02 dezembro 2020

Vacina contra a Covid

Ministério da Saúde prevê começar vacinação contra Covid em março de 2021

Primeira fase contemplará profissionais de saúde, indígenas e idosos acima de 75 anos. Pessoas com comorbidades serão vacinadas na fase 3. Professores e população carcerária, na fase 4

Jornal GGN

O Ministério da Saúde divulgou informações sobre um plano “provisório” de vacinação contra a Covid-19 que prevê o início da imunização em março de 2021, se alguma das vacinas em estudo tiver sido aprovada pela Anvisa até lá. A projeção para março foi divulgada pelo jornal O Globo.

Segundo as informações divulgadas nesta terça (1/12), a primeira fase da vacinação contemplará idosos com mais de 75 anos, povos indígenas, profissionais de saúde e idosos com mais de 60 que moram em abrigos coletivos.

O governo prevê imunizar 109 milhões de brasileiros em duas doses. Até agora, o Brasil tem em perspectiva a compra de 100 milhões de doses da vacina de Oxford, desenvolvida pela Astrazeneca e testada em parceria com a Fiocruz, e mais 42 milhões de doses da Coronavac, testada e fabricada pelo Instituto Butantan.

Na segunda fase do planejamento preliminar, serão vacinados os idosos de 60 até 74 anos. As pessoas com comorbidades – grupo com riscos de agravamento de quadro clínico em virtude da Covid-19 – são o público-alvo da fase 3. A fase 4 contemplará professores, profissionais de segurança e salvamento, além de funcionários e detentos do sistema prisional.

Nas informações divulgadas até o momento, não há detalhes sobre quanto tempo durará cada fase e em quanto tempo o governo estima chegar à população em geral. O Ministério também não divulgou dados sobre custos da operação, a infraestrutura física e a quantidade de insumos que serão necessários.

Em nota ao jornal O Globo, o Ministério informou apenas que está no “processo de compra de 300 milhões de seringas e agulhas no mercado nacional para aplicação das doses, e outras 40 milhões no mercado internacional.”

As primeiras informações sobre o plano nacional de vacinação contra Covid foram divulgadas apenas um dia após o governador João Doria cobrar do presidente Jair Bolsonaro e do Ministério da Saúde sua apresentação. Diante de aumento de internações em São Paulo, o tucano anunciou poucas mudanças na flexibilização da quarentena, mas afirmou que a manutenção do status do comércio depende da vacinação – que, por sua vez, deve ser organizada pelo governo federal.

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