21 julho 2008

Quem tem medo do debate?

De José Amaro Santos da Silva sobre o nosso artigo O imediato e o estratégico no debate eleitoral: O marqueteiro é um profissional destituído de sensibilidade. Não entende o povo, por não ser do ramo.

Vive um mundo fictício, enfurnado em salas refrigeradas, cercado de papéis, de onde formula suas teorias para levá-las ao povão, através de uma imprensa comprometida com o bem estar de uma minoria, que gosta muito de dinheiro, o que é um perigo, e, através dos meios de comunicação pagos, todos são pagos, pois, porque não se faz mais uma imprensa aberta e comprometida com o coletivo, e dessa forma, o marqueteiro inicia falações, na intenção de anestesiar o povão com falsas imagens, de quem se quer eleger.

Daí o imediatismo. A fabricação de frases de efeito. A sedução pelas cores, além de músicas exuberantes.

Quando afirmam que programas administrativos devem ficar para depois é porque visam um interesses: o poder. Isso é o que interessa.

Diante de tudo, o que fazer?

Aqueles candidatos que sabem que se deve tratar a coletividade com respeito, com dignidade tem mais que desmascarar a propaganda enganosa, defenestrando a figura do marqueteiro, esse vendedor de ilusão, aceito por determinados candidatos que são verdadeiras mentiras públicas fabricados em laboratórios.

Não há que se negar que as chamadas palavras de ordem são necessárias, mas precisa serem inteligentes e que alcancem a sensibilidade pública pelo eixo daquilo que interesse a coletividade.

Dom Helder Câmara dizia e deixou eternizada em gravação esta frase: "Vocês pensam que o povo não pensa, o povo pensa (?) !

Acredito que o tempo da massa de manobra que foi bastante usada na época da ditadura e que fez escolas por todo o Brasil, passou.

A frase: "A grande obra é cuidar das pessoas" foi positiva e não ficou somente nos discursos, pois as ações estão a olhos nus, haja vista a realidade dos antigos moraradores das palafitas. Frase que passou a incomodar os falsários da direita incrustados no DEM (O) e que até eles começaram a uzá-la de forma sub-reptícia em suas propagandas.

Portanto, a criação de frases inteligentes e dar combate aos ditos mentirosos, incumbe àqueles que têm compromisso com o coletivo, para não deixar que a falsidade venha a triunfar nessa campanha política.

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