28 setembro 2024

Mercado de trabalho se amplia

Desemprego continua em queda e chega a 6,6%, menor nível da série histórica
“Vão dizer que é sorte, mas é só trabalho”, reagiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais
Iram Alfaia/Vermelho  

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nessa sexta-feira (27) que a taxa de desemprego caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024. Trata-se do menor índice de toda a série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.

De acordo com o IBGE, são mais 502 mil pessoas que ingressaram no mercado de trabalho no trimestre e 1,1 milhão acumulados no ano.

São ainda 7,3 milhões de brasileiros desempregados, mas a população ocupada alcançou 102,5 milhões de pessoas, crescendo 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,9% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.

O número de empregados no setor privado chegou a 52,9 milhões, novo recorde da série iniciada em 2012, com altas de 1,7% (mais 882 mil pessoas) no trimestre e de 4,9% (mais 2,5 milhões de pessoas) no ano.

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O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 38,6 milhões, mais um recorde.

Houve alta de 0,8% (mais 317 mil pessoas) no trimestre e de 3,8% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (14,2 milhões) também foi recorde, com altas de 4,1% (mais 565 mil pessoas) no trimestre e de 7,9% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) e de empregadores (4,3 milhões).

Já o número de empregados no setor público (12,7 milhões) foi recorde, subindo 1,8% (221 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (523 mil pessoas) no ano.

Repercussão

“Mais uma boa notícia para o mercado de trabalho e os empregos no Brasil: a taxa de desemprego em agosto deste ano foi a menor de toda a série histórica da Pnad, iniciada em 2012, e temos mais de 102 milhões de pessoas empregadas. Vão dizer que é sorte, mas é só trabalho”, reagiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais.

Para o vice-líder do governo na Câmara, Daniel Almeida (PCdoB-BA), o atual índice é histórico não só no nível da taxa de desocupação, mas também dos trabalhadores ocupados. “Um marco da reconstrução econômica que devolve dignidade ao nosso povo. Menor número de desempregados desde 2015! O Brasil está no caminho certo”, comemora.

“A economia segue dando mostras de crescimento forte. O desemprego atingiu o menor nível desde 2012, segundo a Pnad. Até o BC já admite que o Brasil vai crescer 3,2% este ano. A renda das famílias também cresce, a inflação está sob controle. Deixa o Lula trabalhar!”, afirma o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

“Grandes feitos de um governo que pensa e trabalha pela população. Mais empregos é mais economia e mais dignidade ao povo brasileiro!”, festeja a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) também observa dois importantes índices da economia brasileira. “Além da projeção do PIB, que subiu para 3,2%, atingimos a menor taxa de desemprego para agosto desde 2012, com 6,6%. Isso é resultado do compromisso do governo federal com uma economia que gera emprego, melhores salários e oportunidades para todos”, avalia.

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