Uma tendência que persiste
Luciano Siqueira
Qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais na Argentina, em novembro próximo, no segundo turno entre Sergio Massa (Unión por la Partia) e Javier Milei (La Libertad Avanza), estará confirmada mais uma expressão da ultradireita no subcontinente sul-americano, na figura odiosa de Milei.
Mesmo sofrendo derrotas eleitorais, uma corrente que segue esperneando e na contra-ofensiva.
Também em outras partes do mundo.
O fenômeno tem base objetiva na persistência do neoliberalismo — o capitalismo dos nossos dias — ultraconcentrador da renda e da riqueza e excludente da imensa maioria dos que dependem do próprio trabalho.
Modelo econômico que, por sua natureza, rejeita o debate (por não ter o que oferecer) e aposta na mistificação ultraconservadora traduzida num anticomunismo recidivo e na pauta de costumes.
No Brasil, as eleições municipais que se aproximam serão o próximo campo de batalha, onde o chamado bolsonarismo pretende recuperar força eleitoral mirando a disputa presidencial de 2016.
Na agenda da reconstrução nacional esse fenômeno não pode ser subestimado.
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