22 agosto 2024

Minha opinião: pedir votos

Pedir o voto é preciso
Luciano Siqueira  

Aos tímidos — como eu —, pedir nunca é um ato simples. Há sempre o receio de incomodar, de não ser compreendido ou de uma recusa em termos inadequados. 

Os namoros que eu tive na vida simplesmente aconteceram. Jamais me arrisquei pedindo de alguma forma. Temia a recusa — que para o cara inibido equivale a um soco no estômago. 

Pedir votos, entretanto, jamais foi problema para o tímido irrecuperável que escreve essas poucas linhas.

Em 1982, quando me elegi deputado pela primeira vez, no começo da campanha sim. Mas logo "politizei" o pedido do voto como tarefa, em nome de uma causa coletiva. 

É o que faço agora. Em toda parte. 

Se entro no supermercado, por exemplo — onde minha função é basicamente empurrar o carrinho e depois ditigir o carro até em casa, pois sou péssimo em minhas escolhas e invariavelmente me equivoco sobre produto e preço — é comum as pessoas me pararem para conversar. 

Pois bem. Toda conversa agora leva às eleições e logo me vejo pedindo votos para João Campos 40, prefeito e Cida Pedrosa vereadora 65113.

Muita gente vota, mas esquece ou se inibe de pedir o voto.

Quando da última vez em que me elegi deputado estadual obtive pouco mais de 43 mil votos. Jamais conhecerei pessoalmente 43 mil eleitores! 

Como esses votos chegaram à urna? 

Foram fruto da atitude de muitos dos meus eleitores, que simplesmente pediram a familiares, amigos, colegas de trabalho e de escola e conhecidos que votassem em mim. 

É o que todos devemos fazer agora — no contato pessoal, pelo WhatsApp, em ligações telefônicas, e-mails... 

Ao celebrarmos a vitória, experimentaremos aquele gostinho pessoal de quem contribuíu através de gesto tão simples.

Leia também: https://lucianosiqueira.blogspot.com/2024/08/minha-opiniao-campanha.html


4 comentários:

  1. Anônimo9:24 AM

    Hoje, me vejo pedindo votos não para mim, mas para uma mulher que não apenas compreende a importância de políticas públicas voltadas para o enfrentamento da violência de gênero, mas que também se dedica a garantir direitos e oportunidades iguais para todas as mulheres, minorias e comunidades marginalizadas. Sua candidatura é um grito de resistência e esperança, buscando ampliar o acesso à saúde, educação, emprego digno e justiça social, especialmente para as pessoas historicamente esquecidas e oprimidas. Ela entende que a transformação que queremos ver no mundo começa com a coragem de lutar pelo que é justo, pela equidade e pelo respeito aos direitos humanos de todos.

    Eu

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  2. Anônimo1:31 PM

    Você está certo, Luciano é necessário pedir o voto! A polarização sempre se dar entre os candidatos majoritários, no caso das eleições municipais entre os candidatos a prefeito do campo democrático e popular e o da direita e/ou extrema direita, e a disputa entre as candidaturas para a Câmara Municipal fica em segundo plano. Nessas eleições municipais é fundamental elegermos uma bancada aguerrida, do campo democrático para acumularmos forças para as eleições gerais em 2026. A reeleição de Cida, 65113, é essencial para o Recife e muita gente ainda não tem candidato ou está em dúvida. Aí, entra o papel da militância e de ativistas da luta democrática que conhece a luta de Cida, que acompanha o seu mandato para apresentar sua candidatura, a sua plataforma eleitoral e pedir a confiança para votar em Cida e garantir a renovação de seu mandato por onde andamos, com quem conversamos. E assim, eu também vou fazendo no meu dia a dia até 06 de outubro!

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  3. Anônimo5:08 PM

    Hoje, me vejo pedindo votos não para mim, mas para uma mulher que não apenas compreende a importância de políticas públicas voltadas para o enfrentamento da violência de gênero, mas que também se dedica a garantir direitos e oportunidades iguais para todas as mulheres, minorias e comunidades marginalizadas. Sua candidatura é um grito de resistência e esperança, buscando ampliar o acesso à saúde, educação, emprego digno e justiça social, especialmente para as pessoas historicamente esquecidas e oprimidas. Ela entende que a transformação que queremos ver no mundo começa com a coragem de lutar pelo que é justo, pela equidade e pelo respeito aos direitos humanos de todos. Elen Fraga

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  4. Anônimo11:24 AM

    Ja estou pedindo voto ha tempo. Em Olinda nao da para ficar relax.

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