13 junho 2022

Crônica da segunda-feira

Robô consciente e sensível, será?

Luciano Siqueira

 

Estou entre os que se beneficiam das modernas tecnologias. Moderadamente, entretanto, porque no fundo ainda trago traços de resistência próprios da minha geração.

Porém não sou dos mais atrasados, pois me informo e me comunico diariamente pela internet. 

Jornais impressos já dispensei, embora livros sigo fiel aos feitos de papel.

De quebra, escrevo um blog diário há mais de 15 anos, frequento o Twitter, o Facebook e o Instagram e alimento semanalmente o canal 'Luciano Siqueira opina' no YouTube.

Mas tem notícias que me assustam e me confundem. Como essa de que o Google dispensou um engenheiro que andou dizendo por aí que o robô de bate papo do grupo de tecnologia se tornou “autoconsciente".

Ficção científica? Nada disso, verdade material palpável e presente entre os envolvidos no tal bate-papo. Pelo menos é o que assevera o tal engenheiro.

A partir daí, a polêmica comeu no centro. Fala-se que o robô estaria provido de um tipo de percepção “refinada” para sentimentos.

Quais os limites técnicos e éticos da tal inteligência artificial? Não sei, nem estou a fim de saber agora porque concentro minhas energias em preocupações e tarefas do mundo real.

Veja: A poesia em seus lugares e cores https://bit.ly/3BKdwhd

Ou pelo menos da realidade concreta na qual nasci, cresci e já chego na reta final, própria da sétima década de existência.

Quando a turma do Vale do Silício chegar a uma conclusão minimamente razoável, prometo me informar a respeito e até me beneficiar, se possível, dessa dita inteligência artificial que para mim ainda é, em grande parte, mal-assombrada.

Porém não deixo de anotar aqui, à distância, indignado, meu protesto pela demissão do dito engenheiro visionário. Afinal, em tempo de meta verso, nada deveria parecer estranho ou proibido — desde que não interfira na privacidade alheia.

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Nem tudo o que reluz é ouro https://bit.ly/3n47CDe     

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