Ministério da Saúde prevê começar vacinação contra Covid em março de 2021
Primeira fase
contemplará profissionais de saúde, indígenas e idosos acima de 75 anos.
Pessoas com comorbidades serão vacinadas na fase 3. Professores e população
carcerária, na fase 4
Jornal GGN
O Ministério da Saúde divulgou
informações sobre um plano “provisório” de vacinação contra a Covid-19 que
prevê o início da imunização em março de 2021, se alguma das vacinas em estudo
tiver sido aprovada pela Anvisa até lá. A projeção para março foi divulgada
pelo jornal O Globo.
Segundo as informações divulgadas
nesta terça (1/12), a primeira fase da vacinação contemplará idosos com mais de
75 anos, povos indígenas, profissionais de saúde e idosos com mais de 60 que
moram em abrigos coletivos.
O governo prevê imunizar 109 milhões de
brasileiros em duas doses. Até agora, o Brasil tem em perspectiva a compra de
100 milhões de doses da vacina de Oxford, desenvolvida pela Astrazeneca e
testada em parceria com a Fiocruz, e mais 42 milhões de doses da Coronavac,
testada e fabricada pelo Instituto Butantan.
Na segunda fase do planejamento
preliminar, serão vacinados os idosos de 60 até 74 anos. As pessoas com
comorbidades – grupo com riscos de agravamento de quadro clínico em virtude da
Covid-19 – são o público-alvo da fase 3. A fase 4 contemplará professores,
profissionais de segurança e salvamento, além de funcionários e detentos do
sistema prisional.
Nas informações divulgadas até o
momento, não há detalhes sobre quanto tempo durará cada fase e em quanto tempo
o governo estima chegar à população em geral. O Ministério também não divulgou
dados sobre custos da operação, a infraestrutura física e a quantidade de
insumos que serão necessários.
Em nota ao jornal O Globo, o
Ministério informou apenas que está no “processo de compra de 300 milhões de
seringas e agulhas no mercado nacional para aplicação das doses, e outras 40
milhões no mercado internacional.”
As primeiras informações sobre o plano
nacional de vacinação contra Covid foram divulgadas apenas um dia após o
governador João Doria cobrar do presidente Jair Bolsonaro e do Ministério da
Saúde sua apresentação. Diante de aumento de internações em
São Paulo, o tucano anunciou poucas mudanças na flexibilização da quarentena,
mas afirmou que a manutenção do status do comércio depende da vacinação – que, por sua vez, deve ser organizada pelo
governo federal.
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