O Ministério da Saúde divulgou nota
neste sábado (13) na qual diz que só usa larvicidas recomendados pela
Organização Mundial da Saúde na eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti,
vetor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. A declaração veio depois
que o Rio Grande do Sul suspendeu o uso do produto pyriproxyfen por suspeita de
que ele provoca microcefalia.
A pasta ressalta que alguns locais onde o Pyriproxyfen não é
usado também registraram casos de microcefalia. “Ao contrário da relação entre
o vírus Zika e a microcefalia, que já teve sua confirmação atestada em exames
que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue, tecidos e no líquido
amniótico, a associação entre o uso de Pyriproxifen e a microcefalia não possui
nenhum embasamento cientifico”, disse a nota.
A pasta também ressalta que o Rio Grande do Sul tem
autonomia para utilizar o produto adquirido e distribuído pelo Ministério da
Saúde ou desenvolver estratégias alternativas.
Boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde mostra que
462 bebês nasceram com microcefalia. Em 41 casos foi confirmada com exames
laboratoriais a relação entre a malformação e o vírus Zika. A pasta ainda
investiga 3.852 notificações de malformações em recém-nascidos.
Em 2015 mais de 1,6 milhão de pessoas tiveram dengue e mais
de 800 morreram em decorrência deste vírus. (Da Agência Brasil)
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