Carlos Alberto dos Santos mergulha na nanotecnologia e esclarece por que ela é importante para a medicina. Como exemplo, ele explica detalhadamente o funcionamento das nanopartículas usadas como contraste em ressonância magnética.
O uso das nanopartículas na ressonância magnética ajuda a localizar tumores muito pequenos, aumentando a chance de cura.
Acima, a identificação de um cisto descoberto no intestino grosso (Foto: American Journal of Roentgenology).
. A literatura sobre a utilização de nanopartículas magnéticas em biomedicina é extensa e pode levar o leitor não especializado a equívocos quanto ao estado da arte. Nas colunas anteriores, mencionadas acima, os conceitos fundamentais foram apresentados de acordo com o estado da arte da pesquisa básica. Mas uma leitura muito cuidadosa tem que ser feita para distinguir os casos em que os resultados foram obtidos em experimentos in vitro daqueles obtidos in vivo. Entre estes, também é importante saber quais foram obtidos em casos clínicos. Por exemplo, é ampla a literatura sobre o uso de nanopartículas magnéticas em tratamentos de câncer por meio da hipertermia, mas até o momento nenhum caso clínico foi relatado na literatura.. Micropartículas magnéticas vêm sendo usadas em diagnóstico e terapia desde o início dos anos 1970. É uma interessante história de desenvolvimento científico e tecnológico, mas não a abordaremos aqui. Vamos considerar aqui tão somente as aplicações de nanopartículas magnéticas. Ou seja, vamos deixar de lado a escala micrométrica (o micrômetro é a milésima parte do metro) e ingressar na escala nanométrica, mil vezes menor do que a micrométrica. Entre as várias aplicações de nanopartículas magnéticas em farmacologia e medicina, a literatura indica que o diagnóstico por imagem e a administração de medicamentos são as mais bem sucedidas.
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