Alberto Magnelli
Cortar despesas dói
Luciano Siqueira
Em casa, consta que grande parte dos brasileiros e brasileiras inclui o controle mais rigoroso de suas despesas entre as promessas de fim de ano. Muita gente não consegue.
Nos governos, essa não é uma empreitada fácil. Tanto nos gastos com custeio, como com pessoal.
Na Prefeitura do Recife, desde setembro e outubro de 2015, sob controle rigoroso do prefeito Geraldo Julio, em razão da crise econômico-financeira que o País atravessa e que atinge em cheio os governos municipais, temos cortado na própria carne, com dolorosa ousadia, custeio e pessoal.
A "dor" tem a ver com a dispensa de gente, não necessariamente dentre os menos eficientes e dedicados. Em inúmeros casos, perde o emprego a única pessoa ocupada na família.
Pesam metas financeiras impostas pelos rigores da Lei de Responsabilidade Fiscal — que estabelece o limite prudencial de gastos com recursos humanos em 51,3% — e pela necessidade de equilíbrio fiscal próprio, tanto para que se mantenha em dia o pagamento da folha de pessoal — como tem se mantido — e para que serviços essenciais à população não sejam interrompidos e até possam ser ampliados.
A cada ajuste vivo pessoalmente o drama. Recebo em meu gabinete inúmeros agora ex-detentores de cargos comissionados, funções gratificadas ou contratos temporários.
Nada posso fazer, salvo ouvir atentamente e explicar as razões do ajuste. E compartilhar solidariamente a angústia de cada um.
Gráficos, tabelas e cifras não podem ser lidos apenas como dados frios. Traduzem uma realidade dura — tanto da população a que servimos, como da massa de profissionais que, direta ou indiretamente, compõe nosso corpo funcional.
Sonhos, expectativas, frustrações, conquistas que dão vida e emoção ao cotidiano das pessoas compõem parte da essência gestão pública. Em tempo bom e em tempo ruim.
Luciano Siqueira
Em casa, consta que grande parte dos brasileiros e brasileiras inclui o controle mais rigoroso de suas despesas entre as promessas de fim de ano. Muita gente não consegue.
Nos governos, essa não é uma empreitada fácil. Tanto nos gastos com custeio, como com pessoal.
Na Prefeitura do Recife, desde setembro e outubro de 2015, sob controle rigoroso do prefeito Geraldo Julio, em razão da crise econômico-financeira que o País atravessa e que atinge em cheio os governos municipais, temos cortado na própria carne, com dolorosa ousadia, custeio e pessoal.
A "dor" tem a ver com a dispensa de gente, não necessariamente dentre os menos eficientes e dedicados. Em inúmeros casos, perde o emprego a única pessoa ocupada na família.
Pesam metas financeiras impostas pelos rigores da Lei de Responsabilidade Fiscal — que estabelece o limite prudencial de gastos com recursos humanos em 51,3% — e pela necessidade de equilíbrio fiscal próprio, tanto para que se mantenha em dia o pagamento da folha de pessoal — como tem se mantido — e para que serviços essenciais à população não sejam interrompidos e até possam ser ampliados.
A cada ajuste vivo pessoalmente o drama. Recebo em meu gabinete inúmeros agora ex-detentores de cargos comissionados, funções gratificadas ou contratos temporários.
Nada posso fazer, salvo ouvir atentamente e explicar as razões do ajuste. E compartilhar solidariamente a angústia de cada um.
Gráficos, tabelas e cifras não podem ser lidos apenas como dados frios. Traduzem uma realidade dura — tanto da população a que servimos, como da massa de profissionais que, direta ou indiretamente, compõe nosso corpo funcional.
Sonhos, expectativas, frustrações, conquistas que dão vida e emoção ao cotidiano das pessoas compõem parte da essência gestão pública. Em tempo bom e em tempo ruim.
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