Continua na agenda, especialmente dos países com potencial produtivo. A produção de biocombustíveis implica em redução da érea destinada às culturas alimentares? A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) tem um estudo sobre o assunto, lembra nota da Agência Brasil, hoje, com orientações sobre as possibilidades de uso da bioenergia sem comprometer a segurança alimentar.
O representante brasileiro na Organização, José Graziano, observa: “Qualquer atividade econômica traz riscos, e cabe aos governos adotar as medidas regulatórias adequadas para minimizá-los e maximizar as oportunidades.”
A FAO sugere aos governos implantar o zoneamento agrícola impositivo, determinando as culturas apropriadas para cada área, de forma que a desobediência não acarrete apenas a impossibilidade de obter crédito oficial. O incremento das pesquisas seria necessário para potencializar o uso de novas matérias-primas, como a celulose. Mercados, impostos e contratos da cadeia produtiva necessitariam de um marco legal para garantir a inserção da agricultura familiar.
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