Duas pandemias
Pedro Caldas
Você não sabe, mas neste momento vivemos duas pandemias.
A primeira, todo mundo já conhece, é o novo Coronavírus, o Covid – 19, um vírus que causa tosse, febre e em alguns casos, problemas respiratórios graves. Precisamos lavar as mãos sempre, evitar aglomerações, beijinho, abraço e troca de saliva estão terminantemente proibidos. Aperto de mão nem pensar. Novos casos surgem aqui e ali, aulas suspensas, álcool em gel 3, 4 vezes mais caro e uma expectativa de caos que só cresce.
Estamos cansados de saber. De saco cheio no meu caso. É aqui que revelo a outra pandemia. Sim, estamos cansados de saber, pois vemos em todo canto: panfleto, TV, Rádio, a conversa da esquina, redes sociais, YouTube, podcast, WhatsApp e em qualquer lugar só se fala disso. Um fenômeno que chamo de pandemia de informações.
O conceito de pandemia é simples: uma doença que se espalha de maneira generalizada, fugindo do controle. É o que acontece hoje com as informações disponíveis sobre o Coronavírus. Geralmente repetitivas, sensacionalistas e nem sempre confiáveis. Um perigo!
Não sou contra a informação, muito menos a divulgação de novos dados e dicas de prevenção em um momento tão delicado da nossa história. A reflexão que quero trazer é que em nada ajuda o exagero. Ao contrário, ele fortalece o discurso bolsonarista de que a mídia deseja o caos e trabalha contra o governo e pior: afasta pessoas sensatas de novas informações úteis, já que muitas cansaram de se informar sobre o tema.
Enquanto a sociedade e alguns gestores públicos se mobilizam para controlar a pandemia do Coronavírus, a pandemia da informação segue sem controle, assustando, desinformando e confundindo a nossa gente. Infelizmente assim como quem vende álcool em gel, os maiores comunicadores do país estão mais interessados no lucro do que nos benefícios que o seu produto pode trazer.
Ah como uma rede pública de comunicação faz falta em uma hora dessas...
A primeira, todo mundo já conhece, é o novo Coronavírus, o Covid – 19, um vírus que causa tosse, febre e em alguns casos, problemas respiratórios graves. Precisamos lavar as mãos sempre, evitar aglomerações, beijinho, abraço e troca de saliva estão terminantemente proibidos. Aperto de mão nem pensar. Novos casos surgem aqui e ali, aulas suspensas, álcool em gel 3, 4 vezes mais caro e uma expectativa de caos que só cresce.
Estamos cansados de saber. De saco cheio no meu caso. É aqui que revelo a outra pandemia. Sim, estamos cansados de saber, pois vemos em todo canto: panfleto, TV, Rádio, a conversa da esquina, redes sociais, YouTube, podcast, WhatsApp e em qualquer lugar só se fala disso. Um fenômeno que chamo de pandemia de informações.
O conceito de pandemia é simples: uma doença que se espalha de maneira generalizada, fugindo do controle. É o que acontece hoje com as informações disponíveis sobre o Coronavírus. Geralmente repetitivas, sensacionalistas e nem sempre confiáveis. Um perigo!
Não sou contra a informação, muito menos a divulgação de novos dados e dicas de prevenção em um momento tão delicado da nossa história. A reflexão que quero trazer é que em nada ajuda o exagero. Ao contrário, ele fortalece o discurso bolsonarista de que a mídia deseja o caos e trabalha contra o governo e pior: afasta pessoas sensatas de novas informações úteis, já que muitas cansaram de se informar sobre o tema.
Enquanto a sociedade e alguns gestores públicos se mobilizam para controlar a pandemia do Coronavírus, a pandemia da informação segue sem controle, assustando, desinformando e confundindo a nossa gente. Infelizmente assim como quem vende álcool em gel, os maiores comunicadores do país estão mais interessados no lucro do que nos benefícios que o seu produto pode trazer.
Ah como uma rede pública de comunicação faz falta em uma hora dessas...
[Ilustração: Giulio Turcato]
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