Risco EUA
Dos países ditos emergentes, o Brasil é um dos que mais tem tirado proveito da elevada liquidez internacional. Agora pode ser um dos mais afetados pela ameaça que novamente se verifica de uma crise do setor imobiliário dos EUA, que pode ter seus efeitos espalhados pelo resto do mundo.
A Countrywide Financial, um dos gigantes norte-americanos de créditos hipotecários, anuncia redução de 33% no lucro líquido do segundo trimestre de 2007. Seria o que os analistas chamam de “contaminação” pelos problemas das hipotecas de alto risco, preferencial de grande parte dos especuladores.
A Bolsa de Nova York viu o índice Dow Jones cair em 1,6%. Um “espirro” que repercutiu aqui. A Bovespa, que vinha registrando valorização superior a 30% no ano, chegou a cair perto de 5%, reduzindo a perda para 3,86% no fim do dia. O dólar subiu 1,14%, após ter atingido a mínima dos últimos sete anos. O risco-País subiu 4,14% e os juros futuros seguiram na mesma direção.
É o risco EUA, que deve alertar os que comandam a nossa economia.
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O problema é que mesmo tendo o governo Lula reduzido muito a vulnerabilidade externa de nossa economia, ela ainda depende fundamentalmente do ambiente internacional.
ResponderExcluirRinaldo