Construção pesada e prá valer
Já estamos bem avançados na folhinha agora que passou a folia do carnaval. Embora seja ano de eleições e a política esquente nos municípios, a preocupação de todos é com o enfrentamento e a derrota da crise externa e a preservação da conjuntura positiva.
Que sabemos o que queremos e sabemos o que fazer, está provado. Um ano atrás o mal estar nos grandes canteiros de obras explodiu em greves e rebeliões. Os trabalhadores agrupados aos milhares, exigiram melhores condições de trabalho e foram ouvidos. As direções sindicais, que no primeiro momento, foram também surpreendidas, recuperaram o controle da situação e encaminharam às empreiteiras e ao governo as reivindicações sensíveis, justificadas e urgentes de seus representados.
As reuniões tripartites entre empresários, trabalhadores e representantes do governo avançaram na pauta e nas garantias dos direitos e atendimento das exigências dos trabalhadores; registro, com justiça, o papel positivo desempenhado pelo ministro Gilberto Carvalho, incansável em conduzir o processo à negociação transparente e eficaz, cujo resultado poderá ser avaliado na grande reunião entre as partes no início de março.
Os sindicatos representativos da construção pesada de São Paulo, seja o patronal, seja o dos trabalhadores, puderam apresentar como um dos subprodutos de uma negociaçõa legítima e da preocupação de todos, o resultado de seus programas de inclusão de trabalhadores com deficiência, graças ao empenho do doutor José Carlos do Carmo. Este esforço – reportado no livro “Construindo a inclusão da pessoa com deficiência no trabalho” - é um dos que têm que ser levados em conta quando descrevemos a trajetória desde as rebeliões do ano passado até a reunião solene que se anuncia.
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