Como se fossemos máquina
Luciano Siqueira
Leio o anúncio de um nootrópico destinado a evitar que cada um de nós experimente certo grau de dispersão durante as 24 horas do dia, em prejuízo de uma supostamente necessária concentração exclusiva no trabalho.
Como se fossemos máquina.
Todas as energias direcionadas para a produção!
A música, a poesia, o olhar pela janela na direção de uma flor, a atenção despertada pelo canto de um pássaro seriam fator de perturbação a evitar.
E assim se oferece a oportunidade de absoluta e intocável concentração a seres humanos desprovidos de qualquer desejo que não o de se matar no trabalho em troca de uma recompensa ilusória do ponto de vista monetário.
Tempo tenebroso este que vivemos na terceira década do século XXI!
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Quem trabalha nesse ritmo sem necessariamente ser recompensado? Toda atividade profissional deveria ser escolhida com muito cuidado, pois, em tempos de urgência, muitos adolescentes são empurrados para as faculdades, frequentemente pelos desejos dos pais. Isso, em diversas ocasiões, acaba gerando insatisfação ou se tornando um gatilho para problemas emocionais e psicológicos.
ResponderExcluirAinda há fatores emocionais e sociais: Sentimentos de solidão ou estresse também podem desencadear a necessidade de sair de casa em busca de distrações ou companhia. Estar fora de casa pode servir como uma maneira de evitar lidar com certas relações familiares e se sentir útil.
Ei
Comentário preciso. Grato, LS
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