Nefasta compra por impulso
Luciano
Siqueira
A Black Friday — promoção de vendas destinada a recuperar parcela do consumo — surgiu na Califórnia norte-americana nos anos 70 e no Brasil acontece desde 2010.
Verdadeiro festival de ofertas a preços supostamente baixos.
Na verdade não há certeza disso, tanto que o PROCON recebe inúmeras
queixas de falsa promoção praticamente em todas as cidades brasileiras de certo
porte.
Uma marca nociva da promoção é o estímulo à compra por impulso — que,
como se sabe se configura como verdadeira doença coletiva.
Você não precisa de determinado produto, às vezes até útil, porém sem
nenhuma aplicabilidade ao seu cotidiano. Assim mesmo, mediante propaganda
envolvente na TV e nas redes digitais, termina adquirindo.
Pior ainda para quem sofre de TCC (transtorno de compulsão por compras),
que se vê terrivelmente estimulado.
Mas é óbvio que a lógica capitalista nada tem a ver com a saúde
coletiva. Importa escoar produtos estocados para reativar a produção e, por
conseguinte, a extração da mais-valia e do lucro.
Simples assim.
Leia sobre big techs & trabalho vulnerável https://lucianosiqueira.blogspot.com/2024/10/poderosas-e-vulneraveis.html
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