Mais um na OTAN
Finlândia na Otan e o “tiro pela culatra”
Wevergton Brito/Vermelho www.vermelho.org.br
Nesta
terça-feira (4) a Finlândia concluiu o processo de adesão à Otan, tornando-se o
31º país membro da aliança. A Federação Russa reagiu afirmando que “isto não pode
deixar de afetar a natureza das relações bilaterais com aqueles Estados que se
tornam novos membros da aliança. A aliança é uma estrutura não amigável e em
muitos aspectos hostil à Rússia e seremos forçados a tomar contramedidas”. Segundo alguns analistas, a culpa pela entrada da
Finlândia é do presidente russo Vladimir Putin e de sua Operação Militar
Especial na Ucrânia, que teria sido “um tiro pela culatra”, pois fortaleceu a
aliança. Análise rasa, pois a Otan aumenta incessantemente seu número de
membros desde o fim da Guerra Fria. Em 1991, 15 países faziam parte da aliança
e até então a “grande ameaça”, que segundo a propaganda atlantista justificaria
a existência da Otan, era o “Pacto de Varsóvia”. Contudo, a tal “ameaça” acabou
e mesmo assim o número de países membros da Otan foi crescendo, sem qualquer
justificativa, até chegar a 30, aproximando-se cada vez mais das fronteiras da
Federação Russa que hoje é um país cercado pela Otan. O argumento do “tiro pela
culatra” lembra o pretexto do sequestrador que espanca sua vítima com a
desculpa de que ela tentou escapar do cativeiro.
Eurocentrismo
decadente em um mundo dividido https://bit.ly/3lfaMGb
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