O general Figueiredo, fazendo outro uso de sua política de "mão estendida", responde com banana a protesto estudantil em Florianópolis. Segue-se batalha de 6 h com a PM, a Novembrada. Presos e processados 5 estudantes. A popularidade do governo cai brusca e irremediavelmente. (Vermelho www.vermelho.org.br).
A construção coletiva das idéias é uma das mais fascinantes experiências humanas. Pressupõe um diálogo sincero, permanente, em cima dos fatos. Neste espaço, diariamente, compartilhamos com você nossa compreensão sobre as coisas da luta e da vida. Participe. Opine. [Artigos assinados expressam a opinião dos seus autores].
30 novembro 2008
Supercimento nacional
Ciência Hoje Online:
Adição de nanotubos de carbono aumenta resistência e durabilidade do produto
. Mais resistência e durabilidade para o cimento. É o que promete a interação entre construção civil e nanotecnologia. Um experimento desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) obteve um supercimento a partir da mistura de nanotubos de carbono ao material, o que aumenta muito sua qualidade. O produto nacional tem custo mais baixo que o de similares desenvolvidos no exterior.
. O físico Luiz Orlando Ladeira, professor da UFMG, conseguiu adicionar nanotubos de carbono à matéria-prima do cimento – o clínquer –, por meio de um novo processo que pode ser incorporado à indústria tradicional do produto. Até então, pesquisas feitas no mundo todo adicionavam os nanotubos ao cimento pronto. O resultado seria um material extremamente caro: um saco de cimento com adição de nanotubos de carbono custaria R$ 15 mil, enquanto o valor da mesma quantidade de cimento tradicional é de apenas R$ 15.
. Já o material desenvolvido por Ladeira custará R$ 30, apenas duas vezes mais do que o cimento comercializado hoje. “O ganho de qualidade é tão grande que justifica pagar o dobro”, avalia o físico. E completa: “Tornamos o cimento acrescido de nanotubos de carbono economicamente viável e passível de ser produzido em larga escala pela indústria.” O material já foi patenteado e o pesquisador acredita que estará no mercado em cinco anos.
. Leia a matéria na íntegra http://cienciahoje.uol.com.br/133361
Versos que afagam
“Vai a onda/Vem a nuvem/Cai a folha/Quem sopra meu nome?” (Chico Buarque – A ostra e o vento).
Brasil & Bolívia
Site da PCR:
Prefeito em exercício recebe cônsul geral da Bolívia
. Na tarde desta quinta-feira (27), o prefeito do Recife em exercício, Luciano Siqueira, recebeu a cônsul geral da Bolívia, Shirley Orozco, em seu gabinete, no 7º andar do edifício-sede da prefeitura, no Bairro do Recife. Acompanhada do jornalista da Central Única dos Trabalhadores (CUT-Nacional), Leonardo Wexell Severo, a cônsul visita o Recife para participar da divulgação do livro sobre seu país, escrito pelo jornalista.
. Intitulado “Caminhos da Integração – Bolívia nas Ruas e nas Urnas contra o Imperialismo”, o livro é lançado no Recife na noite desta quinta-feira (27), no Sindicato dos Bancários. A visita contou ainda com a presença do diretor de Relações Internacionais da Prefeitura do Recife, Roberto Trevas, e de representantes da CUT-Pernambuco.
. Durante o encontro, a cônsul geral da Bolívia revelou o desejo de estreitar os laços de relação com os dois países. “Tanto aqui quanto em meu país existe um desconhecimento grande entre os dois povos, por isso, é fundamental que haja um intercâmbio maior entre o Brasil e Bolívia. O governo boliviano está comprometido em seguir essa linha de integração entre os países”, afirmou Shirley Orozco.
. O prefeito em exercício agradeceu, a visita da representante boliviana. “É com grande alegria que recebemos a cônsul da Bolívia. Nosso governo tem se esforçado em estreitar relações com cidades de todo o mundo, visando o intercâmbio cultural, econômico e cooperação técnica entre os países”, afirmou Luciano Siqueira. O prefeito em exercício ainda revelou a intenção de firmar acordo de cooperação entre o Recife e uma cidade boliviana. “Vamos trabalhar para aproximar ainda mais nossos países, podendo ser firmado um acordo de cidades-irmãs”, propôs.
29 novembro 2008
Governança metropolitana
Site da PCR:
Luciano Siqueira coordena painel em Seminário
. Cada vez mais as cidades estão deixando de ser isoladas e vêm se tornando verdadeiras regiões metropolitanas, com problemas e dificuldades que são praticamente as mesmas. Por isso a governança metropolitana tem sido foco de discussões em grandes encontros, como o Seminário Nacional de Planejamento Regional e Governança Metropolitana, que acontece nesta quinta (27) e sexta-feira (28), no Best Western Manibu, em Boa Viagem.
. A mesa de abertura desta quinta-feira (27) foi formada pelo prefeito em exercício, Luciano Siqueira e pelo governador em exercício, João Lyra Neto, entre outras autoridades. “Esse seminário é uma tentativa de realizarmos o que já estamos fazendo, a troca de experiências, idéias e soluções entre os diversos municípios. Estamos em busca de uma questão inadiável: como responder ao trato comum dos governos que convivem com problemas estruturais comuns às nossas cidades. Nossa expectativa é produzir uma discussão útil, contemporânea e concreta de soluções para as melhorias e formas de colocá-las em pratica”, disse o prefeito em exercício, que coordenou o painel Governança Metropolitana: Desafios e Possibilidades. “Quero expressar minha satisfação ao ver que os participantes dessa discussão são especialistas nas questões urbanas”, falou Siqueira na abertura do debate.
. O objetivo do evento é discutir e apresentar propostas que contribuam para o aperfeiçoamento dos modelos de gestão e promover o intercâmbio de experiências na gestão de contextos regionais e metropolitanos. “A grande importância é trabalhar para construir propostas de adequação do sistema gestor da Região Metropolitana do Recife, já que o atual modelo não está sendo suficiente para abordar as problemáticas das cidades que a compõem”, disse o presidente da Agência de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (CONDEPE/FIDEM), e componente do Grupo de Trabalho Interfederativo (GTI), Luiz Quental. O evento contou também com as exposições: Gestão, Financiamento e Integração de Políticas Públicas nas Regiões Metropolitanas, Aglomerados Urbanos e Microrregiões e Gestão Democrática e Regionalizada de Pernambuco. Os outros painéis serão: Financiamento da Ação Metropolitana e Financiamento da Ação Metropolitana – A Visão de Instituições Financiadoras.
. A iniciativa conta com o apoio do Ministério das Cidades, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), do Fórum Nacional de Entidades Metropolitanas (que faz parte do GTI) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Entre os participantes, prefeitos e vice-prefeitos de municípios pernambucanos e de outros estados, secretários estaduais, representantes do Governo Federal, além de consultores e pesquisadores interessados pelo debate sobre a gestão regional e metropolitana.
Fotos: Inaldo Menezes
Indústria começa a sentir efeitos da crise
Agência Brasil:
. Apesar de continuar em crescimento, a indústria brasileira começa a sentir os efeitos da crise internacional, segundo informou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o Indicador Ipea de Produção Industrial Mensal, divulgado hoje (28), a atividade industrial cresceu 3,3% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, mas apresentou estagnação em relação a setembro.
. O levantamento, destacou o Ipea, desconta os fatores sazonais – oscilações típicas dos índices conforme as épocas do ano – para apontar a variação da atividade de um mês para outro. A estagnação detectada, portanto, não considera a queda típica na produção das mercadorias que serão comercializadas no natal, cujo pico costuma ocorrer em setembro.
. Conforme o relatório, praticamente todos os setores da indústria apresentaram crescimento na comparação com outubro de 2007. A exceção foi o setor automobilístico, um dos mais afetados pela crise financeira que restringiu o crédito em todo o mundo.
. O levantamento mostra que a indústria automotiva teve queda de 0,3% de outubro de 2007 a outubro de 2008. Em relação a setembro, quando a escassez de crédito estava apenas tendo início, a retração foi ainda maior: 1,6%.
. Na avaliação do Ipea, as montadoras atravessam um processo de acomodação, que pode ser comprovado pelo aumento no estoque das montadoras e na queda das vendas de automóveis. Somente em outubro, o número de veículos vendidos caiu 11% em relação ao mês anterior.
. O documento evita fazer previsões para os próximos meses, mas informa que a crise começou a afetar outros setores da economia. “Durante o mês de outubro, alguns setores ligados à exportação sofreram com a diminuição das linhas de financiamento externo. Somada a isso, a queda na demanda mundial e nos preços das commodities [bens primários com cotação internacional] começa a afetar negativamente as quantidades exportadas", destacou o relatório.
. Apesar de continuar em crescimento, a indústria brasileira começa a sentir os efeitos da crise internacional, segundo informou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o Indicador Ipea de Produção Industrial Mensal, divulgado hoje (28), a atividade industrial cresceu 3,3% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, mas apresentou estagnação em relação a setembro.
. O levantamento, destacou o Ipea, desconta os fatores sazonais – oscilações típicas dos índices conforme as épocas do ano – para apontar a variação da atividade de um mês para outro. A estagnação detectada, portanto, não considera a queda típica na produção das mercadorias que serão comercializadas no natal, cujo pico costuma ocorrer em setembro.
. Conforme o relatório, praticamente todos os setores da indústria apresentaram crescimento na comparação com outubro de 2007. A exceção foi o setor automobilístico, um dos mais afetados pela crise financeira que restringiu o crédito em todo o mundo.
. O levantamento mostra que a indústria automotiva teve queda de 0,3% de outubro de 2007 a outubro de 2008. Em relação a setembro, quando a escassez de crédito estava apenas tendo início, a retração foi ainda maior: 1,6%.
. Na avaliação do Ipea, as montadoras atravessam um processo de acomodação, que pode ser comprovado pelo aumento no estoque das montadoras e na queda das vendas de automóveis. Somente em outubro, o número de veículos vendidos caiu 11% em relação ao mês anterior.
. O documento evita fazer previsões para os próximos meses, mas informa que a crise começou a afetar outros setores da economia. “Durante o mês de outubro, alguns setores ligados à exportação sofreram com a diminuição das linhas de financiamento externo. Somada a isso, a queda na demanda mundial e nos preços das commodities [bens primários com cotação internacional] começa a afetar negativamente as quantidades exportadas", destacou o relatório.
Bom dia, Ângelo Monteiro
Da inauguração do poema
Falar não basta a quem nasceu com o fado
de espalhar a beleza e o dom de amar.
A palavra só vale, se gerar
alguma coisa além do formulado.
De harmônica leveza no traçado,
que seja a frase aérea e linear.
Sem que se deixe nunca de lembrar
que a ordenação não peque pelo enfado.
Lúcido, quanto à forma; e quanto à essência,
que determina a forma do poema,
é mister se elabore em chão de ausência.
Colhendo o inesperado e o pressentido:
pois foi sempre no verso lei suprema
de que só no mistério tem sentido.
Metas para o setor ambiental
O Globo:
O governo Lula vai lançar o Plano Nacional de Mudança Climática, que pela primeira vez fixa metas contra o aquecimento global, o desmatamento e a poluição atmosférica. Entre outras medidas, o objetivo é reduzir de 20% a 40% o desmatamento até 2017. Também haverá metas para transporte e energia, com incentivo ao etanol.
O governo Lula vai lançar o Plano Nacional de Mudança Climática, que pela primeira vez fixa metas contra o aquecimento global, o desmatamento e a poluição atmosférica. Entre outras medidas, o objetivo é reduzir de 20% a 40% o desmatamento até 2017. Também haverá metas para transporte e energia, com incentivo ao etanol.
Com João da Costa
Site da PCR:
. O prefeito em exercício do Recife, Luciano Siqueira, participou nesta quinta-feira (27), do almoço de homenagem ao prefeito eleito João da Costa, promovido pelo Grupo de Executivos do Recife (Gere). Realizado no restaurante Gio, no bairro de Boa Viagem, o encontro reuniu diversos empresários da capital e Região Metropolitana associados à entidade que tem mais de 40 anos de existência, além de autoridades e outros convidados. Segundo o presidente do Gere, Orlando Chalegre, o evento é um reconhecimento a João da Costa por tudo que ele já fez pelo social como secretário municipal da Prefeitura do Recife. “Não poderíamos encerrar o ano de 2008 sem deixar de reconhecer o trabalho executado por João da Costa na área do social na cidade do Recife”, disse.
. Em sua saudação, o prefeito em exercício destacou a escolha acertada dos recifenses quando elegeram João da Costa como o próximo administrador da cidade. “Encerrar o ano homenageando antecipadamente quem vai governar o Recife pelos próximos quatro anos, demonstra a confiança que esse grupo deposita em João da Costa. Se em 2001, João Paulo foi eleito para governar a cidade num momento de mudanças e de novas expectativas, agora com João da Costa a posição muda de ângulo, onde novos desafios e missões terão que ser enfrentados”, afirmou Luciano Siqueira, que destacou durante sua fala as ações realizadas pelo prefeito eleito em prol da sociedade durante toda a gestão do atual prefeito João Paulo.
Foto: Fernando Silva
. O prefeito em exercício do Recife, Luciano Siqueira, participou nesta quinta-feira (27), do almoço de homenagem ao prefeito eleito João da Costa, promovido pelo Grupo de Executivos do Recife (Gere). Realizado no restaurante Gio, no bairro de Boa Viagem, o encontro reuniu diversos empresários da capital e Região Metropolitana associados à entidade que tem mais de 40 anos de existência, além de autoridades e outros convidados. Segundo o presidente do Gere, Orlando Chalegre, o evento é um reconhecimento a João da Costa por tudo que ele já fez pelo social como secretário municipal da Prefeitura do Recife. “Não poderíamos encerrar o ano de 2008 sem deixar de reconhecer o trabalho executado por João da Costa na área do social na cidade do Recife”, disse.
. Em sua saudação, o prefeito em exercício destacou a escolha acertada dos recifenses quando elegeram João da Costa como o próximo administrador da cidade. “Encerrar o ano homenageando antecipadamente quem vai governar o Recife pelos próximos quatro anos, demonstra a confiança que esse grupo deposita em João da Costa. Se em 2001, João Paulo foi eleito para governar a cidade num momento de mudanças e de novas expectativas, agora com João da Costa a posição muda de ângulo, onde novos desafios e missões terão que ser enfrentados”, afirmou Luciano Siqueira, que destacou durante sua fala as ações realizadas pelo prefeito eleito em prol da sociedade durante toda a gestão do atual prefeito João Paulo.
Foto: Fernando Silva
Opinião pessoal de Sérgio Augusto
TRE decide e confirma postuda do Estado democrático
Sérgio Augusto Silveira*
sergioaugusto_s@yahoo.com.br
A decisão tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral em manter o mandato de prefeito conquistado pelo candidato da Frente do Recife, João da Costa, deve ser visto como um importante episódio de afirmação do estado democrático de direito reconquistado por nosso país há 20 anos. Isso não é exagero de província.
É, sim, o reconhecimento de que, acima das guerrinhas que sobraram da campanha eleitoral, prevaleceu, na decisão do TRE, a sensibilidade perante a escolha do eleitorado – categórica, aliás - e, portanto, a reafirmação da harmonia e independência entre os poderes: o Executivo com seu projeto político/eleitoral legítimo e o Judiciário com o equilíbrio decisório de sua instância eleitoral.
Nada de pensar que o TRE, através da decisão final da desembargadora Margarida Cantarelli, “rendeu-se ao poder” da vitória esmagadora do prefeito eleito João da Costa. Pensar assim é olhar com viseiras de burro e ver limitado o horizonte.
O que aconteceu foi o proceder da lisa democracia, tanto que o futuro prefeito não saiu totalmente livre de punição, pesando sobre o bolso seu e do prefeito João Paulo uma multa pelo escorregão no uso de bens municipais para efeito de campanha eleitoral.
Este episódio final, ao som da voz democrática do Judiciário, não precisa e nem deve ser dardejado pelos vencedores da pugna eleitoral de 2008, não deve ser usado como um puro e simples ato de esmagamento dos adversários. Merece, sim, atitudes de grandeza e serenidade que deve preceder ao próximo período da administração municipal.
É isso que a população recifense – claríssima na escolha do futuro prefeito – é isso que ela merece por parte daqueles que são ou se dizem seus representantes. É isso que deve ajudar a engrandecer o cenário no qual Pernambuco e o Brasil comemoram a passagem dos 20 anos da retomada da democracia com a promulgação da nova Constituição da República.
Lembrando que o estado democrático é uma prática que se afirma a partir dos gestos cotidianos, aparentemente pequenos, no nosso dia-a-dia, reconhecendo os direitos (e deveres) daqueles que nos rodeiam. É essa a lição que nos dão, neste momento, aqueles que fazem, pré e pós-eleições, o Tribunal Regional Eleitoral.
* Jornalista
Sérgio Augusto Silveira*
sergioaugusto_s@yahoo.com.br
A decisão tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral em manter o mandato de prefeito conquistado pelo candidato da Frente do Recife, João da Costa, deve ser visto como um importante episódio de afirmação do estado democrático de direito reconquistado por nosso país há 20 anos. Isso não é exagero de província.
É, sim, o reconhecimento de que, acima das guerrinhas que sobraram da campanha eleitoral, prevaleceu, na decisão do TRE, a sensibilidade perante a escolha do eleitorado – categórica, aliás - e, portanto, a reafirmação da harmonia e independência entre os poderes: o Executivo com seu projeto político/eleitoral legítimo e o Judiciário com o equilíbrio decisório de sua instância eleitoral.
Nada de pensar que o TRE, através da decisão final da desembargadora Margarida Cantarelli, “rendeu-se ao poder” da vitória esmagadora do prefeito eleito João da Costa. Pensar assim é olhar com viseiras de burro e ver limitado o horizonte.
O que aconteceu foi o proceder da lisa democracia, tanto que o futuro prefeito não saiu totalmente livre de punição, pesando sobre o bolso seu e do prefeito João Paulo uma multa pelo escorregão no uso de bens municipais para efeito de campanha eleitoral.
Este episódio final, ao som da voz democrática do Judiciário, não precisa e nem deve ser dardejado pelos vencedores da pugna eleitoral de 2008, não deve ser usado como um puro e simples ato de esmagamento dos adversários. Merece, sim, atitudes de grandeza e serenidade que deve preceder ao próximo período da administração municipal.
É isso que a população recifense – claríssima na escolha do futuro prefeito – é isso que ela merece por parte daqueles que são ou se dizem seus representantes. É isso que deve ajudar a engrandecer o cenário no qual Pernambuco e o Brasil comemoram a passagem dos 20 anos da retomada da democracia com a promulgação da nova Constituição da República.
Lembrando que o estado democrático é uma prática que se afirma a partir dos gestos cotidianos, aparentemente pequenos, no nosso dia-a-dia, reconhecendo os direitos (e deveres) daqueles que nos rodeiam. É essa a lição que nos dão, neste momento, aqueles que fazem, pré e pós-eleições, o Tribunal Regional Eleitoral.
* Jornalista
Com as empresas de transporte
Site da PCR:
O prefeito em exercício, Luciano Siqueira, participou, na manhã desta sexta-feira (28), da confraternização da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Pernambuco (Setrans-PE), na Arcádia Recepções, em Boa Viagem. A ocasião reuniu vários empresários, trabalhadores em transporte, políticos e importantes nomes para o setor, como os do presidente da Fetronor, Eduardo Laranjeira, do presidente do Setrans-PE, Luiz Fernando Bandeira, o secretário municipal de Serviços Públicos, Amaro João, e o secretário Executivo Institucional do Estado de Pernambuco, Sileno Guedes. “Nesses oito anos de governo no Recife aprendemos muito, com acertos, erros e realizações. Nesse curso identificamos na sociedade recifense, bons parceiros, com competência e preocupação para a construção de uma cidade mais humana, como o segmento de transporte”, disse o prefeito em exercício, Luciano Siqueira.
Foto: Lú Streithorst
O prefeito em exercício, Luciano Siqueira, participou, na manhã desta sexta-feira (28), da confraternização da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Pernambuco (Setrans-PE), na Arcádia Recepções, em Boa Viagem. A ocasião reuniu vários empresários, trabalhadores em transporte, políticos e importantes nomes para o setor, como os do presidente da Fetronor, Eduardo Laranjeira, do presidente do Setrans-PE, Luiz Fernando Bandeira, o secretário municipal de Serviços Públicos, Amaro João, e o secretário Executivo Institucional do Estado de Pernambuco, Sileno Guedes. “Nesses oito anos de governo no Recife aprendemos muito, com acertos, erros e realizações. Nesse curso identificamos na sociedade recifense, bons parceiros, com competência e preocupação para a construção de uma cidade mais humana, como o segmento de transporte”, disse o prefeito em exercício, Luciano Siqueira.
Foto: Lú Streithorst
28 novembro 2008
Coluna semanal no Portal Vermelho
Sem rumo e sem discurso
Luciano Siqueira
Se a disputa presidencial de 2010 já estiver em pauta – e todos dizem que sim -, as oposições partem em desvantagem, tanto à direita como à “esquerda”. Sem rumo e sem discurso.
A estratégia do PSDB e do DEM se apóia no andamento da crise financeira global e suas repercussões sobre o Brasil. Joga todas as fichas no agravamento da situação, de preferência com agravos às condições de vida do povo. Assim, e pondo a culpa em Lula, ganhariam terreno.
É a aposta no caos – tão questionável quanto arriscada.
Numa linha semelhante, e com ênfase na “ética e na moralidade”, correndo por fora das possibilidades eleitorais e dos reais interesses da população, a turma que se coloca à “esquerda”, tipo PSTU e PSOL.
Mas a realidade teima em se mostrar diferente. O governo reage às ameaças externas explorando nossas próprias potencialidades. É certo que ainda constrangido por condicionantes macroeconômicos monetaristas, porém insistindo na manutenção dos investimentos públicos em infra-estrutura (o PAC como vetor) e num grande esforço para propiciar giro, condições de crédito e nível do consumo e, por conseqüência, segurar o nível do emprego.
Desde o golpe militar de 1964 nenhum governo se comportou desse modo frente a turbulências econômicas internacionais. Dos milicos a FHC era o FMI e assemelhados que davam as cartas. Agora a receita é própria, voltada para os interesses da nação e do povo.
E que dizem os oposicionistas? Repetem a cantilena do corte dos gastos públicos, entendendo-se aí redução dos investimentos. Mas não pedem a diminuição dos dispêndios com juros da dívida porque estariam contrariando poderosos interesses do setor rentista.
Claro que o jogo não segue assim, numa trajetória retilínea. Em tempo de turbulência, muito há ainda a acontecer. O empenho desenvolvimentista do governo pode ser afetado pela crise global. Temos cá nossos limites. Mas, por outro lado, é inegável que a compreensão do que ocorre vem se elevando substancialmente entre as mais diversas camadas da população. Hoje o beneficiário do Bolsa Família, por exemplo, num bairro periférico de nossas cidades ou num pequeno município do interior, acompanha o desenrolar da crise atento à manutenção, ou não, do programa em quem está inscrito. Isso alimenta um caldo de cultura favorável à elevação da consciência política de milhões, dá azo a que correntes políticas avançadas conquistem posições na luta pelo projeto de desenvolvimento nacional, democrático e progressista. E torna mais difícil a tentativa dos oposicionistas de encontrarem um discurso que sensibilize a base da sociedade.
Luciano Siqueira
Se a disputa presidencial de 2010 já estiver em pauta – e todos dizem que sim -, as oposições partem em desvantagem, tanto à direita como à “esquerda”. Sem rumo e sem discurso.
A estratégia do PSDB e do DEM se apóia no andamento da crise financeira global e suas repercussões sobre o Brasil. Joga todas as fichas no agravamento da situação, de preferência com agravos às condições de vida do povo. Assim, e pondo a culpa em Lula, ganhariam terreno.
É a aposta no caos – tão questionável quanto arriscada.
Numa linha semelhante, e com ênfase na “ética e na moralidade”, correndo por fora das possibilidades eleitorais e dos reais interesses da população, a turma que se coloca à “esquerda”, tipo PSTU e PSOL.
Mas a realidade teima em se mostrar diferente. O governo reage às ameaças externas explorando nossas próprias potencialidades. É certo que ainda constrangido por condicionantes macroeconômicos monetaristas, porém insistindo na manutenção dos investimentos públicos em infra-estrutura (o PAC como vetor) e num grande esforço para propiciar giro, condições de crédito e nível do consumo e, por conseqüência, segurar o nível do emprego.
Desde o golpe militar de 1964 nenhum governo se comportou desse modo frente a turbulências econômicas internacionais. Dos milicos a FHC era o FMI e assemelhados que davam as cartas. Agora a receita é própria, voltada para os interesses da nação e do povo.
E que dizem os oposicionistas? Repetem a cantilena do corte dos gastos públicos, entendendo-se aí redução dos investimentos. Mas não pedem a diminuição dos dispêndios com juros da dívida porque estariam contrariando poderosos interesses do setor rentista.
Claro que o jogo não segue assim, numa trajetória retilínea. Em tempo de turbulência, muito há ainda a acontecer. O empenho desenvolvimentista do governo pode ser afetado pela crise global. Temos cá nossos limites. Mas, por outro lado, é inegável que a compreensão do que ocorre vem se elevando substancialmente entre as mais diversas camadas da população. Hoje o beneficiário do Bolsa Família, por exemplo, num bairro periférico de nossas cidades ou num pequeno município do interior, acompanha o desenrolar da crise atento à manutenção, ou não, do programa em quem está inscrito. Isso alimenta um caldo de cultura favorável à elevação da consciência política de milhões, dá azo a que correntes políticas avançadas conquistem posições na luta pelo projeto de desenvolvimento nacional, democrático e progressista. E torna mais difícil a tentativa dos oposicionistas de encontrarem um discurso que sensibilize a base da sociedade.
Suape lidera atração de projetos a Pernambuco
Está no Valor Econômico. Projetos avaliados em US$ 15 bilhões sustentam o novo ciclo de crescimento em Pernambuco, que lidera a expansão da Região Nordeste, acima da média nacional. Empreendimentos recém-concluídos ou em fase de implantação devem contribuir para manter o ritmo em 2009. A soma de investimentos públicos e privados resultou na criação de cadeias produtivas ao redor de grandes pólos, capitaneados pelo Porto de Suape, que está recebendo estaleiro, refinaria, moinho e indústrias petroquímicas, com a geração de 25 mil empregos. Para evitar a concentração econômica na região metropolitana, o governo estadual lançou uma política de incentivos fiscais para a instalação de empresas no interior. Já a transposição do Rio São Francisco permitirá o aparecimento de "novas Petrolinas", município que vive da fruticultura irrigada voltada à exportação.
Enquanto a reforma não sai...
. Empresários queixam-se da carga tributária, que consideram pesada. Pedem uma reforma tributária que desonere as atividades produtivas. Mas a reforma não sai.
. Enquanto isso, a Receita Federal deixará de arrecadar neste ano R$ 76 bilhões em razão de isenções, anistias, subsídios, reduções de alíquotas ou deduções em impostos.
. Esses gastos tributários, que beneficiam empresas e pessoas físicas, representam 2,77% do Produto Interno Bruto (PIB). As desonerações, que se intensificaram sobretudo a partir de 2005, foram o instrumento de redução da carga tributária usado pelo governo para dar a determinados segmentos da economia ganhos de competitividade. A cifra representa mais que o triplo do orçamento destinado à área da educação e uma vez e meia o gasto do governo federal com políticas de saúde pública.
. Enquanto isso, a Receita Federal deixará de arrecadar neste ano R$ 76 bilhões em razão de isenções, anistias, subsídios, reduções de alíquotas ou deduções em impostos.
. Esses gastos tributários, que beneficiam empresas e pessoas físicas, representam 2,77% do Produto Interno Bruto (PIB). As desonerações, que se intensificaram sobretudo a partir de 2005, foram o instrumento de redução da carga tributária usado pelo governo para dar a determinados segmentos da economia ganhos de competitividade. A cifra representa mais que o triplo do orçamento destinado à área da educação e uma vez e meia o gasto do governo federal com políticas de saúde pública.
Em 2036, país terá mais idosos que crianças
Folha de S. Paulo:
Projeções do IBGE indicam que o total de idosos superará o de crianças no país em 2036, e não em 2049, como na previsão anterior. A estimativa resulta da aceleração da queda da fecundidade, que chegou a 1,95 filho por mulher. Pela nova projeção, a população começará a diminuir em 2039.
Projeções do IBGE indicam que o total de idosos superará o de crianças no país em 2036, e não em 2049, como na previsão anterior. A estimativa resulta da aceleração da queda da fecundidade, que chegou a 1,95 filho por mulher. Pela nova projeção, a população começará a diminuir em 2039.
26 novembro 2008
Nosso artigo semanal no Blog de Jamildo (JC Online)
A crise, o chavão e a prática
Luciano Siqueira
Está na boca de todo mundo – ou pelo menos na dos economistas e especialistas de áreas afins chamados a discorrer sobre a atual tormenta financeira global: a crise é também uma oportunidade.
Tudo bem, que assim seja encarada toda situação difícil e complexa. Mesmo quando se trata de uma crise sistêmica, profunda e de conseqüências imediatas em grande medida imprevisíveis como a atual, que se prolonga há mais de um ano e agora assume contornos verdadeiramente catastróficos. Ao invés de sucumbirmos diante da avalanche de ameaças, que as enfrentemos com astúcia, criatividade e firmeza.
É o que o governo Lula vem tentando fazer ao apostar nas próprias potencialidades do país, turbinado por previsões otimistas como as anunciadas pelo ministro Mantega, da Fazenda, dias atrás, quando o presidente reuniu todo o ministério para tratar do tema. "A situação no Brasil está sob controle, graças ao que nós fizemos”, assinalou. E estimou para 2009 um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) "em torno de 4%".
Mas aí estaria apenas a primeira parte da atitude afirmativa diante da crise, fazendo dela uma oportunidade de seguir em frente num rumo progressista para o país.
Outra parte bem poderia ser a adoção de medidas de certa maneira ousadas, em complemento do que vem sendo feito. Ou seja, ir além de segurar o nível de investimentos públicos em infra-estrutura, de injetar recursos pela via direta ou pela desoneração fiscal em setores dinâmicos da economia visando a manter a produção, o crédito, o consumo e o emprego.
O economista Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em debate promovido pelo Bloco de Esquerda (PCdoB, PSB, PDT, PRB, PMN) na Câmara dos Deputados, anteontem, ensaiou algumas proposições nessa direção. Ele considera que uma parte da sociedade – os muitos ricos – não é tão afetada assim pela crise, alguns segmentos até se beneficiam dela e podem contribuir para o amento da arrecadação se medidas infraconstitucionais com esse intuito forem adotadas. O IPTU progressivo, cobrado pelas prefeituras, seria um exemplo: romperia com uma “igualdade injusta” (expressão minha) que quase equipara mansões e casebres.
Nessa mesma linha Pochmann sugere a redução dos gastos públicos com juros (o país gasta duas vezes mais com juros da dívida do que com educação), beneficiando o setor rentista.
Para que medidas desse teor venham a acontecer – e saiamos do chavão para a prática -, no entanto, será necessária uma pressão social que ainda não se vê no horizonte.
Luciano Siqueira
Está na boca de todo mundo – ou pelo menos na dos economistas e especialistas de áreas afins chamados a discorrer sobre a atual tormenta financeira global: a crise é também uma oportunidade.
Tudo bem, que assim seja encarada toda situação difícil e complexa. Mesmo quando se trata de uma crise sistêmica, profunda e de conseqüências imediatas em grande medida imprevisíveis como a atual, que se prolonga há mais de um ano e agora assume contornos verdadeiramente catastróficos. Ao invés de sucumbirmos diante da avalanche de ameaças, que as enfrentemos com astúcia, criatividade e firmeza.
É o que o governo Lula vem tentando fazer ao apostar nas próprias potencialidades do país, turbinado por previsões otimistas como as anunciadas pelo ministro Mantega, da Fazenda, dias atrás, quando o presidente reuniu todo o ministério para tratar do tema. "A situação no Brasil está sob controle, graças ao que nós fizemos”, assinalou. E estimou para 2009 um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) "em torno de 4%".
Mas aí estaria apenas a primeira parte da atitude afirmativa diante da crise, fazendo dela uma oportunidade de seguir em frente num rumo progressista para o país.
Outra parte bem poderia ser a adoção de medidas de certa maneira ousadas, em complemento do que vem sendo feito. Ou seja, ir além de segurar o nível de investimentos públicos em infra-estrutura, de injetar recursos pela via direta ou pela desoneração fiscal em setores dinâmicos da economia visando a manter a produção, o crédito, o consumo e o emprego.
O economista Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em debate promovido pelo Bloco de Esquerda (PCdoB, PSB, PDT, PRB, PMN) na Câmara dos Deputados, anteontem, ensaiou algumas proposições nessa direção. Ele considera que uma parte da sociedade – os muitos ricos – não é tão afetada assim pela crise, alguns segmentos até se beneficiam dela e podem contribuir para o amento da arrecadação se medidas infraconstitucionais com esse intuito forem adotadas. O IPTU progressivo, cobrado pelas prefeituras, seria um exemplo: romperia com uma “igualdade injusta” (expressão minha) que quase equipara mansões e casebres.
Nessa mesma linha Pochmann sugere a redução dos gastos públicos com juros (o país gasta duas vezes mais com juros da dívida do que com educação), beneficiando o setor rentista.
Para que medidas desse teor venham a acontecer – e saiamos do chavão para a prática -, no entanto, será necessária uma pressão social que ainda não se vê no horizonte.
Bom dia, Mariana Botelho
Contratações de crédito diminuíram em outubro
. É o que noticia hoje o Valor Econômico. A média das contratações diárias de crédito recuaram 7,3% em outubro, mas a soma das carteiras das instituições financeiras chegou a avançar 2,9%. Os números do Banco Central indicam que não houve uma parada súbita nos financiamentos. O total de crédito bancário atingiu R$1,187 trilhão ou 40,2% do Produto Interno Bruto (PIB) - um recorde na série do BC, iniciada em 1995.
. Se não houve parada brusca, há, porém, sinais claros de desaceleração. As concessões de empréstimos no mês somaram R$ 157 bilhões, 3% abaixo dos R$ 162 bilhões de setembro. "O normal é as contratações aumentarem em outubro, quando as empresas tomam crédito para formar estoques para o fim do ano e as famílias ampliam o consumo", explica o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Os dados preliminares de novembro, até o dia 12, mostram recuperação nas contratações, que cresceram 5,7% em relação a outubro.
. Se não houve parada brusca, há, porém, sinais claros de desaceleração. As concessões de empréstimos no mês somaram R$ 157 bilhões, 3% abaixo dos R$ 162 bilhões de setembro. "O normal é as contratações aumentarem em outubro, quando as empresas tomam crédito para formar estoques para o fim do ano e as famílias ampliam o consumo", explica o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Os dados preliminares de novembro, até o dia 12, mostram recuperação nas contratações, que cresceram 5,7% em relação a outubro.
Terno e gravata
. Não dá nem para discutir o mérito. Mas você não acha um despropósito o Senado da República perder tempo discutindo um projeto de lei (de autoria do senador Gerson Camata, do ES) abolindo o uso do terno e da gravata no plenário da Casa?
. É o que aconteceu ontem. Com direito a reportagem na TV Senado e tudo.
. É o que aconteceu ontem. Com direito a reportagem na TV Senado e tudo.
O real sentido das palavras
Na Folha de Pernambuco, por Ed Ruas:
Siqueira nega fala contra a Câmara
. O vice-prefeito do Recife e vereador eleito Luciano Siqueira (PCdoB) estranhou, ontem, a mágoa de alguns vereadores com supostas declarações que teria feito “contra a Câmara Municipal”. Sobre a matéria publicada na Folha de Pernambuco, ontem, ele argumenta que as declarações dadas em reserva por alguns dos futuros colegas de legislatura não estariam corretas. Em nota, grifa especificamente o trecho onde é colocado como “carta fora do baralho” por ainda ser leal ao prefeito João Paulo (PT) e por entrevistas concedidas aos meios de comunicação. A referência negativa usada pelos legisladores foi uma opinião dada por Siqueira logo após o escândalo das verbas de gabinete utilizadas de maneira irregular. “Eu gostaria muito que essa verba de gabinete não existisse e que os custos operacionais do mandato pudessem ser absorvidos de uma forma mais precisa, e que não desse margem a constrangimento”, disse o comunista na ocasião.
. No texto, Luciano Siqueira argumenta que não está envolvido na disputa pela presidência da Câmara, garantindo que nenhum vereador “jamais sugeriu” sua postulação. O comunista explica, ainda, que sua lealdade a João Paulo no exercício do cargo de vice-prefeito “parece correta” e deve se manter até o final do governo. “Isto não quer dizer que tenha que concordar com as opiniões do atual prefeito sobre a futura presidência da Câmara”, avisou. Sobre as declarações que teria feito sobre a Casa, Siqueira garante: “Jamais dei declarações contrárias à Câmara; ao contrário tenho me eximido de opinar sobre problemas ocorridos na legislatura”.
. Segundo Luciano Siqueira, quando falou a respeito da Casa foi em “defesa”, no sentido de “valorizá-la, seja reconhecendo a importância das matérias sobre as quais ela decidiu no curso dos últimos oito anos, seja sugerindo o debate em torno de uma nova agenda a ser cumprida na próxima legislatura”, concluiu o comunista.
Siqueira nega fala contra a Câmara
. O vice-prefeito do Recife e vereador eleito Luciano Siqueira (PCdoB) estranhou, ontem, a mágoa de alguns vereadores com supostas declarações que teria feito “contra a Câmara Municipal”. Sobre a matéria publicada na Folha de Pernambuco, ontem, ele argumenta que as declarações dadas em reserva por alguns dos futuros colegas de legislatura não estariam corretas. Em nota, grifa especificamente o trecho onde é colocado como “carta fora do baralho” por ainda ser leal ao prefeito João Paulo (PT) e por entrevistas concedidas aos meios de comunicação. A referência negativa usada pelos legisladores foi uma opinião dada por Siqueira logo após o escândalo das verbas de gabinete utilizadas de maneira irregular. “Eu gostaria muito que essa verba de gabinete não existisse e que os custos operacionais do mandato pudessem ser absorvidos de uma forma mais precisa, e que não desse margem a constrangimento”, disse o comunista na ocasião.
. No texto, Luciano Siqueira argumenta que não está envolvido na disputa pela presidência da Câmara, garantindo que nenhum vereador “jamais sugeriu” sua postulação. O comunista explica, ainda, que sua lealdade a João Paulo no exercício do cargo de vice-prefeito “parece correta” e deve se manter até o final do governo. “Isto não quer dizer que tenha que concordar com as opiniões do atual prefeito sobre a futura presidência da Câmara”, avisou. Sobre as declarações que teria feito sobre a Casa, Siqueira garante: “Jamais dei declarações contrárias à Câmara; ao contrário tenho me eximido de opinar sobre problemas ocorridos na legislatura”.
. Segundo Luciano Siqueira, quando falou a respeito da Casa foi em “defesa”, no sentido de “valorizá-la, seja reconhecendo a importância das matérias sobre as quais ela decidiu no curso dos últimos oito anos, seja sugerindo o debate em torno de uma nova agenda a ser cumprida na próxima legislatura”, concluiu o comunista.
25 novembro 2008
História: 25 de novembro de 1979
2 mil vão ao aeroporto de Congonhas, São Paulo, receber João Amazonas que volta do exílio em Paris. O coração de Diógenes Arruda, fragilizado pela tortura, não agüenta e ele morre de enfarto. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Máquina mortífera
G1:
Polícia apreende 'revólver-celular' em bunker da máfia no sul da Itália
. Armamento estava em esconderijo da Camorra próximo a Nápoles.Arma disfarçada pode disparar até quatro tiros, segundo os policiais.
. A arma foi apreendida na segunda-feira junto com um arsenal e drogas em um 'bunker' da Camorra na Torre Annunziata, próximo a Nápoles, no sul do país. Segundo os policiais, a arma pode disparar até quatro tiros. (Foto: AP)
A serenidade de Saramago
Folha Online:
"Não precisei ler o Paulo Coelho", diz Saramago em SP
. Único prêmio Nobel de Literatura da língua portuguesa, José Saramago, 86, disse que não precisou ler a obra de Paulo Coelho para ficar mais sereno. A afirmação foi nesta terça-feira em São Paulo. "Não precisei ler o Paulo Coelho. Uma boa doença vale por toda obra do Paulo Coelho", disse em tom de brincadeira.
. A serenidade veio após o período em que ficou muito doente e que o obrigou a interromper o livro que veio lançar no Brasil, "A Viagem do Elefante".
. Totalmente recuperado, Saramago está em São Paulo também para promover a exposição "A Consistência dos Sonhos", que também tem uma versão em livro, uma cronobiografia assinada por Fernando Gómez Aguilera. Saramago ainda participa de sabatina da Folha na próxima sexta-feira (28), no teatro Folha (av. Higienópolis, 618, 2º piso, São Paulo). As inscrições para o evento estão encerradas.
. Sobre o novo livro, Saramago afirmou que o inusitado é que a dosagem de humor que colocou na obra. Ele também afirmou que fez uma certa "garimpagem" espontânea de vocabulário ao usar espontaneamente palavras de sua adolescência e infância.
. "Usei palavras que tinham ficado enterradas no passado, somos compostos de sedimentos lingüísticos", afirmou o escritor português.
. "A Viagem do Elefante" tem lançamento pela Companhia das Letras e custa R$ 42. A exposição será inaugurada na próxima sexta-feira no Instituto Tomie Ohtake (av. Faria Lima, 201, Pinheiros, tel. 0/xx/11/2245-1900), em São Paulo, e permanece até 15 de fevereiro de 2009.
. Totalmente recuperado, Saramago está em São Paulo também para promover a exposição "A Consistência dos Sonhos", que também tem uma versão em livro, uma cronobiografia assinada por Fernando Gómez Aguilera. Saramago ainda participa de sabatina da Folha na próxima sexta-feira (28), no teatro Folha (av. Higienópolis, 618, 2º piso, São Paulo). As inscrições para o evento estão encerradas.
. Sobre o novo livro, Saramago afirmou que o inusitado é que a dosagem de humor que colocou na obra. Ele também afirmou que fez uma certa "garimpagem" espontânea de vocabulário ao usar espontaneamente palavras de sua adolescência e infância.
. "Usei palavras que tinham ficado enterradas no passado, somos compostos de sedimentos lingüísticos", afirmou o escritor português.
. "A Viagem do Elefante" tem lançamento pela Companhia das Letras e custa R$ 42. A exposição será inaugurada na próxima sexta-feira no Instituto Tomie Ohtake (av. Faria Lima, 201, Pinheiros, tel. 0/xx/11/2245-1900), em São Paulo, e permanece até 15 de fevereiro de 2009.
Boa noite, Ana Maria César
A lâmina
A lâmina da faca
desvenda o âmago do fruto
e desnuda o reverso da linha.
Maçãs translúcidas
abocanham o vazio.
Lembranças tenras
somem no oco da lua.
O tronco da baraúna
rompe o dorso do rio
em acrobacias metálicas.
O mistério se esvai
na trilha do incognoscível
rompendo o fino fio da vida.
E só.
Precisa mais?
Sobre a eleição da Mesa da Câmara
. Uma informação improcedente, a de que eu teria dado declarações “contra a Câmara Municipal”, consta do corpo de matéria veiculada hoje na Folha de Pernambuco.
. A matéria “Dois cargos e muita disputa no legislativo” é assinada pelo repórter Ed Ruas. Nela se lê: “Se não houver consenso e a regra da proporcionalidade for desrespeitada, outros dois nomes são ventilados para disputar o comando da Casa José Mariano: Luciano Siqueira (PCdoB) e João Arraes (PSB). Parlamentares da base governista confirmam a “briga” dos petistas, mas rechaçam a possibilidade do comunista ou socialista colocarem suas candidaturas. Isso porque, Luciano Siqueira continuaria leal a João Paulo, e declarações públicas dadas contra a Câmara, antes de sua eleição, o inviabilizariam no pleito." (Grifo meu).
. É preciso assinalar que não estou envolvido na disputa pela presidência da Câmara, nenhum vereador jamais sugeriu o meu nome para a presidência.
. Demais, 1) minha lealdade a João Paulo no exercício do cargo de vice-prefeito me parece correta e deve se manter até o dia 31 de dezembro, quando encerramos nosso governo. Isto não quer dizer que tenha que concordar com as opiniões do atual prefeito sobre a futura presidência da Câmara. 2) Jamais dei declarações contrárias à Câmara; ao contrário tenho me eximido de opinar sobre problemas ocorridos na atual legislatura. 3) Tenho, sim, falado de público em defesa do papel da Câmara Municipal, no sentido de valorizá-la, seja reconhecendo a importância das matérias sobre as quais ela decidiu no curso dos últimos oito anos, seja sugerindo o debate em torno de uma nova agenda a ser cumprida na próxima legislatura.
. A matéria “Dois cargos e muita disputa no legislativo” é assinada pelo repórter Ed Ruas. Nela se lê: “Se não houver consenso e a regra da proporcionalidade for desrespeitada, outros dois nomes são ventilados para disputar o comando da Casa José Mariano: Luciano Siqueira (PCdoB) e João Arraes (PSB). Parlamentares da base governista confirmam a “briga” dos petistas, mas rechaçam a possibilidade do comunista ou socialista colocarem suas candidaturas. Isso porque, Luciano Siqueira continuaria leal a João Paulo, e declarações públicas dadas contra a Câmara, antes de sua eleição, o inviabilizariam no pleito." (Grifo meu).
. É preciso assinalar que não estou envolvido na disputa pela presidência da Câmara, nenhum vereador jamais sugeriu o meu nome para a presidência.
. Demais, 1) minha lealdade a João Paulo no exercício do cargo de vice-prefeito me parece correta e deve se manter até o dia 31 de dezembro, quando encerramos nosso governo. Isto não quer dizer que tenha que concordar com as opiniões do atual prefeito sobre a futura presidência da Câmara. 2) Jamais dei declarações contrárias à Câmara; ao contrário tenho me eximido de opinar sobre problemas ocorridos na atual legislatura. 3) Tenho, sim, falado de público em defesa do papel da Câmara Municipal, no sentido de valorizá-la, seja reconhecendo a importância das matérias sobre as quais ela decidiu no curso dos últimos oito anos, seja sugerindo o debate em torno de uma nova agenda a ser cumprida na próxima legislatura.
24 novembro 2008
História: 24 de novembro de 1878
O visconde de Indaiatuba queixa-se de infiltração "comunista" em sua fazenda de Amparo, São Paulo. Sucedem-se greves e fugas de colonos. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Versos que emocionam
"Chega de tarde/A luz do sol ainda arde/Leva um segredo no seu coração/Leva a tarde a procurar/A representar" (Danilo Caymmi e Cacaso - Chega de tarde).
Renildo na Folha de Pernambuco
“Vou manter parte da equipe de Luciana”
. Eleito prefeito de Olinda logo no primeiro turno, o deputado comunista Renildo Calheiros (PCdoB) ganhou fama de político articulado no plano nacional, mas está se revelando, agora, também um executivo com vocação mineira, ou seja, de esconder o jogo e costurar seu governo em silêncio. Em Brasília, nem seus colegas de parlamento conseguem tirar dele a revelação de um nome da equipe que está montando em segredo. Mas, nesta entrevista exclusiva, o novo prefeito olindense confessa algo que até as ladeiras da Marim dos Caetés já sabiam: manterá parte dos secretários que hoje servem à prefeita Luciana Santos. “É difícil arranjar nomes novos e bem-sucedidos no setor privado com os salários baixos pagos em Olinda”, justifica.
. Leia a entrevista na íntegra http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=29299132
Foto: Jedson Nobre/Arquivo Folha
TI em alta
Valor Econômico:
Apesar da crise, empresas investem em tecnologia
Grandes companhias que atuam no Brasil, lideradas pelos bancos e operadoras de telecomunicações, planejam manter – e em alguns casos até ampliar – os orçamentos de tecnologia da informação (TI) em 2009. No Bradesco, os investimentos vão ficar em torno de R$ 2 bilhões, a mesma soma reservada para o exercício atual. No Banco do Brasil, a perspectiva é investir R$ 1,2 bilhão na área, acompanhando os gastos deste ano.
Apesar da crise, empresas investem em tecnologia
Grandes companhias que atuam no Brasil, lideradas pelos bancos e operadoras de telecomunicações, planejam manter – e em alguns casos até ampliar – os orçamentos de tecnologia da informação (TI) em 2009. No Bradesco, os investimentos vão ficar em torno de R$ 2 bilhões, a mesma soma reservada para o exercício atual. No Banco do Brasil, a perspectiva é investir R$ 1,2 bilhão na área, acompanhando os gastos deste ano.
Com a tropa de choque
. O presidente Lula reúne durante todo o dia de hoje a sua tropa de choque, ou seja, sua equipe de governo com o fim de examinar os impactos da crise financeira global sobre o país e as medidas anti-crise.
. Desenvolvimentistas e monetaristas têm, assim, uma oportunidade de se digladiarem diante de todo o ministério.
. O juiz, obviamente, é o presidente.
. Desenvolvimentistas e monetaristas têm, assim, uma oportunidade de se digladiarem diante de todo o ministério.
. O juiz, obviamente, é o presidente.
Justiça desigual
. A luta contra as desigualdades social e racial é cada vez mais necessária. Nas mais diversas esferas da vida social constatam-se exemplos vivos de desigualdade.
. A esfera da Justiça, por exemplo. Noticia a Agência Brasil que o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007/2008, elaborado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, analisou o andamento de 85 casos de racismo e discriminação racial em 13 Tribunais de Justiça do país – Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
. Segundo o documento, entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006, 40% dos processos de acusação por prática racista tiveram os méritos considerados improcedentes pelos juízes na primeira instância.
. De acordo com o Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser), responsável pelo relatório, isso significa que as vítimas ganharam mais do que perderam quando os processos ainda eram de primeiro grau.
. Mas, à medida que a tramitação do processo avança, a situação se inverte. A pesquisa mostrou que na segunda instância, durante a análise das decisões dos desembargadores, os réus das ações por crime de racismo passaram a levar vantagem, alterando as decisões de primeiro grau, até então vencidas na maioria das vezes pelas vítimas.
. Ao todo, 57,7% dos réus acusados de racismo ganharam as ações na segunda instância e em 32,9% dos casos as vítimas foram vencedoras.
. A esfera da Justiça, por exemplo. Noticia a Agência Brasil que o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007/2008, elaborado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, analisou o andamento de 85 casos de racismo e discriminação racial em 13 Tribunais de Justiça do país – Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
. Segundo o documento, entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006, 40% dos processos de acusação por prática racista tiveram os méritos considerados improcedentes pelos juízes na primeira instância.
. De acordo com o Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser), responsável pelo relatório, isso significa que as vítimas ganharam mais do que perderam quando os processos ainda eram de primeiro grau.
. Mas, à medida que a tramitação do processo avança, a situação se inverte. A pesquisa mostrou que na segunda instância, durante a análise das decisões dos desembargadores, os réus das ações por crime de racismo passaram a levar vantagem, alterando as decisões de primeiro grau, até então vencidas na maioria das vezes pelas vítimas.
. Ao todo, 57,7% dos réus acusados de racismo ganharam as ações na segunda instância e em 32,9% dos casos as vítimas foram vencedoras.
23 novembro 2008
Solidariedade internacional
No Vermelho:
Ato celebra América Latina e 'internacionalismo proletário'
. O PCdoB viveu neste sábado (22) mais um grande capítulo de sua história, ao promover o Ato Político em Solidariedade aos Povos da América Latina e Caribe. Com mais de mil participantes, o evento foi realizado na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo e integrou a programação do 10º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários.
. O PCdoB viveu neste sábado (22) mais um grande capítulo de sua história, ao promover o Ato Político em Solidariedade aos Povos da América Latina e Caribe. Com mais de mil participantes, o evento foi realizado na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo e integrou a programação do 10º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários.
. Antes do ato, o público assistiu a um breve vídeo sobre o PCdoB e à apresentação do quarteto As Choronas. O secretário de Relações Internacionais do PCdoB, José Reinaldo Carvalho, leu ao público a mensagem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Encontro (clique aqui para saber mais da mensagem de Lula).
. O ato se encerrou com a execução da célebre A Internacional. O maior hino socialista — escrita por um sobrevivente da Comuna de Paris e musicada por um operário belga — tomou conta da quadra do Sindicato dos Bancários. Naturalmente, a versão brasileira predominava; mas os delegados internacionais, cada qual em seu idioma, cantaram juntos. Foram minutos em que, línguas à parte, partidos comunistas e operários do mundo inteiro provaram, uma vez mais, estar em marcante sintonia.
. Leia a matéria completa http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=47129
. Clique aqui para saber mais do Encontro Internacionacional dos PCs
22 novembro 2008
Vídeo do Encontro
No Vermelho:
Encontro Internacional de PCs ganha vídeo na internet
. O Vermelho e a página do PCdoB – ou Partido Vivo – produziram um vídeo para a Internet em que é mostrado um pouco do 10º Encontro dos Partidos Comunistas e Operários, que acontece até este domingo (23) em São Paulo. Estão presentes 65 partidos de 54 países de todos os continentes com o objetivo comum de discutir o atual momento internacional marcado, entre outros fatores, pela crise econômica global, a eleição de Barack Obama, o imperialismo norte-americano e o desenvolvimento das forças de esquerda na América Latina.
. Neste sábado (22), será realizado um dos pontos altos do evento: um ato público em solidariedade à luta dos povos na América Latina. Estão confirmadas as presenças de Tarso Genro, ministro da Justiça, Orlando Silva, ministro dos Esportes, do diplomata Samuel Pinheiro Guimarães, secretário geral das Relações Exteriores, de Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB, Walter Pomar, representante do PT, Roberto Amaral, representante do PSB, João Paulo, da coordenação do MST e da coordenação da CMS e Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz, além do senador do PCdoB, Inácio Arruda (CE), do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP), da deputada federal Manuela D ´avila (PCdoB/RS) e de outros parlamentares.
. O ato político acontece a partir das 18h na quadra do Sindicato dos Bancários, rua Tabatinguera, 192, centro de São Paulo.
. Amanhã, o encontro será encerrado com a apresentação da Declaração em solidariedade aos povos da América Latina, a Proclamação de São Paulo sobre a crise do capitalismo, um comunicado à imprensa, além de moções sobre temas específicos e o estabelecimento de uma agenda comum de ações entre os partidos.
. Assista ao vídeo do encontro diretamente no Youtube, clicando aqui. E para saber mais sobre o 10º Encontro Internacional de Partidos Comunistas eOperários, acesse a página do evento: http://www.pcdob.org.br/internacional/
Encontro Internacional de PCs ganha vídeo na internet
. O Vermelho e a página do PCdoB – ou Partido Vivo – produziram um vídeo para a Internet em que é mostrado um pouco do 10º Encontro dos Partidos Comunistas e Operários, que acontece até este domingo (23) em São Paulo. Estão presentes 65 partidos de 54 países de todos os continentes com o objetivo comum de discutir o atual momento internacional marcado, entre outros fatores, pela crise econômica global, a eleição de Barack Obama, o imperialismo norte-americano e o desenvolvimento das forças de esquerda na América Latina.
. Neste sábado (22), será realizado um dos pontos altos do evento: um ato público em solidariedade à luta dos povos na América Latina. Estão confirmadas as presenças de Tarso Genro, ministro da Justiça, Orlando Silva, ministro dos Esportes, do diplomata Samuel Pinheiro Guimarães, secretário geral das Relações Exteriores, de Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB, Walter Pomar, representante do PT, Roberto Amaral, representante do PSB, João Paulo, da coordenação do MST e da coordenação da CMS e Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz, além do senador do PCdoB, Inácio Arruda (CE), do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP), da deputada federal Manuela D ´avila (PCdoB/RS) e de outros parlamentares.
. O ato político acontece a partir das 18h na quadra do Sindicato dos Bancários, rua Tabatinguera, 192, centro de São Paulo.
. Amanhã, o encontro será encerrado com a apresentação da Declaração em solidariedade aos povos da América Latina, a Proclamação de São Paulo sobre a crise do capitalismo, um comunicado à imprensa, além de moções sobre temas específicos e o estabelecimento de uma agenda comum de ações entre os partidos.
. Assista ao vídeo do encontro diretamente no Youtube, clicando aqui. E para saber mais sobre o 10º Encontro Internacional de Partidos Comunistas eOperários, acesse a página do evento: http://www.pcdob.org.br/internacional/
Bom dia, Lau Siqueira
História: 22 de novembro de 1910
2.400 marinheiros rebelam a Armada de Guerra, chefiados por João Cândido. Não querem mais ser açoitados. Têm um comitê clandestino e sofrem influência socialista. Para o pasmo da oficialidade racista, o Almirante Negro manobra a frota com precisão e elegância. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Mais petróleo
. Aproximadamente a 80 quilômetros da costa do Espírito Santo, no Parque das Baleias, ao norte da bacia de Campos – é a localização de novas jazidas de petróleo na área do pré-sal, descobertas pela Petrobrás, conforme anunciou ontem a empresa.. Os reservatórios estão entre 4,2 mil e 4,8 mil metros de profundidade a partir do nível do mar e apresentam espessuras porosas com óleo de 190 e 300 metros, o que comprova o grande potencial das descobertas.
Versos que emocionam
"E cada verso meu será pra te dizer/Que eu sei que vou te amar/Por toda a minha vida" (Vinícius de Moraes e Tom Jobim - Eu sei que vou te amar).
Mamute tem genoma reconstituído
Ciência Hoje Online:
Pela primeira vez, é seqüenciada a maior parte do DNA nuclear de uma espécie extinta
. Uma equipe de cientistas russos e norte-americanos conseguiu um feito que, até alguns anos atrás, pertencia ao domínio da ficção científica. A partir de amostras de DNA preservadas em pêlos congelados, eles conseguiram seqüenciar a maior parte do genoma do mamute, parente dos elefantes modernos que se extinguiu no final do Pleistoceno, há pouco menos de 10 mil anos.
. O seqüenciamento foi feito a partir do pêlo de diferentes espécies desse grupo – a grande maioria pertencia ao mamute lanoso (Mammuthus primigenius). A seqüência descrita em artigo publicado na Nature desta semana tem lacunas, mas cobre quase 80% do genoma, segundo as estimativas dos autores, coordenados por Stephan Schuster, da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA).
. O genoma mitocondrial do mamute, presente em uma pequena organela no citoplasma celular, já havia sido parcialmente seqüenciado em 2006. Mas o desafio nem se comparava ao soletramento do genoma nuclear desse animal, presente em seus cromossomos – estamos falando aqui de praticamente 5 bilhões de pares de bases, ou quase uma vez e meia o tamanho do genoma humano.
. Veja a matéria na íntegra http://cienciahoje.uol.com.br/133003
Na ilustração, montagem mostra uma molécula de DNA e um mamute lanoso preservado no gelo (arte: ExhibitEase LLC – Steven W. Marcus).
Sem críticas ao prefeito
No Blog da Folha:
Vice-prefeito: "Limitei-me a expressar a opinião do PCdoB"
. Amigo Valdecarlos: Não é uma queixa, apenas uma observação que me parece oportuna. Claro que você tem toda a liberdade de interpretar fatos e declarações dos seus entrevistados a seu juízo. Jamais porei em dúvida sua competência e discernimento. Mas me permita dizer que a manchete e o lead da nota que você publicou no blog acerca de minhas declarações na Rádio Folha, hoje pela manhã, falam de uma crítica ao prefeito João Paulo que efetivamente não fiz nem tenho o propósito de fazer. Sobre a chapa majoritária de 2010, limitei-me a expressar a opinião do PCdoB, que é de tratar do assunto em 2010; sem entretanto deixar de sublinhar o respeito que tenho por todos os partidos que julgarem conveniente tratar do assunto agora. O momento, o ritmo e o conteúdo de eventuais conversas fica a critério de cada partido.
Vice-prefeito: "Limitei-me a expressar a opinião do PCdoB"
. Amigo Valdecarlos: Não é uma queixa, apenas uma observação que me parece oportuna. Claro que você tem toda a liberdade de interpretar fatos e declarações dos seus entrevistados a seu juízo. Jamais porei em dúvida sua competência e discernimento. Mas me permita dizer que a manchete e o lead da nota que você publicou no blog acerca de minhas declarações na Rádio Folha, hoje pela manhã, falam de uma crítica ao prefeito João Paulo que efetivamente não fiz nem tenho o propósito de fazer. Sobre a chapa majoritária de 2010, limitei-me a expressar a opinião do PCdoB, que é de tratar do assunto em 2010; sem entretanto deixar de sublinhar o respeito que tenho por todos os partidos que julgarem conveniente tratar do assunto agora. O momento, o ritmo e o conteúdo de eventuais conversas fica a critério de cada partido.
. No que eu disse – e aliás está registrado fielmente no texto de sua nota, sempre entre aspas – não há nenhuma crítica ao prefeito por ter recebido apoio antecipado do PP para uma eventual candidatura ao Senado. Há, sim, repito, a simples afirmação do que pensamos, nós do PCdoB. Grande abraço, Luciano Siqueira
. A nota a que me refiro havia sido postada pelo editor Valdercarlos Alves no blog fim da tarde:
E 2010 NEM CHEGOU...
. A nota a que me refiro havia sido postada pelo editor Valdercarlos Alves no blog fim da tarde:
E 2010 NEM CHEGOU...
Siqueira critica postura de João Paulo por antecipar debate sobre o Senado
. Um dia depois de o prefeito João Paulo admitir o "gesto carinhoso e simpático" do PP - que declarou apoio a sua candidatura ao Senado -, o vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) não perdeu a oportunidade para criticar "elegantemente" a postura do petista. "É mais do que cedo. Estamos a um ano e meio das eleições. Até lá muita coisa pode acontecer", alfinetou o comunista, em entrevista ao programa Folha Política, na Rádio Folha FM.
. Um dia depois de o prefeito João Paulo admitir o "gesto carinhoso e simpático" do PP - que declarou apoio a sua candidatura ao Senado -, o vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) não perdeu a oportunidade para criticar "elegantemente" a postura do petista. "É mais do que cedo. Estamos a um ano e meio das eleições. Até lá muita coisa pode acontecer", alfinetou o comunista, em entrevista ao programa Folha Política, na Rádio Folha FM.
. Luciano Siqueira adiantou que o PCdoB só irá se pronunciar sobre 2010 em 2010, pois existem muitas "tarefas" a serem executadas até o período das próximas eleições. Uma das preocupações do vice-prefeito diz respeito à crise internacional na economia e que terá fortes efeitos sobre o Brasil. "Devemos estar atentos a isso", alertou o comunista. Segundo ele, "quem tem responsabilidade pública deve mover esforços" para ajudar o Governo de Lula, num recado indireto para o prefeito João Paulo.
. Apesar da antecipação das articulações e declarações de apoios de partidos (PP,PR e PTC) ao prefeito do Recife, o comunista Luciano Siqueira não crê em mal-estar nos integrantes das forças governistas. "É muito cedo mas não deve ser fator de desagregação".
. O deputado federal, Fernando Ferro (PT), não criticou a antecipação das articulações. Porém viu como "inexperiência política" a divulgação do encontro por parte do progressista Eduardo da Fonte. "Isso (o encontro de João Paulo com o parlamentar do PP) deveria ser mais reservado. Tem gente que tem que abrir logo. Não consegue segurar", afirmou o petista.
. Apesar disso, Fernando Ferro usou da velha máxima a favor de João Paulo: "Quem parte na frente leva vantagem". Ele acredita que as movimentações do prefeito não passam de "prospecções" porque as eleições ainda estão longe.
. De olho numa vaga ao Senado em 2010, o secretário estadual de Desenvolvimento, Fernando Bezerra Coelho, prefere não "queimar cartucho" antecipadamente. O socialista afirmou que a orientação do governador Eduardo Campos (PSB) é discutir as eleições apenas em 2010. Coelho diz que a prioridade do PSB é garantir a reeleição de Eduardo, mas não deixa de brilhar os olhos quando o assunto é Senado. "Eu tô na fila", disse sorrindo.
Foto: Arquivo Folha
21 novembro 2008
Encontro Internacional de PCs
No Vermelho:
Socialismo é saída para crise, diz Renato Rabelo
. “Esta crise não pode ser resolvida de forma efetiva nos marcos do sistema capitalista. A verdade se impõe: o tempo vai confirmando que a saída de fundo é o socialismo”. A declaração foi dada nesta manhã pelo presidente do PCdoB, Renato Rabelo, durante abertura do 10º Encontro de Partidos Comunistas e Operários, que acontece até domingo (23) no Novotel, centro de São Paulo.
. Leia a intervenção na íntegra: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=47037
Mais uma do Orkut
. Está no Jornal do Commercio de hoje. Novo exemplo de péssimo uso do site de relacionamento Orkut.
. O Orkut, site de relacionamentos mais popular da internet, pode ter se tornado a ferramenta de um esquema interestadual de aliciamento de menores para a prostituição. Há duas semanas, a Polícia Civil de Pernambuco investiga a suposta rede, após receber a informação que uma adolescente de 14 anos, natural de Tibau do Sul, litoral do Rio Grande do Norte, estava desaparecida. Na última quarta-feira, ela foi localizada em um posto de gasolina, no bairro do Varadouro, em Olinda.
. Na delegacia, a jovem afirmou estar na cidade há cerca de um mês, hospedada na casa de uma pessoa que teria lhe prometido trabalho como modelo.
. O Orkut, site de relacionamentos mais popular da internet, pode ter se tornado a ferramenta de um esquema interestadual de aliciamento de menores para a prostituição. Há duas semanas, a Polícia Civil de Pernambuco investiga a suposta rede, após receber a informação que uma adolescente de 14 anos, natural de Tibau do Sul, litoral do Rio Grande do Norte, estava desaparecida. Na última quarta-feira, ela foi localizada em um posto de gasolina, no bairro do Varadouro, em Olinda.
. Na delegacia, a jovem afirmou estar na cidade há cerca de um mês, hospedada na casa de uma pessoa que teria lhe prometido trabalho como modelo.
Bom dia, Fernando Pessoa
Já não me importo
Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei
Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.
E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.
Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei
Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.
E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.
20 novembro 2008
Coluna semanal no Portal Vermelho
Presença indispensável
Luciano Siqueira
Uma boa nova: desde 1964 - quando o golpe militar interrompeu rico debate acerca de uma alternativa nacional de desenvolvimento -, é a primeira vez que o governo federal reage a uma situação de crise financeira mundial e a ameaças externas apostando em nossas próprias potencialidades. Ponto para o presidente Lula.
E não é pouco. Veja a diferença: com FHC, uma equipe do governo já teria ido ao FMI em busca da receita sobre o que fazer; com Lula, o próprio presidente decide manter investimentos públicos em infra-estrutura, maneja reservas monetárias para fomentar a produção, o crédito, o consumo e o emprego – e, de quebra, participa dos fóruns internacionais com voz altiva e postura soberana.
Mas falta algo da maior importância, no ambiente interno. Melhor dizendo: no diálogo que o governo vem mantendo com os diversos atores sociais. É uma presença mais efetiva dos trabalhadores à mesa dos debates.
Isso tem que se corrigido logo. Tanto porque a um governo de centro-esquerda liderado por um operário metalúrgico cuja liderança política nasceu nos embates de classe nas fábricas e nas ruas não se pode permitir tal deslize; como porque a crise atinge a todos, a resistência há que ser de todos e não se irá a bom lugar sem a opinião, a energia criativa e a preservação dos direitos dos que sustentam o dia a dia da produção de riquezas.
As centrais sindicais se movimentam nesse sentido. Dispersas por razões ideológicas e políticas, convergem na defesa das ainda parcas, porém significativas, conquistas que vêm obtendo no curso da retomada do crescimento econômico nos anos recentes. As centrais mais expressivas - CTB, CGTB, CUT, FS, Nova Central e UGT – discutem o que dizer ao presidente Lula em encontro já agendado e o formato da próxima Marcha dos Trabalhadores, dia 3 de dezembro, em Brasília.
E há muito que dizer, interesses muito concretos a defender.
O governo destina recursos para determinado setor empresarial? Tudo bem, os trabalhadores concordam, desde que haja contrapartidas sociais, como a manutenção de postos de trabalho. O governo quer avançar na intervenção do Estado como indutor do desenvolvimento? Os trabalhadores aplaudem. As empresas reduzem o nível da produção? Que reduzam também o tamanho da jornada dos seus empregados sem diminuição dos salários.
Além disso, uma visão patriótica e na condição de partícipes da cena política, os trabalhadores fazem suas propostas para superar entraves ao crescimento, como redução dos juros e do superávit fiscal.
Que o próprio presidente faça por onde o governo absorva essa indefensável presença nos debates sobre as medidas anti-crise.
Luciano Siqueira
Uma boa nova: desde 1964 - quando o golpe militar interrompeu rico debate acerca de uma alternativa nacional de desenvolvimento -, é a primeira vez que o governo federal reage a uma situação de crise financeira mundial e a ameaças externas apostando em nossas próprias potencialidades. Ponto para o presidente Lula.
E não é pouco. Veja a diferença: com FHC, uma equipe do governo já teria ido ao FMI em busca da receita sobre o que fazer; com Lula, o próprio presidente decide manter investimentos públicos em infra-estrutura, maneja reservas monetárias para fomentar a produção, o crédito, o consumo e o emprego – e, de quebra, participa dos fóruns internacionais com voz altiva e postura soberana.
Mas falta algo da maior importância, no ambiente interno. Melhor dizendo: no diálogo que o governo vem mantendo com os diversos atores sociais. É uma presença mais efetiva dos trabalhadores à mesa dos debates.
Isso tem que se corrigido logo. Tanto porque a um governo de centro-esquerda liderado por um operário metalúrgico cuja liderança política nasceu nos embates de classe nas fábricas e nas ruas não se pode permitir tal deslize; como porque a crise atinge a todos, a resistência há que ser de todos e não se irá a bom lugar sem a opinião, a energia criativa e a preservação dos direitos dos que sustentam o dia a dia da produção de riquezas.
As centrais sindicais se movimentam nesse sentido. Dispersas por razões ideológicas e políticas, convergem na defesa das ainda parcas, porém significativas, conquistas que vêm obtendo no curso da retomada do crescimento econômico nos anos recentes. As centrais mais expressivas - CTB, CGTB, CUT, FS, Nova Central e UGT – discutem o que dizer ao presidente Lula em encontro já agendado e o formato da próxima Marcha dos Trabalhadores, dia 3 de dezembro, em Brasília.
E há muito que dizer, interesses muito concretos a defender.
O governo destina recursos para determinado setor empresarial? Tudo bem, os trabalhadores concordam, desde que haja contrapartidas sociais, como a manutenção de postos de trabalho. O governo quer avançar na intervenção do Estado como indutor do desenvolvimento? Os trabalhadores aplaudem. As empresas reduzem o nível da produção? Que reduzam também o tamanho da jornada dos seus empregados sem diminuição dos salários.
Além disso, uma visão patriótica e na condição de partícipes da cena política, os trabalhadores fazem suas propostas para superar entraves ao crescimento, como redução dos juros e do superávit fiscal.
Que o próprio presidente faça por onde o governo absorva essa indefensável presença nos debates sobre as medidas anti-crise.
Seminário na Câmara
. Participo hoje do seminário com os vereadores eleitos do Recife, promovido pela direção da Casa.
. Além de conhecer os novos colegas, poderei sentir as expectativas de todos em relação à próxima legislatura.
. Além de conhecer os novos colegas, poderei sentir as expectativas de todos em relação à próxima legislatura.
Versos que inspiram
"Foi só por inspiração do pensamento/Onde a rosa se ergueu, onde se inventou/Foi só por desafiar a voz do vento" (Francis Hime e Geraldo Carneiro - A invenção da rosa).
A violência nossa de cada dia
. Estudo comparativo entre 11 países realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) revela que o Brasil se situa no primeiro lugar em mortes violentas.
. Na análise da proporção estimada de mortes por danos intencionais, a violência foi a causa de 4,69% das mortes ocorridas nos anos de 2002 a 2003. Esse índice é praticamente o dobro de todos os outros países pesquisados: África do Sul, México, Argentina, Índia, China, Rússia, Espanha, Alemanha, Finlândia e Estados Unidos.
. Isto no que diz respeito à violência externa exclusivamente. Não inclui, por exemplo, danos auto-imputados, ou seja, suicídio, que no Brasil, de acordo com dados da OMS, representa um índice muito abaixo dos demais países. O índice também não inclui as mortes no trânsito.. É um retrato contudente da violência em nosso cotidiano.
. Na análise da proporção estimada de mortes por danos intencionais, a violência foi a causa de 4,69% das mortes ocorridas nos anos de 2002 a 2003. Esse índice é praticamente o dobro de todos os outros países pesquisados: África do Sul, México, Argentina, Índia, China, Rússia, Espanha, Alemanha, Finlândia e Estados Unidos.
. Isto no que diz respeito à violência externa exclusivamente. Não inclui, por exemplo, danos auto-imputados, ou seja, suicídio, que no Brasil, de acordo com dados da OMS, representa um índice muito abaixo dos demais países. O índice também não inclui as mortes no trânsito.. É um retrato contudente da violência em nosso cotidiano.
História: 20 de novembro de 1695
Zumbi dos Palmares, delatado por Antonio Soares, é surpreendido pelo cap. Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a serra 2 Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros. Tem a cabeça cortada, salgada e levada, com o pênis dentro da boca, ao governador Melo e Castro. No 3º centenário de sua morte, emergirá como o grande herói da luta pela liberdade no Brasil. A data é o Dia Nacional da Consciência Negra. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
A crise mundo afora
Gazeta Mercantil:
. Indicadores de vários países aprofundam criseIndicadores econômicos divulgados ontem comprovam a profundidade da crise global. Nos Estados Unidos, o Fed (banco central) reduziu a projeção para 2009 do Produto Interno Bruto (PIB), inicialmente em até 2,8%, para um patamar entre -0,2% e 1,1% em 2009. O custo de vida teve a maior queda desde 1947 e a taxa de desemprego atingiu 6,5%. As bolsas reagiram com quedas generalizadas (ver quadro).
. Na Europa, o Banco Mundial reduziu pela metade a previsão do crescimento econômico da Rússia em 2009. Já a economia espanhola registrou taxa negativa de 0,2% na variação do PIB no terceiro trimestre do ano, a primeira contração na economia daquele país desde 1993. “Não há dúvidas de que EUA, Japão e Europa estão em deflação”, disse o economista da FGV Paulo Sandroni.
. Indicadores de vários países aprofundam criseIndicadores econômicos divulgados ontem comprovam a profundidade da crise global. Nos Estados Unidos, o Fed (banco central) reduziu a projeção para 2009 do Produto Interno Bruto (PIB), inicialmente em até 2,8%, para um patamar entre -0,2% e 1,1% em 2009. O custo de vida teve a maior queda desde 1947 e a taxa de desemprego atingiu 6,5%. As bolsas reagiram com quedas generalizadas (ver quadro).
. Na Europa, o Banco Mundial reduziu pela metade a previsão do crescimento econômico da Rússia em 2009. Já a economia espanhola registrou taxa negativa de 0,2% na variação do PIB no terceiro trimestre do ano, a primeira contração na economia daquele país desde 1993. “Não há dúvidas de que EUA, Japão e Europa estão em deflação”, disse o economista da FGV Paulo Sandroni.
Apesar da crise...
Informa o Valor Econômico que a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país recuou em outubro para 7,5%. É o melhor resultado para o mês e o segundo melhor da série histórica iniciada em março de 2002. O rendimento médio real dos ocupados caiu 1,3% frente a setembro, para R$ 1.258,20.
Crise na arrecadação
. Uma conseqüência inevitável. Já há efeitos da crise financeira mundial sobre a arrecadação de tributos federais.
. O recolhimento total de outubro cresceu 12,3% sobre o mesmo período de 2007, porém caíram as receitas com Imposto de Renda sobre operações em Bolsa (-65,9%), sobre a venda de bens duráveis (-27,25%) e com o IPI sobre automóveis (-8,17%).
. O recolhimento total de outubro cresceu 12,3% sobre o mesmo período de 2007, porém caíram as receitas com Imposto de Renda sobre operações em Bolsa (-65,9%), sobre a venda de bens duráveis (-27,25%) e com o IPI sobre automóveis (-8,17%).
Igualdade racial
No Vermelho:
6 bandeiras unem movimentos no Dia da Consciência Negra
. Em entrevista ao Vermelho, o coordenador nacional da Unegro (União dos Negros pela Igualdade), Edson França, fala da unidade sobre seis bandeiras no Dia da Consciência Negra. Ele também comenta a amplitude das marchas de 2008: “O 20 de novembro não é apenas dos negros, mas dos brancos e de todos que lutam por um mundo sem racismo”. Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Olinda (PE) são algumas das cidades que realizarão marchas de rua nesta quinta (20).
. Leia a entrevista http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=46975
6 bandeiras unem movimentos no Dia da Consciência Negra
. Em entrevista ao Vermelho, o coordenador nacional da Unegro (União dos Negros pela Igualdade), Edson França, fala da unidade sobre seis bandeiras no Dia da Consciência Negra. Ele também comenta a amplitude das marchas de 2008: “O 20 de novembro não é apenas dos negros, mas dos brancos e de todos que lutam por um mundo sem racismo”. Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Olinda (PE) são algumas das cidades que realizarão marchas de rua nesta quinta (20).
. Leia a entrevista http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=46975
19 novembro 2008
Lançamento imperdível
O lançamento do livro é hoje, às 19 horas, na Livraria Cultura - Paço Alfândega. Veja um trecho da resenha feita pela revista Bravo!:
Antivaqueiros a Caminho de Casa
Numa época em que a literatura brasileira se debruça primordialmente sobre os dramas urbanos, o escritor Ronaldo Correia de Brito faz o caminho de volta para o sertão
Numa época em que a literatura brasileira se debruça primordialmente sobre os dramas urbanos, o escritor Ronaldo Correia de Brito faz o caminho de volta para o sertão
. Galiléia, primeiro romance do contista cearense Correia de Brito, traça o caminho inverso percorrido pela literatura brasileira desde o modernismo: derrotados pelo exílio urbano, agora seus antivaqueiros voltam para casa. Os primos Adonias, Ismael e Davi cruzam o Ceará ao volante de uma caminhonete que atravessa o sertão de Inhamuns. Eles seguem rumo a Galiléia, velha fazenda familiar dos Rego Castro próxima a Arneirós. Como se lerá, as ressonâncias bíblicas não irão se ater somente aos nomes das pessoas e dos lugares. Narrado por Adonias, saberemos já na primeira página do livro das diferenças entre os primos. Davi foi vítima de alguma violência na juventude, Ismael é filho bastardo e suspeito de violências, Adonias é vítima de sua própria incredulidade e da rejeição aos familiares e às origens. Mas urge que todos voltem, pois o patriarca Raimundo Caetano está nas últimas e assim o exige.
. Está montado o dilema à maneira de Tolstói: entre os Rego Castro, todos são infelizes, cada um à sua maneira. Aos poucos seremos introduzidos à intimidade das tristezas de todos os familiares — e não são poucos, focados a cada capítulo, cujos títulos correspondem aos seus nomes. Porém, nunca conseguimos devassar o que corre por seu passado e por seu presente, a única certeza parecendo ser a total ausência de futuro do avô moribundo e também de Galiléia, que se arruína com ele.
. O Livro: Galiléia, de Ronaldo Correia de Brito. Alfaguara, 240 págs., R$ 34,90.
História: 19 de novembro de 1994
Exército e Marinha assumem o combate ao crime no Rio. Ocupam favelas, prendem 128 pessoas, praticam torturas, apreendem armas, maconha… e se retiram, derrotados. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Versos que encorajam
“Com força e com vontade/A felicidade há de se espalhar/Com toda intensidade” (Ivan Lins – Antes que seja tarde).
Variação cambial como vilã
. O dólar como referência da situação amarga de muitas empresas. Uma empresa dedicada a análises financeiras, a Economática, atesta em pesquisa que o ganho médio das empresas de capital aberto caiu 60,2% entre julho e setembro, comparado com igual período de 2007.
. Das 254 empresas analisadas, 85 tiveram prejuízos no trimestre e 44 passaram de lucro para prejuízo. A causa principal é a valorização de quase 20% do dólar - a cotação saltou de R$ 1,60 no final de setembro.
. Em conseqüência, um sério impacto na dívida das empresas em dólar, e a despesa financeira subiu de R$ 1,3 bilhão em setembro de 2007 para RS 19,5 bilhões neste ano.
. É a crise do sistema.
. Das 254 empresas analisadas, 85 tiveram prejuízos no trimestre e 44 passaram de lucro para prejuízo. A causa principal é a valorização de quase 20% do dólar - a cotação saltou de R$ 1,60 no final de setembro.
. Em conseqüência, um sério impacto na dívida das empresas em dólar, e a despesa financeira subiu de R$ 1,3 bilhão em setembro de 2007 para RS 19,5 bilhões neste ano.
. É a crise do sistema.
Desigualdade racial
. Está na Folha de S. Paulo. Trabalhadores negros (pretos e pardo) ganham cerca da metade do que os não negros (brancos e amarelos) recebem na principal metrópole do país, a Grande SP.
. São R$ 4,36 por hora, em média, contra R$ 7,98, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese.
. Entre os que têm nivel superior, a disparidade aumenta e atinge 40%, com R$13,86 contra R$ 19,49. O desemprego entre negros apresentou queda -foi de 24,3% em 1999 para 17,6% em 2007.
. São R$ 4,36 por hora, em média, contra R$ 7,98, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese.
. Entre os que têm nivel superior, a disparidade aumenta e atinge 40%, com R$13,86 contra R$ 19,49. O desemprego entre negros apresentou queda -foi de 24,3% em 1999 para 17,6% em 2007.
18 novembro 2008
Espionagem generalizada
. Segundo a Corregedoria Nacional de Justiça, em todo o país mais de 11,8 mil linhas telefônicas estão grampeadas com autorização da Justiça.
. Se acrescentarmos aí as escutas ilegais, dá pra dizer que há uma espionagem generalizada ameaçando a vida de todos os que, de uma forma ou de outra, podem ser alvo de acusações, infundadas ou não.
. Daí se dizer que o melhor meio de evitar o grampo é não usar telefone nenhum...
. Se acrescentarmos aí as escutas ilegais, dá pra dizer que há uma espionagem generalizada ameaçando a vida de todos os que, de uma forma ou de outra, podem ser alvo de acusações, infundadas ou não.
. Daí se dizer que o melhor meio de evitar o grampo é não usar telefone nenhum...
Bom dia, Vladímir Maiakóvski
Comumente é assim
Cada um ao nascer
Cada um ao nascer
traz sua dose de amor,
mas os empregos,
o dinheiro,
tudo isso,
nos resseca o solo do coração.
Sobre o coração levamos o corpo,
sobre o corpo a camisa,
mas isto é pouco.
Alguém
imbecilmente
inventou os punhos
e sobre os peitos
fez correr o amido de engomar.
Quando velhos se arrependem.
A mulher se pinta.
O homem faz ginástica
pelo sistema Muller.
Mas é tarde.
A pele enche-se de rugas.
O amor floresce,
floresce,
e depois desfolha.
Pluralismo e poema
. De Alexandre Baracho sobre o artigo Benéfico pluralismo (ver postagem da quinta-feira passada): Concordo plenamente com a sua análise. Vamos defender um pluralismo sadio e criativo na nossa política, que permita a vocalização de todas as visões e a busca de todos os sonhos do nosso povo.
. Aproveitando o ensejo, envio-lhe a 2ª versão do poema que fiz - na verdade deveria ter lhe mandado essa, mas houve uma falha ao anexar o arquivo -, para a sua campanha. Se não deu para usar nesta, fica para próxima!
A Bandeira do Povo
A bandeira do povo
É a expressão do seu sonho mais insano
É a esperança de uma vida altaneira
É o desejo de uma pátria brasileira
É a vontade de um destino soberano
É a beleza de uma tarde domingueira
É a coragem de subir tanta ladeira
É o Recife votando em Luciano Siqueira...
... Entra ano e sai ano,
E o povo não larga essa bandeira!
. Aproveitando o ensejo, envio-lhe a 2ª versão do poema que fiz - na verdade deveria ter lhe mandado essa, mas houve uma falha ao anexar o arquivo -, para a sua campanha. Se não deu para usar nesta, fica para próxima!
A Bandeira do Povo
A bandeira do povo
É a expressão do seu sonho mais insano
É a esperança de uma vida altaneira
É o desejo de uma pátria brasileira
É a vontade de um destino soberano
É a beleza de uma tarde domingueira
É a coragem de subir tanta ladeira
É o Recife votando em Luciano Siqueira...
... Entra ano e sai ano,
E o povo não larga essa bandeira!
Opinião de Sérgio Augusto
O pluralismo brasileiro se impõe sobre velhas idéias
Sérgio Augusto Silveira*
Para alguns pode ser algo inacreditável, mas para nós trata-se de um fruto benfazejo dos tempos pluralistas que reafirmamos hoje. Refiro-me à mais lúcida avaliação do recado dado ao País pelas eleições de 2008, avaliação essa feita pelo vereador eleito, ex-preso político e dirigente comunista Luciano Siqueira.
Os que acham inacreditável a avaliação do comunista argumentam que é impossível admitir que ele considere o pluralismo brasileiro – reafirmado nas urnas – como algo benéfico, já que a orientação tradicional da foice e do martelo sempre foi pelo dirigismo centralista, a partir de uma única sigla, dona do poder e da opinião. Aqueles descrentes, fundamentalistas do conservadorismo à brasileira, não admitem que haja transformação, mudanças na visão de mundo por parte dos seguidores de Karl Marx.
Nada é parado no universo; tudo se transforma, aquilo que é hoje não será amanhã, já comprovaram os antigos e nós, vendo os fatos do dia-a-dia. No entanto, os fundamentalistas de direita parecem não crer nesta lei quando se trata de seus próprios casos. Desejam que os
unipartidaristas e centralistas vermelhos de ontem continuem parados como postes ainda hoje.
O vencedor Luciano Siqueira, em seu artigo “Benéfico pluralismo” publicado no seu blog e no jornal do PCdoB, revela exatamente o contrário ao avaliar as recentes eleições municipais. Vê no resultado das urnas, do Amapá aos pampas gaúchos, uma afirmação categórica do
pluralismo a partir do fato de que nenhum partido esmagou outras correntes.
Não foi o PT que ganhou, nem o PMDB, nem o PSDB, nem o DEM ou qualquer outra legenda ou corrente. Para Luciano, todos ganharam, porque quem venceu foi o eleitorado brasileiro, a democracia brasileira, o pluralismo de forças, mesmo tendo sido uma eleição local, municipal,
sempre tida como expressão do conservadorismo.
Acrescento a essa avaliação um fato marcante que o Brasil mostra hoje com todas as cores: ao dar as costas para o dirigismo centralista, os comunistas e, por extensão, a população brasileira revelam a superação das amarras que caracterizaram nosso mundo político ao longo de quase
todo o século XX. Essas eleições de 2008 revelam, enfim, a libertação deste País emergente, libertação definitiva da dominação coronelista, policialesca; dominação que ainda hoje tenta desesperadamente controlar o voto secreto através do telefone celular. É risível.
Por que essa libertação democrática agora? Porque é nesse início do século XXI que vemos completar-se de modo definitivo a urbanização da sociedade brasileira, com uma grande presença dos meios de comunicação na casa de todos, sem medir distâncias. Essa urbanização – da qual escapam apenas as tribos indígenas isoladas na Amazônia – provocou e provoca mudanças no comportamento político. Vimos isso acontecer principalmente a partir da redemocratização nos anos de 1980.
As idéias, propostas políticas, discursos os mais variados foram colocados diante dos eleitores, agora habituados com o pluralismo e avessos ao pensamento único do coronel ou de quem quer que seja. A destruição do império eleitoral de ACM na Bahia é um caso emblemático citado pela Imprensa brasileira.
Comunistas como Luciano Siqueira de um lado, e chefes políticos useiros do cabresto, de outro, captaram essa mudança do perfil político brasileiro. Enquanto aqueles saúdam o novo horizonte como fruto da complexidade desta pátria, estes tentam neutralizar desde já futuras mudanças implantadas pela necessária reforma política.
Vamos ver se nosso País afirma a idade e a complexidade que tem e faz a República reafirmar este salto de qualidade dado nas urnas, ou cede novamente aos arranjos e arrumadinhos de ocasião entre as elites. O eleitorado, como notou Luciano Siqueira, deu o recado da nação em
2008, e não aceita a volta ao passado.
* Jornalista
Sérgio Augusto Silveira*
Para alguns pode ser algo inacreditável, mas para nós trata-se de um fruto benfazejo dos tempos pluralistas que reafirmamos hoje. Refiro-me à mais lúcida avaliação do recado dado ao País pelas eleições de 2008, avaliação essa feita pelo vereador eleito, ex-preso político e dirigente comunista Luciano Siqueira.
Os que acham inacreditável a avaliação do comunista argumentam que é impossível admitir que ele considere o pluralismo brasileiro – reafirmado nas urnas – como algo benéfico, já que a orientação tradicional da foice e do martelo sempre foi pelo dirigismo centralista, a partir de uma única sigla, dona do poder e da opinião. Aqueles descrentes, fundamentalistas do conservadorismo à brasileira, não admitem que haja transformação, mudanças na visão de mundo por parte dos seguidores de Karl Marx.
Nada é parado no universo; tudo se transforma, aquilo que é hoje não será amanhã, já comprovaram os antigos e nós, vendo os fatos do dia-a-dia. No entanto, os fundamentalistas de direita parecem não crer nesta lei quando se trata de seus próprios casos. Desejam que os
unipartidaristas e centralistas vermelhos de ontem continuem parados como postes ainda hoje.
O vencedor Luciano Siqueira, em seu artigo “Benéfico pluralismo” publicado no seu blog e no jornal do PCdoB, revela exatamente o contrário ao avaliar as recentes eleições municipais. Vê no resultado das urnas, do Amapá aos pampas gaúchos, uma afirmação categórica do
pluralismo a partir do fato de que nenhum partido esmagou outras correntes.
Não foi o PT que ganhou, nem o PMDB, nem o PSDB, nem o DEM ou qualquer outra legenda ou corrente. Para Luciano, todos ganharam, porque quem venceu foi o eleitorado brasileiro, a democracia brasileira, o pluralismo de forças, mesmo tendo sido uma eleição local, municipal,
sempre tida como expressão do conservadorismo.
Acrescento a essa avaliação um fato marcante que o Brasil mostra hoje com todas as cores: ao dar as costas para o dirigismo centralista, os comunistas e, por extensão, a população brasileira revelam a superação das amarras que caracterizaram nosso mundo político ao longo de quase
todo o século XX. Essas eleições de 2008 revelam, enfim, a libertação deste País emergente, libertação definitiva da dominação coronelista, policialesca; dominação que ainda hoje tenta desesperadamente controlar o voto secreto através do telefone celular. É risível.
Por que essa libertação democrática agora? Porque é nesse início do século XXI que vemos completar-se de modo definitivo a urbanização da sociedade brasileira, com uma grande presença dos meios de comunicação na casa de todos, sem medir distâncias. Essa urbanização – da qual escapam apenas as tribos indígenas isoladas na Amazônia – provocou e provoca mudanças no comportamento político. Vimos isso acontecer principalmente a partir da redemocratização nos anos de 1980.
As idéias, propostas políticas, discursos os mais variados foram colocados diante dos eleitores, agora habituados com o pluralismo e avessos ao pensamento único do coronel ou de quem quer que seja. A destruição do império eleitoral de ACM na Bahia é um caso emblemático citado pela Imprensa brasileira.
Comunistas como Luciano Siqueira de um lado, e chefes políticos useiros do cabresto, de outro, captaram essa mudança do perfil político brasileiro. Enquanto aqueles saúdam o novo horizonte como fruto da complexidade desta pátria, estes tentam neutralizar desde já futuras mudanças implantadas pela necessária reforma política.
Vamos ver se nosso País afirma a idade e a complexidade que tem e faz a República reafirmar este salto de qualidade dado nas urnas, ou cede novamente aos arranjos e arrumadinhos de ocasião entre as elites. O eleitorado, como notou Luciano Siqueira, deu o recado da nação em
2008, e não aceita a volta ao passado.
* Jornalista
Dia do cordelista
. Amanhã, quarta 19, o Dia Estadual do Cordelista é comemorado na Fundação Joaquim Nabuco, em Apipucos, com uma programação muito rica.
. Lançamento do cordel Beabá do Baobá, de Ernando Carvalho (Editora Coqueiro), com plantio de muda desta planta de origem africana; exibição de documentários sobre poesia popular; seminário sobre o tema "Cordel, Mídia e Educação", com os pesquisadores Maria Alice Amorim, Ésio Rafael e Margarete Grillo; recital da Unicordel. Das 10 às 17 horas.
. Tem também exposição de xilogravuras, de folhetos da Biblioteca da Fundaj e feira de produtos culturais (cordel, xilogravuras, livros, CDs, artesanato).
. A promoção é da Unicordel-União dos Cordelistas de Pernambuco, em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco-FUNDAJ, a Editora Coqueiro e Comissão Pernambucana de Folclore.
. Lançamento do cordel Beabá do Baobá, de Ernando Carvalho (Editora Coqueiro), com plantio de muda desta planta de origem africana; exibição de documentários sobre poesia popular; seminário sobre o tema "Cordel, Mídia e Educação", com os pesquisadores Maria Alice Amorim, Ésio Rafael e Margarete Grillo; recital da Unicordel. Das 10 às 17 horas.
. Tem também exposição de xilogravuras, de folhetos da Biblioteca da Fundaj e feira de produtos culturais (cordel, xilogravuras, livros, CDs, artesanato).
. A promoção é da Unicordel-União dos Cordelistas de Pernambuco, em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco-FUNDAJ, a Editora Coqueiro e Comissão Pernambucana de Folclore.
Custos da crise
. Informa o Jornal do Brasil de hoje que o governo brasileiro já retirou de seus cofres cerca de R$ 150 bilhões, destinados a evitar a contaminação da crise financeira internacional.
. Na conta, incluem-se gastos com leilões de dólares e linhas de empréstimos para os setores automobilístico, comércio exterior e construção civil.
. Na conta, incluem-se gastos com leilões de dólares e linhas de empréstimos para os setores automobilístico, comércio exterior e construção civil.
História: 18 de novembro de 1918
Ensaio insurrecional anarquista conectado à greve geral no Rio-Niterói. Mobiliza tecelões, metalúrgicos e operários da construção para ocupar o palácio presidencial, Câmara, Senado, arsenais, quartéis. Ataca a delegacia distrital de polícia, mas sucumbe ante a chegada de reforços. Dezenas de presos. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Versos que acalentam
“O sol... há de brilhar mais uma vez/A luz... há de chegar aos corações”. (Nelson Cavaquinho – Juizo final).
Sistema desumano
. O sistema prisional brasileiro é mais do que ultrapassado, é desumano.
Dos 450 mil presidiários existentes no Brasil, cerca de 80 mil deveriam estar cumprindo penas alternativas, fora das penitenciárias.
. Que afirma é o secretário executivo do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Ronaldo Teixeira.
. A legislação define que são cabíveis as aplicações de penas e medidas alternativas para os crimes cuja pena máxima seja de quatro anos, desde que praticados sem violência ou grave ameaça.
Dos 450 mil presidiários existentes no Brasil, cerca de 80 mil deveriam estar cumprindo penas alternativas, fora das penitenciárias.
. Que afirma é o secretário executivo do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Ronaldo Teixeira.
. A legislação define que são cabíveis as aplicações de penas e medidas alternativas para os crimes cuja pena máxima seja de quatro anos, desde que praticados sem violência ou grave ameaça.
Valorizando nossas raízes
. A Lei 10.639/03 torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileiras nas escolas. Para assegurar a sua implementação o Ministério da Educação (MEC) prepara um Plano Nacional destinado a induzir os sistemas de ensino a acelerar o processo por meio de metas e planejamento de projetos.
. O anúncio do Plano, que deverá ocorrer dia 20 próximo, faz parte das comemorações do Dia da Consciência Negra.
. O anúncio do Plano, que deverá ocorrer dia 20 próximo, faz parte das comemorações do Dia da Consciência Negra.
16 novembro 2008
O cigarro e seus efeitos
BBCBrasil.com:
'Fumaça do cigarro pode mudar forma do coração'
Um estudo realizado com cobaias nos Estados Unidos indica que a fumaça do cigarro pode causar transformações no formato do coração.
. Na pesquisa, os cientistas da Universidade de Illinois usaram dois grupos de ratos, colocando um deles em um ambiente com fumaça de cigarros e o outro em um ambiente com ar limpo.
. Depois de cinco semanas, os roedores passaram por ecocardiogramas, e os estudiosos descobriram que os que haviam sido expostos à fumaça do cigarro haviam sofrido mudanças significativas no formato do ventrículo esquerdo.
. Amostras do tecido cardíaco das cobaias foram analisadas e confirmaram um aumento nos níveis da forma ativada de uma enzima associada ao crescimento e sobrevivência das células no coração.
. Leia a matéria na íntegra http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081114_cigarro_coracaorg.shtml
Recebida por e-mail
Metade de mim*
Que a força do medo que tenho não me impeça
de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape
os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda,
ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada,
mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida
e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece
nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que calo.
Que a minha vontade de ir embora
se transforme na calma
e na paz que eu mereço,
que essa tensão que me corroe por dentro
seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que penso
e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste,
que o convívio comigo mesmo
se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância,
porque metade de mim é a lembrança do que fui
e a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade
pra fazê-la florescer,
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
* Enviada pela amiga Kátia
História: 16 de novembro de 1904
A barricada, antes do ataque
Ataque combinado da Marinha e Exército vence, após 6 dias de combate, a Barricada Porto Artur (alusão à sangrenta batalha da Guerra Russo-Japonesa), principal reduto da Revolta da Vacina, na Saúde, Rio. O país entra em estado de sítio (até 14/3/1905). (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Versos que cativam
"Entre as coisas mais lindas que eu conheci/Só reconheci suas cores belas quando eu te vi" (Cássia Eller - As coisas tão mais lindas).
À margem da crise
Produção de petróleo cresce
. A Petrobras informa que a produção média diária de petróleo no Brasil chegou a 1.872.970 barris, que equivale a um crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção de gás natural nos campos nacionais atingiu 53,717 milhões de metros cúbicos diários, indicando aumento ainda maior: 26% sobre os 42,589 milhões de metros cúbicos produzidos em outubro de 2007.
. Somados os volumes de óleo e gás natural, a produção média, em outubro, no Brasil, alcançou 2.210.839 barris de óleo equivalente (BOE) por dia - aumento de 6,9% em relação ao mesmo mês do ano passado (1.997.366 BOE por dia), mas mantendo o mesmo patamar de setembro de 2008.
. Cotejados os campos da Petrobras no Brasil e no exterior, a produção total de petróleo e gás natural atingiu, em outubro deste ano, a média diária de 2.440.367 barris de óleo equivalente (BOE) – um aumento de 9,4% em relação ao registrado em outubro de 2007, mantendo-se estável em relação a setembro deste ano.
. Não é pouco. E reafirma o peso do setor entre as bases de um projeto de desenvolvimento nacional independente e soberano.
. A Petrobras informa que a produção média diária de petróleo no Brasil chegou a 1.872.970 barris, que equivale a um crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção de gás natural nos campos nacionais atingiu 53,717 milhões de metros cúbicos diários, indicando aumento ainda maior: 26% sobre os 42,589 milhões de metros cúbicos produzidos em outubro de 2007.
. Somados os volumes de óleo e gás natural, a produção média, em outubro, no Brasil, alcançou 2.210.839 barris de óleo equivalente (BOE) por dia - aumento de 6,9% em relação ao mesmo mês do ano passado (1.997.366 BOE por dia), mas mantendo o mesmo patamar de setembro de 2008.
. Cotejados os campos da Petrobras no Brasil e no exterior, a produção total de petróleo e gás natural atingiu, em outubro deste ano, a média diária de 2.440.367 barris de óleo equivalente (BOE) – um aumento de 9,4% em relação ao registrado em outubro de 2007, mantendo-se estável em relação a setembro deste ano.
. Não é pouco. E reafirma o peso do setor entre as bases de um projeto de desenvolvimento nacional independente e soberano.
Política econômica
No Vermelho:
Para Pochmann, só gasto público com juros deve ser reduzido
A desigualdade entre renda do trabalho e da propriedade no Brasil está pior hoje que em 1990, último ano da chamada “década perdida”. O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, alertou que a alta dos juros no país e a crise mundial, provocada pelo vale-tudo dos mercados financeiros, podem piorar a situação. Justamente num período em que o país vinha se recuperando, e a renda do trabalho crescia desde 2004.
. Segundo Pochmann, para reduzir os efeitos da crise no Brasil, é preciso tentar manter o nível de atividade. “Também sou favorável a reduzir o gasto público, mas o gasto com juros. Precisamos perguntar à população se ela está satisfeita com o serviço de saúde, se a educação atingiu um nível de qualidade que não precisa de mais recursos, construção de escolas... Todos defendem o corte dos gastos. Então pergunto: onde cortar?”, disse Pochmann, durante apresentação do estudo “Distribuição Funcional da Renda no Brasil”, na sede do Ipea, em Brasília.
. “Do ponto de vista da composição do gasto, o Estado gasta somas significativas com juros. São 7% do PIB que comprometemos anualmente. Juros é renda da propriedade, é uma contribuição para o aumento da desigualdade da renda”, argumentou.
. Durante a entrevista coletiva na qual o estudo foi apresentado, em Brasília, o presidente do Ipea lembrou que a desigualdade diminuiu no que diz respeito à renda do trabalho, mas não na renda do país como um todo. “Quando fazemos uma análise por anos, percebemos que nos últimos 17 anos somente em sete anos houve melhora combinada na redução das desigualdades no índice de Gini – com a redução da desigualdade ou ampliação dos trabalhadores na renda nacional”, disse.
. Questionado sobre o papel do mercado financeiro para a economia nacional, Pochmann defendeu que se deve dar prioridade ao mercado produtivo, que chega de verdade aos trabalhadores brasileiros. “O mercado financeiro representa 7% da renda dos trabalhadores. Temos que pensar no mercado produtivo, porque é a maior parte. A questão dos juros é importante no enfrentamento da inflação de demanda. Por que reduzir a demanda? Inflação de demanda é quando não se tem a capacidade de produção suficiente para atender o consumo”, afirmou.
. Fonte: Ipea
A desigualdade entre renda do trabalho e da propriedade no Brasil está pior hoje que em 1990, último ano da chamada “década perdida”. O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, alertou que a alta dos juros no país e a crise mundial, provocada pelo vale-tudo dos mercados financeiros, podem piorar a situação. Justamente num período em que o país vinha se recuperando, e a renda do trabalho crescia desde 2004.
. Segundo Pochmann, para reduzir os efeitos da crise no Brasil, é preciso tentar manter o nível de atividade. “Também sou favorável a reduzir o gasto público, mas o gasto com juros. Precisamos perguntar à população se ela está satisfeita com o serviço de saúde, se a educação atingiu um nível de qualidade que não precisa de mais recursos, construção de escolas... Todos defendem o corte dos gastos. Então pergunto: onde cortar?”, disse Pochmann, durante apresentação do estudo “Distribuição Funcional da Renda no Brasil”, na sede do Ipea, em Brasília.
. “Do ponto de vista da composição do gasto, o Estado gasta somas significativas com juros. São 7% do PIB que comprometemos anualmente. Juros é renda da propriedade, é uma contribuição para o aumento da desigualdade da renda”, argumentou.
. Durante a entrevista coletiva na qual o estudo foi apresentado, em Brasília, o presidente do Ipea lembrou que a desigualdade diminuiu no que diz respeito à renda do trabalho, mas não na renda do país como um todo. “Quando fazemos uma análise por anos, percebemos que nos últimos 17 anos somente em sete anos houve melhora combinada na redução das desigualdades no índice de Gini – com a redução da desigualdade ou ampliação dos trabalhadores na renda nacional”, disse.
. Questionado sobre o papel do mercado financeiro para a economia nacional, Pochmann defendeu que se deve dar prioridade ao mercado produtivo, que chega de verdade aos trabalhadores brasileiros. “O mercado financeiro representa 7% da renda dos trabalhadores. Temos que pensar no mercado produtivo, porque é a maior parte. A questão dos juros é importante no enfrentamento da inflação de demanda. Por que reduzir a demanda? Inflação de demanda é quando não se tem a capacidade de produção suficiente para atender o consumo”, afirmou.
. Fonte: Ipea