. Boa matéria no Diário de Pernambuco de hoje, com declarações de Luciana Santos. Mas o título “Mais ação, menos ideologia”, o lead “Esse é o novo lema do PCdoB, que planeja renovar a legenda e adotar uma ação mais pragmática” e o primeiro parágrafo “O socialismo utópico, ao que parece, será uma bandeira do passado para o PCdoB. Durante o 12º congresso nacional do partido, realizado no último domingo em São Paulo, a cúpula comunista planejou uma guinada da legenda para o campo mais pragmático e menos apegado aos dogmas ideológicos que marcaram a construção do partido” são de uma infelicidade total.
. Refletem uma interpretação equivocada do repórter. Leia o restante do texto:
. Refletem uma interpretação equivocada do repórter. Leia o restante do texto:
. Eleita vice-presidente nacional do partido durante o evento, a ex-prefeita de Olinda e atual secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Luciana Santos, deixou claro que a sigla está tomando novos rumos. "No programa que nós debatemos neste ano procuramos deixá-lo palatável, factível. Deixamos de ter um programa de afirmação de princípios para ter um programa que se rebate na realidade".
. Além de renovar parte da sua direção nacional, o PCdoB elaborou o chamado "Novo Plano de Desenvolvimento Nacional", que, de acordo com Luciana Santos, será a nova diretriz do partido envolvendo a gestão do país. "O grande carro-chefe do nosso programa é a questão nacional. O governo Lula, principalmente no segundo mandato, tem se afirmado mais em relação às ações estruturantes do país. Sendo que o nosso programa quer ir além disso".. Na prática, o partido deve focar a sua linha de atuação no enfrentamento de duas questões delicadas que envolvem o governo do PT: o controle do sistema financeiro e a reforma agrária. A diferença é que, ao contrário dos partidos mais radicais, como PSTU e PSOL, os comunistas pretendem defender mudanças viáveis nesses dois setores. . No caso do sistema financeiro, o esforço será voltado para a tarefa de atenuar a "dependência exagerada da lógica financeira". "Nós ainda somos um país que não tem regras mais rigorosas em relação à realidade praticada no sistema financeiro", reforça a vice-presidente nacional. . Já no combate à concentração de terras, o PCdoB resolveu retirar o setor do agronegócio da lista dos vilões da reforma agrária. "Hoje a gente separa. Na política de desenvolvimento agrário muitos segmentos não são apenas da agricultura familiar, não são pequenos produtores, não são cooperativas. Para nós, os grandes produtores agrícolas também estão dentro do programa de mudança do Brasil". . Em outras palavras, a ideia dos comunistas é que a política agrária do governo federal tenha como foco a desapropriação de terras somente dos latifúndios improdutivos. "A gente está separando a parte industrial da agricultura, que antes nós colocávamos no bolo como se fosse responsável pelo entrave do desenvolvimento nacional. Nós já não consideramos mais isso", reforçou Luciana Santos.
. Além de renovar parte da sua direção nacional, o PCdoB elaborou o chamado "Novo Plano de Desenvolvimento Nacional", que, de acordo com Luciana Santos, será a nova diretriz do partido envolvendo a gestão do país. "O grande carro-chefe do nosso programa é a questão nacional. O governo Lula, principalmente no segundo mandato, tem se afirmado mais em relação às ações estruturantes do país. Sendo que o nosso programa quer ir além disso".. Na prática, o partido deve focar a sua linha de atuação no enfrentamento de duas questões delicadas que envolvem o governo do PT: o controle do sistema financeiro e a reforma agrária. A diferença é que, ao contrário dos partidos mais radicais, como PSTU e PSOL, os comunistas pretendem defender mudanças viáveis nesses dois setores. . No caso do sistema financeiro, o esforço será voltado para a tarefa de atenuar a "dependência exagerada da lógica financeira". "Nós ainda somos um país que não tem regras mais rigorosas em relação à realidade praticada no sistema financeiro", reforça a vice-presidente nacional. . Já no combate à concentração de terras, o PCdoB resolveu retirar o setor do agronegócio da lista dos vilões da reforma agrária. "Hoje a gente separa. Na política de desenvolvimento agrário muitos segmentos não são apenas da agricultura familiar, não são pequenos produtores, não são cooperativas. Para nós, os grandes produtores agrícolas também estão dentro do programa de mudança do Brasil". . Em outras palavras, a ideia dos comunistas é que a política agrária do governo federal tenha como foco a desapropriação de terras somente dos latifúndios improdutivos. "A gente está separando a parte industrial da agricultura, que antes nós colocávamos no bolo como se fosse responsável pelo entrave do desenvolvimento nacional. Nós já não consideramos mais isso", reforçou Luciana Santos.
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