04 dezembro 2024

PIB em alta

PIB do Brasil no 3º trimestre tem alta de 0,9%, revela IBGE
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento é de 4%. Setor de serviços e indústria potencializaram o resultado do Produto Interno Bruto
Murilo da Silva/Vermelho  

O terceiro trimestre de 2024 (julho a setembro) registrou alta no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,9%, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento acima da expectativa foi impulsionado pelo setor de serviços e pela indústria. Em comparação com o terceiro trimestre do ano anterior a alta é de 4%.

O bom resultado eleva as expectativas para o PIB neste ano. Antes já revisado e com previsão de fechar os 12 meses em 3,3% pelo Ministério da Fazenda, com os novos dados uma nova projeção deve elevar ainda mais o crescimento econômico brasileiro para 2024.

Nas suas redes sociais, o presidente Lula comemorou a notícia: “Continuamos com o PIB crescendo e criando mais emprego e renda na mão dos brasileiros”.

Conforme trouxe o IBGE, no acumulado do ano (janeiro a setembro) o PIB tem alta de 3,3%. Considerando os últimos quatro trimestres, o crescimento é de 3,1%.

Julho a setembro

Os dados que fazem parte do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta terça-feira (3), mostram que o trimestre julho a setembro gerou, em valores correntes, R$ 3 trilhões.

Quando considerados os recortes setoriais é possível ver os avanços em serviços, com crescimento de 0,9%, e na indústria, 0,6%, na comparação com o trimestre anterior. Por outro lado, a agropecuária teve queda de -0,9%.

Em serviços, foram registradas altas em:

  • Informação e comunicação (2,1%);
  • Outras atividades de serviços (1,7%);
  • Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%);
  • Atividades imobiliárias (1,0%);
  • Comércio (0,8%);
  • Transporte, armazenagem e correio (0,6%);
  • e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%)

Na Indústria, o crescimento se deu principalmente nas Indústrias de transformação, com alta de 1,3%. No entanto, caíram: Construção (-1,7%); Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e Indústrias extrativas (-0,3%).

Além disso, os resultados indicam que os investimentos em ativos fixos cresceram 2,1% em comparação com o trimestre anterior, assim como a Despesa de Consumo das Famílias subiu 1,5% e a do Governo 0,8%. No que tange Exportações de Bens e Serviços houve redução de -0,6% e aumento de Importações de Bens e Serviços em 1%.

Sobre o crescimento de 4% referente a comparação de julho a setembro de 2023 e 2024, a “15ª alta consecutiva nesta base de comparação”, revela o Instituto, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, coloca: “Assim como no crescimento contra o trimestre imediatamente anterior, nessa comparação interanual, destacam-se as atividades de serviços: Informação e comunicação puxados por internet e desenvolvimento de sistemas além de telecomunicações; Outras atividades de serviços influenciadas por serviços profissionais e serviços prestados às famílias e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados alavancadas pelo aumento de crédito e dos seguros.”

De acordo com a rede BBC News, este crescimento de 0,9% no trimestre empata com o resultado da China e só perde para México (1,1%) e Indonésia (1,5%) dentro dos países que compõem o G20. Para efeito de comparação, o Brasil superou os EUA (0,7%), França e a Zona do Euro (0,4%), Alemanha e Japão (0,2%), Reino Unido (0,1%) entre outros. 

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