A presença do vinho
Luciano
Siqueira
Talvez já se completem em três décadas desde que o vinho passou a ser consumido mais intensamente nos lares brasileiros.
Pelo menos cá no Nordeste, onde se consumia pouco em comparação com o
centro sul do país.
Estimas-se que no Brasil
haja hoje mais de 83 milhões de consumidores de vinho - 46% tomam
vinho pelo menos uma vez por semana e 53% pelo menos uma vez por mês.
O uísque teve seu boom mais ou menos no mesmo período.
Bebo muito pouco, praticamente só em casa. Embora goste de ambos, sou
mais do uísque e outros destilados porque não me afetam tanto por conta do
refluxo gastroesofágico.
Vinho e cerveja, preferentemente durante o dia — ou seja, no sábado ou
domingo de folga.
Aqui em casa assinamos um desses clubes de vinho e recebemos duas
garrafas ao mês. E, como consumimos pouco, presenteamos filhas e genros.
A cineasta e o engenheiro de software bebem pouco vinho.
O casal de arquitetos, ao contrário, consomem bem.
Então, esse prazer acessório justifica nos mantermos sócios do tal
clube. Nada mais do que isso.
De tal modo que a presença do vinho — desde a infância, quando via meu
pai abrir uma garrafa do Imperial, tinto (que nem sei se ainda existe), aos
dias que correm — marca minha vida.
Agora, se entendo da matéria são outros quinhentos. Apenas saboreio
preservando a minha cândida ignorância, que me permitem adquirir apenas os de
preço razoável.
Leia mais sobre bebidas à mesa https://lucianosiqueira.blogspot.com/2022/02/cronica-da-terca-feira.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário