrafo; a finalidade era sempre
escurecer as palavras, desenhos, atividades…deixando tudo muito legível.
Bom, só sei que o cheiro do álcool junto com o
recebimento daquela prova gelada, também esfriava era meu estômago.
Não tinha mais o que fazer: a prova estava na minha
mesa!
*Funcionária pública, cronista
Me senti na escola... Perfeito!
ResponderExcluirMe senti na escola... Perfeito!!
ResponderExcluirAaah.. eu gostava do cheiro do álcool no papel..rsrsrs. O álcool 70º q usamos por conta da pandemia, esse sim, criou uma memória olfativa que dá calafrios.
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