Traços marcantes do segundo governo no
Recife
Luciano Siqueira, no portal Vermelho e no Blog do Renato
Diz-se, com razão, que o maior desafio de um governante reeleito é fazer um segundo governo melhor do que o primeiro.
Luciano Siqueira, no portal Vermelho e no Blog do Renato
Diz-se, com razão, que o maior desafio de um governante reeleito é fazer um segundo governo melhor do que o primeiro.
O
governo do Recife, liderado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) e tendo como
vice-prefeito o autor dessas linhas (PCdoB), enfrenta precisamente esse desafio
- com um agravante: as condições econômicas, financeiras e institucionais,
associadas à crise nacional, são outras, muito mais difíceis em comparação com
a gestão anterior.
Para
enfrentá-las, o prefeito realiza um rigoroso ajuste fiscal, essencialmente
centrado na redução drástica de gastos com custeio e com pessoal, além da
otimização de contratos e outros expedientes destinados a contrabalançar a
queda mensal sistemática de receita.
Entre as
medidas de contenção, a redução de 24 para 15 secretarias, a conversão de 3
empresas em autarquias (livrando-as de tributos recolhidos à União) e a
extinção de 2 autarquias.
Também
o Programa de Desburocratização, Inovação e Eficiência da Administração
Municipal, destinado a melhorar o desempenho dos serviços públicos, incentivar
o aumento da produtividade, fomentar o ambiente de negócios e seguir reduzindo
os custos da máquina.
Tudo isso
associado ao propósito de não reduzir nenhum serviço ofertado à população:
"Fazer mais e melhor com menos gastos", diz Geraldo Julio.
Essa
equação vem dando certo desde a gestão anterior, quando a partir de outubro de
2015 se realizou ousado corte nas despesas, aliado à melhoria da eficiência da
máquina administrativa.
Apesar da
crise e dessas restrições financeiras, o Programa de governo pôde se
concretizar com reconhecido êxito (mais de 73% da população o aprovam, segundo
pesquisas de outubro passado).
O
inverso do ajuste promovido pelo governo Temer, que ao olhar do prefeito
"aprofunda a recessão e as desigualdades sociais".
Essa
crítica, presente no discurso do prefeito, expressa outro elemento conceitual da
atual gestão: a diferenciação explícita e precisa em relação à orientação
política do governo federal.
Mesmo
instado a preservar relações construtivas a União Federal, conforme seu dever
constitucional, Geraldo Julio tem criticado de público o conteúdo liberal das
políticas adotadas por Temer: "O Brasil não precisa de 'Estado mínimo',
precisa sim 'mais Estado' atuando em favor do povo", assinala.
Essa postura
tem relevância, seja pela importância da capital de Pernambuco na cena política,
seja pela influência que pode ter na evolução à esquerda da linha política do
seu partido, o PSB.
Acesse
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lucianosiqueiram
"Fazer mais e melhor com menos gastos"...
ResponderExcluirSeguem aqui umas sugestões:
1) Fazer com a Emprel (e/ou através de parcerias com empresas do Porto Digital) um banco de dados que possa unir dados clínicos do PSF, de fichas médicas dos hospitais de pequeno, médio e grande porte... de modo que profissionais da saúde possam acompanhar com mais detalhes os pacientes que vêm buscando vencer a Zica, a chikungunya e outras arboviroses que o Aedes aegypti vem transmitindo. Esse é um projeto que, além de inovador, proporcionará agilidade e eficiencia no tratamento correto - além de proporcionar dados para pesquisadores encontrar soluções para os problemas que até o momento permanece sem solução. É um exemplo de parceria onde TODOS OS ENVOLVIDOS GANHAM!! Querendo maiores detalhes do projeto, há um release inicial do mesmo feito.
2) Políticas que visem o empoderamento às pessoas que, neste cenário econômico de dificuldades, precisem apenas de uma orientação de "por onde começar" para ajustar as finanças pessoais e buscarem maneiras alternativas de se capitalizarem. Desse modo, irá aquecer a economia local com um grande diferencial: uma ECONOMIA CONSCIENTE com menos dívidas e maior autonomia aos recifenses.
3) Analisar estratégias e o custo-beneficio da troca de lâmpadas antigas da iluminação pública por outras econômicas e que proporcionam maior claridade. Isso proporcioná maior segurança nas ruas que estiverem pouco iluminadas e, também, redução nos custos com iluminação ainda no curto à médio prazo.
Espero ter contribuído, como cidadã recifense, gestora de RH, pesquisadora e funcionária pública.
Que assim seja: uma evolução à esquerda!!! A política liberal é o massacre dos menos favorecidos economica e socialmente falando. Temer é um tumor maligno que o Brasil precisa se livrar logo!
ResponderExcluirCaro amigo Luciano Siqueira,
ResponderExcluirÉ de grande relevância a posição que o nosso Prefeito Geraldo Julio toma em seus discursos, em deixar transparecer a sua vontade de construir e de fato mostrar a realidade em que vivemos. Porém, é necessário que o Estado na pessoal do nosso Governador Paulo Câmara, faça o mesmo, para que a população entenda a diferença e o grau de dificuldade que o Estado enfrenta. Tendo em vista que na parceria com o Município a escala de orçamento é completamente diferente. Mas,seria louvável que houvesse um plano, um orçamento em parceria com o Estado, que este certo recursos saíssem de um acordo firmado e negociado com as instituições privadas sem ferir a Constituição e nem passar pela lei de forma arbitraria. Posso está errado, mas, a instituição que aderir a este acordo(percentual), fora os seus tributos, estaria sendo contemplada em alguns benefícios e estaria no rol das instituições que se destacaram pela sua cidadania. Percentual que daria vida há novos seguimentos e manutenção dos serviços prestados a sociedade. Bem, este um momento de reflexão e novas atitudes. Não podemos esperar por uma reconstrução política de cima para baixo, temos que começar de baixo para cima e em parceria com os três poderes, alavancarmos um novo sistema de superação para este tipo de situação emergencial. Parabéns pelo Primeiro Governo e sucesso neste segundo, segundo a vontade de Deus.