Cidadela do impossível*
Chico de Assis
A cidade dos meus sonhos
não existe.
Por isso eu navego
entre rios
trafego entre pedras
atravesso avenidas
percorro ruas
vielas estreitas
do meu pais
e de outros países.
Por isso eu sequer pergunto
de onde venho
para onde vou
pra onde me levam.
Digo sempre que prefiro
voar ás cegas.
Vislumbro um horizonte vago
e sigo a passo de criança.
Por isso não perco a esperança.
Mas confesso que cansa.
A cidade dos meus sonhos
não existe.
Por isso eu navego
entre rios
trafego entre pedras
atravesso avenidas
percorro ruas
vielas estreitas
do meu pais
e de outros países.
Por isso eu sequer pergunto
de onde venho
para onde vou
pra onde me levam.
Digo sempre que prefiro
voar ás cegas.
Vislumbro um horizonte vago
e sigo a passo de criança.
Por isso não perco a esperança.
Mas confesso que cansa.
* Recordação
do face, de cinco anos atrás, expondo um poema , resultado da peregrinação que
à época havia resolvido fazer, por entre cidades e países. Uma peregrinação em
que penso prosseguir, até que algo muito forte, como o amor, aconteça e me faça
parar.
[Ilustração: Joan Miró]
Fique
sabendo https://bit.ly/2Yt4W6l
Leia mais https://bit.ly/2Jl5xwF
Belo poema, nele podemos perceber um misto de tristeza e esperança! O amor é sempre a melhor trilha, querido poeta!
ResponderExcluirLindo poema, Chico. Parabéns e obrigada por nós presentear compartilhando.
ResponderExcluirLindo amigo.
Excluir