Uma crônica que exala sensibilidade e emoção, o amigo-irmão Waldir Pedrosa nos envia por e-mail. Veja m trecho:
Viver dá trabalho, é duro e por vezes não se encontra reconhecimento na vida, que nem sempre é justa como se espera.
Um outro amigo meu, médico, militante de esquerda, sofreu o pão que o diabo amassou nas mãos da repressão. Foi cassado, submetido à tortura, sua e de sua esposa, foi preso político por vários anos.Um dia, ao adentrar o campus da Universidade Federal de Pernambuco, encontrei-o sentado no pátio da Faculdade de Medicina sozinho, em um banco de pedra. Fomos envolvidos pela emoção muito forte do reencontro e meus olhos marejaram como os dele, contudo lembro até hoje do seu sorriso largo e calmo. Havia sido solto há poucos dias, ali estava para saber sua situação estudantil e continuar o curso médico.Homem de uma inteireza sem par, ainda sofreu difamações de seus antigos torturadores. Manteve-se monolítico, íntegro e fiel ao sentido basilar do seu ideal que era o de ser agente de transformação e de progresso do mundo no qual estava inserido.
Para ler a crônica na integra clique aqui: http://blogdowaldirpedrosa.blogspot.com/search?q=dois+amigos
E sabe que este também foi o dia em que conheci o amigo do qual já ouvira tanto falar? E que bela lembrança, ter visto a alegria serena do reencontro dos dois!
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