"Estão tentando despolitizar a morte de
Marielle"
"Estão tentando despolitizar a morte de
Marielle", é o que afirma o escritor e humorista Gregório Duvivier em
artigo publicado na Folha de S. Paulo, criticando os ataques à
memória da vereadora que foi covardemente assassinada na última quarta (14).
"Não
bastasse matá-la, agora tentam diluí-la. Despolitizar Marielle equivale a
matá-la outra vez, e de uma maneira igualmente cruel. Todos aqueles que responsabilizam,
mesmo que indiretamente, Marielle pela sua execução têm as mãos sujas de
sangue", diz Duvivier em um trecho do artigo.
Para ele, "toda execução de um político é um ato político", pois a intenção é, ao matar o representante, "matar tudo aquilo que ele representa".
"Marielle passou a vida lutando contra o feminicídio, a guerra às drogas, a desigualdade, e sobretudo o genocídio da população preta e pobre. Não tratar a morte de Marielle como parte desse genocídio é desrespeitá-la", enfatizou.
Numa clara referência ao discurso adotado por parte da imprensa, principalmente a Rede Globo, Duvivier afirma que "pedir mais intervenção militar usando seu nome é ultrajá-la".
"Sua morte não antecede a intervenção. Sua morte é consequência da intervenção, logo não pode ser sua causa. Não podemos deixar Marielle morrer duas vezes", aponta o ator.
E acrescenta: "Mataram pra silenciar seu grito. Não funcionou. Sua voz ganhou o país inteiro. Foram buscar munição pesada. Não sossegam. Mesmo morta, continuam atirando sobre o seu corpo".
Para ele, "toda execução de um político é um ato político", pois a intenção é, ao matar o representante, "matar tudo aquilo que ele representa".
"Marielle passou a vida lutando contra o feminicídio, a guerra às drogas, a desigualdade, e sobretudo o genocídio da população preta e pobre. Não tratar a morte de Marielle como parte desse genocídio é desrespeitá-la", enfatizou.
Numa clara referência ao discurso adotado por parte da imprensa, principalmente a Rede Globo, Duvivier afirma que "pedir mais intervenção militar usando seu nome é ultrajá-la".
"Sua morte não antecede a intervenção. Sua morte é consequência da intervenção, logo não pode ser sua causa. Não podemos deixar Marielle morrer duas vezes", aponta o ator.
E acrescenta: "Mataram pra silenciar seu grito. Não funcionou. Sua voz ganhou o país inteiro. Foram buscar munição pesada. Não sossegam. Mesmo morta, continuam atirando sobre o seu corpo".
Do Portal Vermelho, com informações de agências
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