Datafolha: Lula chega à última semana de
campanha com 47% do votos e 14 pontos à frente de Bolsonaro, que tem 33%
Distância
entre os dois líderes era de 12 pontos percentuais há uma semana. Ciro Gomes
tem 7% e Simone Tebet, 5%
O Globo
A dez dias das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança da corrida presidencial, segundo a nova pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira, e tem 47% das intenções de voto no primeiro turno. O atual detentor do cargo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), está agora 14 pontos percentuais atrás e tem 33%. Ciro Gomes (PDT) tem 7% e está tecnicamente empatado com Simone Tebet (MDB), que soma 5%.
A candidata Soraya Thronicke (União Brasil), que na semana passada
alcançava 2% das intenções de voto, agora tem 1%. Os demais candidatos não
pontuaram. Brancos e nulos continuam em 4%, enquanto o percentual de eleitores
que dizem não saber em quem votar segue em 2%.
Ainda segundo o Datafolha, mais da metade do eleitorado (52%) não
votaria em Bolsonaro de jeito nenhum. Os que dizem não votar em Lula (PT) são
39%. Em relação à pesquisa anterior, de 15 de setembro, Bolsonaro oscilou um
ponto para baixo e o petista oscilou um ponto para cima.
Na simulação de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista é escolhido por 54% dos eleitores, contra 38% que optam por apoiar a reeleição do atual presidente, mesmo placar de sete dias atrás.
O Datafolha entrevistou presencialmente 6.754
eleitores de todo o país entre os dias 20 e 22 de setembro. A pesquisa tem
margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos. Está registrada
na Justiça Eleitoral com o código BR-04180/2022.
A campanha de Lula reforçou a busca pelo
chamado “voto útil” com o objetivo de conquistar a vitória já no primeiro
turno. O ex-presidente ganhou o apoio de ex-candidatos ao Planalto e
também de alguns expoentes do PDT, partido de Ciro Gomes. O ex-ministro subiu o tom contra Lula por causa das
investidas da campanha petista para demover seus apoiadores.
Na TV, Lula também veiculou mais de uma vez
na última semana vídeo em que explora declarações autoritárias e controversas
de Bolsonaro. O presidente foi criticado por se portar como candidato durante
viagens oficiais como chefe de Estado à Inglaterra e aos Estados Unidos.
Em discurso na Assembleia-Geral das Nações
Unidas (ONU), na terça-feira, Bolsonaro criticou Lula sem citá-lo nominalmente e
disse que seu governo “extirpou a corrupção sistêmica que existia no país”.
Depois do evento, reuniu apoiadores e ministros em uma churrascaria,
onde voltou a se referir a si mesmo como “imbrochável”. O adjetivo já havia sido
usado pelo presidente durante evento nas celebrações do 7 de Setembro.
Veja: De poeta para poeta
em defesa da democracia https://bit.ly/3DLZpMN
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