J. Carlos de
Assis, no GGN
O
noticiário da Globo é tendencioso. Ninguém que seja medianamente informado
pensará diferente. Entretanto, não sei se as vítimas desse noticiário
perceberam que no afã de denegrir o Governo, o que está perfeitamente dentro de
suas prerrogativas de imprensa livre, a Tevê Globo, sobretudo nas pessoas dos
comentaristas William Wack e Carlos Sardenberg, passaram a atacar o Estado
brasileiro, o que sugere crime de lesa-pátria.
O
Jornal da Globo de ontem, terça-feira, ultrapassou todos os limites da
manipulação no sentido de execrar com a Petrobras através de uma análise
distorcida de fatos e estatísticas. Os dois comentaristas tomaram por base
valor de mercado, comparando-o com dívidas, para sugerir que a empresa está
quebrada. É puro charlatanismo, economia de botequim, violação das mais
elementares regras de jornalismo sério.
Valor
de mercado não mede valor de empresa; é simplesmente um indicador de solvência
de ações num dia no ambiente ultra-especulativo de bolsas de valores. O que
mede o valor real de uma empresa é seu patrimônio comparado com seu
endividamento. As dívidas que a Petrobras contraiu para suas atividades
produtivas, notadamente do pré-sal, são muitíssimo inferiores a seu patrimônio,
no qual se incluem bilhões de barris medidos de óleo do pré-sal.
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