Pesquisadores acompanharam em tempo real a formação de placas amiloides (em verde) em neurônios gerados a partir de células reprogramadas de paciente de Down, fenômeno que também ocorre no cérebro de quem tem Alzheimer. (imagem: Science/ AAAS).
Ciência Hoje Online:
Reprogramação campeã Usando células-tronco reprogramadas de paciente com síndrome de Down, pesquisadores conseguem estudar o desenvolvimento precoce do Alzheimer. Na ‘Bioconexões’ de fevereiro, Stevens Rehen descreve o feito, que consagra a aplicação da técnica na biomedicina.
. Assim como os blocos carnavalescos proliferaram pelas ruas do Rio de Janeiro em fevereiro, ótimos artigos sobre o Alzheimer foram publicados nas melhores revistas científicas do mundo ao longo deste mês, mostrando avanços no entendimento dessa doença que acomete mais de 1 milhão de brasileiros.
. Aproveito esta coluna para descrever um deles, que se baseia na técnica de reprogramação celular. Dessa vez o mérito é de cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e do Instituto de Células-Tronco de Harvard, nos Estados Unidos.
. Como sabemos, há uma concordância impressionante entre a doença de Alzheimer e a síndrome de Down – a última caracterizada pela presença de três cromossomos 21, em vez de dois. Essa concordância é tamanha que a incidência de Alzheimer entre os portadores da síndrome de Down com idade superior a 50 anos é de 100%.
. A alta prevalência de Alzheimer nos portadores da síndrome de Down é atribuída ao excesso de produção da proteína precursora amiloide (APP), cujo gene se localiza justamente no cromossomo 21. Há outros genes no cromossomo 21 que contribuem para o risco aumentado de demência em pessoas com síndrome de Down, como o que codifica a enzima que fosforila a tau, uma proteína que ajuda a estabilizar o citoesqueleto celular.
. Leia a matéria na íntegra http://goo.gl/T5swa
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