. A informação é da Agência Brasil, apoiadaem afirmaçoes do ministro doTrabalho, Carlos Lupi. O governo vai rever para cima a previsão anterior de geração de 2 milhões de empregos em 2010.
. A expectativa é de 2,5 milhões de empregos gerados.
A construção coletiva das idéias é uma das mais fascinantes experiências humanas. Pressupõe um diálogo sincero, permanente, em cima dos fatos. Neste espaço, diariamente, compartilhamos com você nossa compreensão sobre as coisas da luta e da vida. Participe. Opine. [Artigos assinados expressam a opinião dos seus autores].
30 abril 2010
Boa tarde, Clarence Santos
Poesia do (no) cotidiano
Há poesia?
Me pergunto o dia inteiro,
Em minha mente,
Minha alma,
Meu coração
Há poesia nessa luta?
Tento ver nas linhas da vida, da luta e não consigo ver
Não consigo ler,
Minha mente adormecida pelo dia, pelo cotidiano
Meus olhos fechados, e a pergunta continua...
Há poesia?
É quando sou sacudido pelos amigos poetas que moram em mim
Nietzsche, T.S. Eliot, Pagu, os Andrades, Mario, Osvaldo
Drummond, o Profeta Vinicius...
Acordo, abro os olhos...
A poesia dança em minha frente,
Com seu vestido colorido
Beleza, a poesia guardada nos quadros do dia a dia
No salto esperançoso do Honestino
Na fumaça que quase encobre o sorriso guardado entre a barba de Che
No sorriso dos que lutam e lutam sem perder esperança
Na estrela que brilha nos olhos de um velho que sonha
Na foice que corta o ar, abrindo os caminhos de quem pode voar
No martelo que bate no ritmo do coração, da musica alegre
Na união da juventude que canta, dança e se alegra
E então respondo ao meu coração...
Sim, sim
Há música
Há beleza
Há dança
Há poesia
Apoio de dois gumes
. Começa a ocupar espaço no noticiário – como sempre acontece – a figura do marqueteiro, tido por alguns como mago capaz de transformar o sapo num príncipe e vencer as eleições.
. Mas na prática não é bem assim. O profissional da área, se competente e sensato, pode ajudar bastante – se imitado ao seu papel meramente auxiliar. O candidato, o conceito da campanha e a capacidade de mobilizar forças sociais e sensibilizar eleitores é que determinam o êxito ou o fracasso da empreitada.
. Cá mesmo na província, quem não se lembra?, já houve caso de marqueteiro ser dispensado no meio da peleja, como técnico de futebol que recebe bilhete azul antes do término do campeonato.
. Cada um no seu papel. Para que não se pense que meros artifícios midiáticos podem resolver a parada.
. Mas na prática não é bem assim. O profissional da área, se competente e sensato, pode ajudar bastante – se imitado ao seu papel meramente auxiliar. O candidato, o conceito da campanha e a capacidade de mobilizar forças sociais e sensibilizar eleitores é que determinam o êxito ou o fracasso da empreitada.
. Cá mesmo na província, quem não se lembra?, já houve caso de marqueteiro ser dispensado no meio da peleja, como técnico de futebol que recebe bilhete azul antes do término do campeonato.
. Cada um no seu papel. Para que não se pense que meros artifícios midiáticos podem resolver a parada.
Dia do Trabalhador: PCdoB quer redução da jornada
No Vermelho:
. A redução da jornada de trabalho que está esperando pela aprovação na Câmara dos Deputados é a mesma reivindicação que deu origem ao Dia do Trabalhador - 1° de Maio. A coincidência foi lembrada pelo deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) no discurso que fez nesta quarta-feira (28) para homenagear os trabalhadores.
. Leia a matéria http://migre.me/AQFL
. A redução da jornada de trabalho que está esperando pela aprovação na Câmara dos Deputados é a mesma reivindicação que deu origem ao Dia do Trabalhador - 1° de Maio. A coincidência foi lembrada pelo deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) no discurso que fez nesta quarta-feira (28) para homenagear os trabalhadores.
. Leia a matéria http://migre.me/AQFL
Ninho de contradições
. Quando um só vai se o outro for com receio de que o que fica não se empenhe devidamente no projeto comum, algo está errado.
. Vale acompanhar o que se passa nas hostes demo-tucana-peemedebista de oposição em Pernambuco. E tentar compreender, se for possível.
. Ou está evidente?
. Vale acompanhar o que se passa nas hostes demo-tucana-peemedebista de oposição em Pernambuco. E tentar compreender, se for possível.
. Ou está evidente?
História: 30 de abril de 1981
Caso Rio-centro: bomba em show de 1º de Maio no Rio explode no colo dos terroristas em "acidente de trabalho". As apurações acobertam tudo e o militar sobrevivente sai condecorado. O episódio desmoraliza em profundidade a "abertura" do gen. Figueiredo e engrossa as filas oposicionistas. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
29 abril 2010
Confiança absoluta
Nem preciso dizer: absoluta certeza de que Luciana Santos NÃO cometeu nenhum ato ilícito na Prefeitura de Olinda. A própria ação do Ministério Público não a acusa; questiona procedimentos licitatórios, desde antes devidamente esclarecidos pela ex-prefeita.
TIM maltrata
Mais um dia de decepção com a TIM. Meu celular institucional não recebe ligações. Um absurdo!
O tempo e o medo
“O tempo é o senhor da razão” – dizem. “E o medo é a base da vacilação”, acrescento, observando as démarches na oposição em Pernambuco.
Renato Rabelo: Mais do mesmo – o Banco Central contra a produção
Uma grande via de transmissão BC-mídia-BC foi capaz de criar um verdadeiro clima de terror acerca da necessidade imediata de refrear a “demanda crescente”, ou seja, um movimento de aumento da capacidade de compra sem correspondência com a oferta de mercadorias. Trata-se de insensatez e pura demonstração de poder que tem tudo para redundar em mais um aumento da taxa de juros na reunião do Copom desta semana. Mais um golpe à vista contra a produção.
Por Renato Rabelo*, em seu blog
O boletim Focus, editado pelo Banco Central, parece ser o elo entre o Banco Central e a mídia, um verdadeiro “diário oficial do sistema financeiro”. Esta publicação vem cumprindo o papel de criar uma expectativa inflacionária que se irradia até que o clima gerado se complete com o papel difusor da mídia. Interessante que este clima de terror é muito mais forte atualmente do que em outros momentos com os quais já estamos acostumados. Afinal, o país tem tudo para crescer de forma mais robusta que em tempos anteriores.
A mídia tenta passar a imagem de que a autonomia do Banco Central é componente essencial para o amadurecimento da democracia brasileira. Assim, o aumento da taxa de juros guarda uma vestal de “solução democrática”. Solução esta que permite que um país com as necessidades materiais e dívida social suporte o título das "mais altas taxas de juros do planeta".
O problema é econômico, técnico ou simplesmente político?
A questão é eminentemente política sendo que a economia, neste caso, é a própria extensão da utilização do poder político de um segmento da sociedade, neste caso os sistema financeiro e seu rosto político, o Banco Central. A democracia daqueles que elaboram e executam política monetária no Brasil não permite que outros setores da sociedade sejam ouvidos. Por exemplo, os empresários e os trabalhadores aos olhos do BC estão mais próximos das mulheres e escravos na democracia grega (sem direitos políticos nenhum) do que de setores vivos e pulsantes do 5° maior país do mundo portador da 10° maior economia do planeta.
Mais: esta provável alta da taxa Selic demonstra um grande nível de insensatez e uma demonstração de força. Por quê? Porque apesar um país em que as estimativas de crescimento para este ano estão no patamar de 5%, um país que conseguiu, aos trancos e barrancos, alargar sua estrutura de oferta nos últimos quatro anos. Um mesmo país que não corre – a curto prazo – um risco de crise cambial, e que tem mecanismos fiscais capazes de abrandar problemas de oferta de produtos ao mercado interno (por exemplo, baixando tarifas de importação). Em curtas e outras palavras, um país em que não se prevê no plano imediato nenhuma alta de preços decorrente da falta de determinados produtos. Delfim Netto em sua coluna ao Valor Econômico (“Selic e redistribuição de renda”, 27/04/2010) parece ir ao encontro de nossa conclusão. Segundo ele: “O que se pretende com uma taxa Selic de 12,25 não é a estabilidade, mas uma redistribuição de renda a favor do sistema financeiro”.
* Presidente nacional do PCdoB.
Por Renato Rabelo*, em seu blog
O boletim Focus, editado pelo Banco Central, parece ser o elo entre o Banco Central e a mídia, um verdadeiro “diário oficial do sistema financeiro”. Esta publicação vem cumprindo o papel de criar uma expectativa inflacionária que se irradia até que o clima gerado se complete com o papel difusor da mídia. Interessante que este clima de terror é muito mais forte atualmente do que em outros momentos com os quais já estamos acostumados. Afinal, o país tem tudo para crescer de forma mais robusta que em tempos anteriores.
A mídia tenta passar a imagem de que a autonomia do Banco Central é componente essencial para o amadurecimento da democracia brasileira. Assim, o aumento da taxa de juros guarda uma vestal de “solução democrática”. Solução esta que permite que um país com as necessidades materiais e dívida social suporte o título das "mais altas taxas de juros do planeta".
O problema é econômico, técnico ou simplesmente político?
A questão é eminentemente política sendo que a economia, neste caso, é a própria extensão da utilização do poder político de um segmento da sociedade, neste caso os sistema financeiro e seu rosto político, o Banco Central. A democracia daqueles que elaboram e executam política monetária no Brasil não permite que outros setores da sociedade sejam ouvidos. Por exemplo, os empresários e os trabalhadores aos olhos do BC estão mais próximos das mulheres e escravos na democracia grega (sem direitos políticos nenhum) do que de setores vivos e pulsantes do 5° maior país do mundo portador da 10° maior economia do planeta.
Mais: esta provável alta da taxa Selic demonstra um grande nível de insensatez e uma demonstração de força. Por quê? Porque apesar um país em que as estimativas de crescimento para este ano estão no patamar de 5%, um país que conseguiu, aos trancos e barrancos, alargar sua estrutura de oferta nos últimos quatro anos. Um mesmo país que não corre – a curto prazo – um risco de crise cambial, e que tem mecanismos fiscais capazes de abrandar problemas de oferta de produtos ao mercado interno (por exemplo, baixando tarifas de importação). Em curtas e outras palavras, um país em que não se prevê no plano imediato nenhuma alta de preços decorrente da falta de determinados produtos. Delfim Netto em sua coluna ao Valor Econômico (“Selic e redistribuição de renda”, 27/04/2010) parece ir ao encontro de nossa conclusão. Segundo ele: “O que se pretende com uma taxa Selic de 12,25 não é a estabilidade, mas uma redistribuição de renda a favor do sistema financeiro”.
* Presidente nacional do PCdoB.
28 abril 2010
Conquista permanente
Da minha correspondência pessoal: “Confiança, amigo, é uma conquista cotidiana, sujeita a dúvidas e a tortuosos caminhos. Mas vale a busca.”
Boa noite, Vinícius de Moraes
Picasso
Eu sei que vou te amar
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu Sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar,
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver a espera
De viver ao lado teu
Por toda a minha vida.
Meu artigo semanal no Blog de Jamildo (Jornal do Commercio Online)
Dois pesos, duas medidas e a falta de coerência
Luciano Siqueira
O mote é a decisão da direção nacional do PSB, que anteontem retirou a pré-candidatura do deputado Ciro Gomes à presidência da República. Mas não é sobre as razões estritamente partidárias, digamos assim, a que me refiro. Afinal, integrante de outra corrente política, não cabe a esse modesto escriba imiscuir-se em assuntos internos da agremiação aliada. Cada macaco em seu galho.
O que me motiva essas breves linhas é a crítica que se faz ao Partido Socialista Brasileiro por “tolher as legítimas pretensões de um dos seus filiados”. Nada mais rasteiro e incoerente.
A incoerência está exatamente no seguinte. Costumam esses mesmos críticos – alguns oriundos da academia, outros analistas a serviço de grandes órgãos de comunicação – reclamar da fragilidade dos partidos políticos no Brasil. O que é fato: desde o Império aos diversos períodos republicanos, a história institucional brasileira registra partidos predominantemente efêmeros, conjunturais, pouco apegados a fundamentos teóricos e programáticos (com exceção do Partido Comunista). Portanto, frágeis. Daí o desejo dos que pugnam pelo fortalecimento do processo democrático que os partidos se tornem longevos, unos e afeitos a princípios e programas.
Ora, partidos assim são chamados a se posicionar na cena política justamente conforme o programa e a orientação tática, e não em função da pretensão pessoal deste ou daquele filiado, por mais legítima que seja. É o que acontece com o PSB, que ao analisar o quadro sucessório e as forças em presença, adotou a conduta que considerou mais justa, que aponta para a continuidade do projeto político vigente sob o governo Lula.
No mérito, há evidentemente considerações de ordem tática, especialmente da conveniência de se ter um pleito polarizado (ou plebiscitário, como queiram), que desnude aos olhos do eleitor, com nitidez, os projetos de nação diametralmente opostos representados pelas candidaturas de Dilma Roussef (do PT) e de José Serra (do PSDB).
No caso, à luz da afirmação dos partidos e não de projetos individuais, caberia louvar a decisão do PSB, porque atenta principalmente ao que considera melhor para os interesses nacionais postos acima de suas próprias conveniências. Mas aí entra em cena o velho jogo de dois pesos e duas medidas, conforme o interesse de quem analisa o fato. Os mesmos que se proclamam defensores do fortalecimento das organizações partidárias agora esbravejam em favor das pretensões do deputado cearense. Apenas e tão somente porque a manutenção de sua candidatura poderia contribuir para “borrar” o debate, evitando o sentido plebiscitário da disputa. Ou seja: em nome do interesse imediato de uma das principais candidaturas postas, que vão às favas as teses pro fortalecimento dos partidos!
Assim não dá, senhores críticos. Um pouco de coerência lhes faria bem – e ao debate acerca do espectro partidário brasileiro.
Luciano Siqueira
O mote é a decisão da direção nacional do PSB, que anteontem retirou a pré-candidatura do deputado Ciro Gomes à presidência da República. Mas não é sobre as razões estritamente partidárias, digamos assim, a que me refiro. Afinal, integrante de outra corrente política, não cabe a esse modesto escriba imiscuir-se em assuntos internos da agremiação aliada. Cada macaco em seu galho.
O que me motiva essas breves linhas é a crítica que se faz ao Partido Socialista Brasileiro por “tolher as legítimas pretensões de um dos seus filiados”. Nada mais rasteiro e incoerente.
A incoerência está exatamente no seguinte. Costumam esses mesmos críticos – alguns oriundos da academia, outros analistas a serviço de grandes órgãos de comunicação – reclamar da fragilidade dos partidos políticos no Brasil. O que é fato: desde o Império aos diversos períodos republicanos, a história institucional brasileira registra partidos predominantemente efêmeros, conjunturais, pouco apegados a fundamentos teóricos e programáticos (com exceção do Partido Comunista). Portanto, frágeis. Daí o desejo dos que pugnam pelo fortalecimento do processo democrático que os partidos se tornem longevos, unos e afeitos a princípios e programas.
Ora, partidos assim são chamados a se posicionar na cena política justamente conforme o programa e a orientação tática, e não em função da pretensão pessoal deste ou daquele filiado, por mais legítima que seja. É o que acontece com o PSB, que ao analisar o quadro sucessório e as forças em presença, adotou a conduta que considerou mais justa, que aponta para a continuidade do projeto político vigente sob o governo Lula.
No mérito, há evidentemente considerações de ordem tática, especialmente da conveniência de se ter um pleito polarizado (ou plebiscitário, como queiram), que desnude aos olhos do eleitor, com nitidez, os projetos de nação diametralmente opostos representados pelas candidaturas de Dilma Roussef (do PT) e de José Serra (do PSDB).
No caso, à luz da afirmação dos partidos e não de projetos individuais, caberia louvar a decisão do PSB, porque atenta principalmente ao que considera melhor para os interesses nacionais postos acima de suas próprias conveniências. Mas aí entra em cena o velho jogo de dois pesos e duas medidas, conforme o interesse de quem analisa o fato. Os mesmos que se proclamam defensores do fortalecimento das organizações partidárias agora esbravejam em favor das pretensões do deputado cearense. Apenas e tão somente porque a manutenção de sua candidatura poderia contribuir para “borrar” o debate, evitando o sentido plebiscitário da disputa. Ou seja: em nome do interesse imediato de uma das principais candidaturas postas, que vão às favas as teses pro fortalecimento dos partidos!
Assim não dá, senhores críticos. Um pouco de coerência lhes faria bem – e ao debate acerca do espectro partidário brasileiro.
Um controle necessário
. O Banco Central anuncia que passará a regulamentar as tarifas do cartão de crédito. O Conselho Monetário Nacional (CMN) emitirá resolução que autorizará o BC a fiscalizar as taxas cobradas dos consumidores.
. Segundo a Agência Brasil, além das tarifas, o governo pretende ampliar a fiscalização sobre o setor. Nas próximas semanas, será enviado um projeto de lei ao Congresso Nacional para autorizar o CMN a regulamentar não apenas as tarifas, mas toda a indústria de cartões. Dessa forma, o BC também poderia fiscalizar o envio de cartões sem autorização do cliente e a emissão dos contratos.
. Atualmente sem regulamentação, os cartões de crédito, segundo o Ministério da Justiça, respondem por 36% das reclamações nos Procons de todo o país. Os principais problemas são a bitarifação, a cobrança sem fato gerador (como ausência de atividade) e o recolhimento de taxas sem informação ao consumidor.
. Segundo a Agência Brasil, além das tarifas, o governo pretende ampliar a fiscalização sobre o setor. Nas próximas semanas, será enviado um projeto de lei ao Congresso Nacional para autorizar o CMN a regulamentar não apenas as tarifas, mas toda a indústria de cartões. Dessa forma, o BC também poderia fiscalizar o envio de cartões sem autorização do cliente e a emissão dos contratos.
. Atualmente sem regulamentação, os cartões de crédito, segundo o Ministério da Justiça, respondem por 36% das reclamações nos Procons de todo o país. Os principais problemas são a bitarifação, a cobrança sem fato gerador (como ausência de atividade) e o recolhimento de taxas sem informação ao consumidor.
27 abril 2010
Tanto faz Jarbas como Maciel
. Se Jarbas foge da raia, Maciel pode ser o nome – é o que especula. Ótimo! Um ou outro ajudaria a demarcar os campos e deixar as coisas claras perante o eleitorado.
. Projetos diametralmente opostos estarão no centro da campanha - aqui e em âmbito nacional.
. Projetos diametralmente opostos estarão no centro da campanha - aqui e em âmbito nacional.
As palavras e seus efeitos
Da minha correspondência pessoal: “Sob tensão é melhor respirar fundo antes de falar. As palavras tanto afagam como ferem – e confundem.”
Fator de risco
. A Frente Popular em Pernambuco joga com “o vento a favor”, como se diz em futebol de várzea.
. Por isso não pode abrir o flanco na escalação do time que entrará em campo. Não se pode permitir tiros no próprio pé na montagem da chapa majoritária.
. Questão de serenidade e competência.
. Por isso não pode abrir o flanco na escalação do time que entrará em campo. Não se pode permitir tiros no próprio pé na montagem da chapa majoritária.
. Questão de serenidade e competência.
Ipea mostra que acesso à internet banda larga no país é caro e baixo
. A informação é da Agência Brasil. O serviço de banda larga no Brasil é caro, o que faz com que o acesso à internet rápida seja baixo. A conclusão é de um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), lançado hoje (26). Segundo o Ipea, “a situação do país, em termos de preço e oferta de banda larga, é extremamente alarmante”.
. Além do baixo nível de competição entre as empresas que oferecem o serviço no país, o Ipea aponta como causas do alto preço da banda larga a elevada carga tributária e a baixa renda da população. O estudo mostra que, em 2009, o gasto médio com banda larga no Brasil custava 4,58% da renda mensal per capita, enquanto na Rússia esse índice era de 1,68%. Em países desenvolvidos, essa mesma relação é verificada em torno de 0,5%.
. Para fazer o estudo, o Ipea utilizou os dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e do Sistema de Coleta de Informações (Sici), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
. Além do baixo nível de competição entre as empresas que oferecem o serviço no país, o Ipea aponta como causas do alto preço da banda larga a elevada carga tributária e a baixa renda da população. O estudo mostra que, em 2009, o gasto médio com banda larga no Brasil custava 4,58% da renda mensal per capita, enquanto na Rússia esse índice era de 1,68%. Em países desenvolvidos, essa mesma relação é verificada em torno de 0,5%.
. O Ipea apontou que, no final de 2008, 79% dos domicílios brasileiros não tinham acesso à internet banda larga. Nos estados do Nordeste, os acessos em banda larga não chegam a 15% dos domicílios. E em estados como Roraima e Amapá, no Norte, o acesso nos domicílios fica em 0,3% e 0,6%. Além disso, menos da metade dos municípios brasileiros tem acesso em banda larga, de fato, em operação.
. Os estados do Centro-Oeste têm penetração da internet de banda larga em mais de 18% dos domicílios, com destaque para o Distrito Federal, cuja taxa é de 51%. Nos estados do Sul e Sudeste, a penetração varia entre 20% a 30% dos domicílios.. Para fazer o estudo, o Ipea utilizou os dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e do Sistema de Coleta de Informações (Sici), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O significado de dizer que alguém está preparado para governar
Editorial do Vermelho www.vermelho.org.br
O general João Batista Figueiredo, que foi um dos ditadores do período militar iniciado em 1964, disse certa vez que “um povo que não sabe nem escovar os dentes não está preparado para votar”. Exprimia assim o preconceito muito difundido na elite brasileira de então para justificar os atentados contra a democracia e contra os direitos do povo.
Com a emergência da democracia e, principalmente, com a possibilidade concreta de Lula vencer a eleição presidencial em 2002, esse tema mudou de forma mas seu conteúdo permaneceu o mesmo. Questionava, agora, o preparo do candidato para governar. O mesmo tema voltou a freqüentar o noticiário e, como há oito anos contra Lula, agora é agitado contra a pré-candidata Dilma Rousseff.
Trata-se de uma frágil folha de parreira para esconder os preconceitos antidemocráticos de amplos setores da elite brasileira. Ele atenta, em primeiro lugar, contra o dispositivo constitucional que assegura a mais completa igualdade política entre os cidadãos brasileiros, e cujo exercício não admite julgamentos subjetivos que hierarquizem as pessoas pelos seus pretensos méritos. A velha, surrada e elitista meritocracia.
Aquela alegação conservadora não considera que governar não é tarefa de uma pessoa só, mas exige um dirigente capaz de articular forças olíticas e sociais, e que tenha liderança e sensibilidade para os problemas mais gerais colocados pelo segmento social que representa.
Estas capacidades não se aprendem na escola mas na luta política. Elas permitem mobilizar, em torno de um projeto de governo, o conjunto de profissionais e técnicos para compor equipes responsáveis pelas atividades administrativas.
É, aliás, esta capacidade de mobilização e o exame das forças que articula e das personalidades que arregimenta para compor uma administração que permitem ao eleitor identificar de forma clara qual a linha política seguida por este ou aquele governo ou candidato.
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso talvez tenha sido o mais acadêmico dos presidentes brasileiros, com título de doutor e homenageado em inúmeras universidades no Brasil e no exterior. Portanto, do ponto de vista daquela pergunta, um dos mais preparados. Mesmo assim seu governo foi um desastre para os trabalhadores brasileiros, para as empresas nacionais (públicas ou privadas), para a economia de nosso país. Foi incompetente para enfrentar as crises econômicas internacionais, empobreceu o povo e estagnou o país. Era para isso que ele estava preparado: governar para os ricos e para os interesses estrangeiros.
O presidente Lula, por sua vez, é um homem que, como a maioria dos brasileiros, teve poucos anos de estudo formal. O diploma que o honra é o de ferramenteiro, pelo Senai. Este foi o fundamento para a alegação de que estaria despreparado para governar. Desde 2003, entretanto, o mundo é testemunha do contrário. Seu governo organizou o país para o desenvolvimento, relançou a economia, iniciou a recuperação da renda e do emprego, reforçou a auto estima dos brasileiros, restaurou a soberania nacional, livrou o país do FMI e criou as condições que permitiram o enfrentamento altaneiro da mais grave crise econômica internacional dos últimos oitenta anos. Era para isso que estava preparado, e sua escola foram as décadas de liderança na luta social e política dos trabalhadores brasileiros.
A comparação entre os governos de FHC e de Lula permite formular a pergunta sobre o preparo dos candidatos de maneira apropriada. A questão verdadeira não é saber se o candidato está preparado, mas para quê. A resposta não é apenas o nome de uma pessoa mas sim um programa de governo.
O general João Batista Figueiredo, que foi um dos ditadores do período militar iniciado em 1964, disse certa vez que “um povo que não sabe nem escovar os dentes não está preparado para votar”. Exprimia assim o preconceito muito difundido na elite brasileira de então para justificar os atentados contra a democracia e contra os direitos do povo.
Com a emergência da democracia e, principalmente, com a possibilidade concreta de Lula vencer a eleição presidencial em 2002, esse tema mudou de forma mas seu conteúdo permaneceu o mesmo. Questionava, agora, o preparo do candidato para governar. O mesmo tema voltou a freqüentar o noticiário e, como há oito anos contra Lula, agora é agitado contra a pré-candidata Dilma Rousseff.
Trata-se de uma frágil folha de parreira para esconder os preconceitos antidemocráticos de amplos setores da elite brasileira. Ele atenta, em primeiro lugar, contra o dispositivo constitucional que assegura a mais completa igualdade política entre os cidadãos brasileiros, e cujo exercício não admite julgamentos subjetivos que hierarquizem as pessoas pelos seus pretensos méritos. A velha, surrada e elitista meritocracia.
Aquela alegação conservadora não considera que governar não é tarefa de uma pessoa só, mas exige um dirigente capaz de articular forças olíticas e sociais, e que tenha liderança e sensibilidade para os problemas mais gerais colocados pelo segmento social que representa.
Estas capacidades não se aprendem na escola mas na luta política. Elas permitem mobilizar, em torno de um projeto de governo, o conjunto de profissionais e técnicos para compor equipes responsáveis pelas atividades administrativas.
É, aliás, esta capacidade de mobilização e o exame das forças que articula e das personalidades que arregimenta para compor uma administração que permitem ao eleitor identificar de forma clara qual a linha política seguida por este ou aquele governo ou candidato.
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso talvez tenha sido o mais acadêmico dos presidentes brasileiros, com título de doutor e homenageado em inúmeras universidades no Brasil e no exterior. Portanto, do ponto de vista daquela pergunta, um dos mais preparados. Mesmo assim seu governo foi um desastre para os trabalhadores brasileiros, para as empresas nacionais (públicas ou privadas), para a economia de nosso país. Foi incompetente para enfrentar as crises econômicas internacionais, empobreceu o povo e estagnou o país. Era para isso que ele estava preparado: governar para os ricos e para os interesses estrangeiros.
O presidente Lula, por sua vez, é um homem que, como a maioria dos brasileiros, teve poucos anos de estudo formal. O diploma que o honra é o de ferramenteiro, pelo Senai. Este foi o fundamento para a alegação de que estaria despreparado para governar. Desde 2003, entretanto, o mundo é testemunha do contrário. Seu governo organizou o país para o desenvolvimento, relançou a economia, iniciou a recuperação da renda e do emprego, reforçou a auto estima dos brasileiros, restaurou a soberania nacional, livrou o país do FMI e criou as condições que permitiram o enfrentamento altaneiro da mais grave crise econômica internacional dos últimos oitenta anos. Era para isso que estava preparado, e sua escola foram as décadas de liderança na luta social e política dos trabalhadores brasileiros.
A comparação entre os governos de FHC e de Lula permite formular a pergunta sobre o preparo dos candidatos de maneira apropriada. A questão verdadeira não é saber se o candidato está preparado, mas para quê. A resposta não é apenas o nome de uma pessoa mas sim um programa de governo.
25 abril 2010
Boa tarde, Sonia van Dijk
Foto: Márcia Branco
Metonímias minha solidão secou;
apenas a tristeza
molha o travesseiro.
(Enviado pela amiga Fátima Amorim).
História: 25 de abril de 1984
Apesar da maior campanha de massas que já se viu no Brasil (8 milhões nas ruas em 100 dias), a emenda das Diretas não passa na Câmara. Tem 298 votos a favor (65 contra, 112 ausências), 22 menos que os 2/3 exigidos. Mas a ditadura sai do episódio ferida de morte. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Samba de uma nota só
. “Fim do mundo”, “juízo final” e quejandos: expressões de uma oposição que joga todas as fichas numa única saída – a candidatura do senador Jarbas ao governo de Pernambuco.
. “Só assim tem jogo, sem ele nem jogo tem”, disse-me um amigo do DEM. Pode ser.
. “Só assim tem jogo, sem ele nem jogo tem”, disse-me um amigo do DEM. Pode ser.
A dor e a esperança
Da minha correspondência pessoal: “Uma longa e sincera conversa com as estrelas, na madrugada, cada coisa em seu lugar: as lágrimas de todos os prantos, as emoções mais sentidas, a percepção certeira do novo tempo que se inicia com os primeiros raios de sol da manhã.”
O que Serra acha da Maria da Conceição? Nada
No Conversa Afiada, por Paulo Henrique Amorim:
. José Serra escreveu na pág. 6 do Globo um artigo em homenagem aos 80 anos de Maria da Conceição Tavares.
. É um artigo que poderia ter sido escrito – com mais talento – por Pedro Malan, aluno de Conceição.
. Conceição, como se sabe, é um dos pontos cardeais do pensamento da esquerda brasileira.
. Serra conviveu com ela no Chile.
. Com ela escreveu um ensaio que é a única coisa relevante que o economista e engenheiro sem diploma (válido no Brasil) escreveu na vida.
. (O que é dele e o que é dela ?)
. O artigo de hoje do Serra é esperrrto.
. Ele toma carona na esquerda.
. Rememora seus momentos de homérica dramaticidade sob o chicote do Pinochet, no exílio.
. Puxa pelo lado sentimental, com a meiguice das declarações emocionadas de um reality-show.
. E não emite um ÚNICO comentário sobre as idéias da Conceição.
. O que pensa a Conceição ?
. O que pensa o Serra sobre o que pensa a Conceição ?
. Ele ainda escreveria um ensaio a quatro mãos com a Conceição ?
. E ela ?
. A quem ele pensa que engana?
. José Serra escreveu na pág. 6 do Globo um artigo em homenagem aos 80 anos de Maria da Conceição Tavares.
. É um artigo que poderia ter sido escrito – com mais talento – por Pedro Malan, aluno de Conceição.
. Conceição, como se sabe, é um dos pontos cardeais do pensamento da esquerda brasileira.
. Serra conviveu com ela no Chile.
. Com ela escreveu um ensaio que é a única coisa relevante que o economista e engenheiro sem diploma (válido no Brasil) escreveu na vida.
. (O que é dele e o que é dela ?)
. O artigo de hoje do Serra é esperrrto.
. Ele toma carona na esquerda.
. Rememora seus momentos de homérica dramaticidade sob o chicote do Pinochet, no exílio.
. Puxa pelo lado sentimental, com a meiguice das declarações emocionadas de um reality-show.
. E não emite um ÚNICO comentário sobre as idéias da Conceição.
. O que pensa a Conceição ?
. O que pensa o Serra sobre o que pensa a Conceição ?
. Ele ainda escreveria um ensaio a quatro mãos com a Conceição ?
. E ela ?
. A quem ele pensa que engana?
Breve entrevista com repórteres inteligentes
Do nosso site (http://www.lucianosiqueira.com.br/):
Luciano fala de eleições e audiência pública na Rádio Folha
. A audiência pública sobre formação de mão de obra para Suape, a retirada da candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB) à Presidência da República e a disputa entre o ex-prefeito do Recife, João Paulo, e o ex-secretário estadual das Cidades, Humberto Costa, pela indicação ao Senado nas próximas eleições no Estado foram tratados na entrevista concedida nesta sexta-feira (23) pelo vereador Luciano Siqueira, à Rádio Folha, por telefone.
. “Ciro Gomes reúne todas as condições para pleitear uma disputa à Presidência da República ou qualquer outro cargo executivo do País, mas nas atuais circunstâncias políticas a retirada de sua candidatura foi o melhor caminho”, disse o parlamentar, lembrando que uma segunda candidatura no mesmo campo de forças “colocaria em risco a proposta de um pleito plebiscitário” que vai proporcionar ao eleitor a oportunidade de optar entre um projeto representado pelos oito anos de FHC e o projeto político em curso liderado pelo presidente Lula.
. Luciano Siqueira afirmou ainda que “com a liderança e o prestígio que tem, mesmo fora da disputa, o deputado Ciro Gomes pode cumprir um grande papel, reforçando a candidatura da ex-ministra Dilma Roussef”. Sobre a incorporação do PSB e de Ciro Gomes à campanha da ex-ministra, Luciano disse que “temos de ter paciência e unir forças em torno de uma plataforma comum, de uma proposta concreta que nos faça avançar, avançar e avançar mais em relação a tudo que já foi construído pelo governo Lula e tenho certeza que o deputado Ciro Gomes contribuirá também nessa direção”.
. Instado pelos entrevistadores, o parlamentar comentou as últimas pesquisas para Presidência da República e o desempenho dos candidatos Dilma e José Serra. “As pesquisas são interessantes, pois mostram tendências, entre elas a estagnação do candidato da oposição e o crescimento de Dilma em todas as regiões do País, inclusive no Sudeste”.
. O vereador negou ainda ter conhecimento sobre a permanência de qualquer crise entre o ex-prefeito João Paulo e Humberto Costa. Ressaltando que “assunto interno do PT, pertence ao PT e jamais eu ou meu partido irão se intrometer nos assuntos internos do PT”, ele contou aos jornalistas que em encontro recente com o ex-prefeito ele disse estar “mais leve e aliviado com a decisão. “Ele até brincou comigo: “Vamos ver se a gente se encontra nas ruas porque tem eleitores que gostariam de nos ver juntos novamente e queira votar em mim para deputado federal e em você para deputado estadual”.
. Luciano Siqueira disse ainda acreditar que, nessa questão, o bom senso vai prevalecer. “Nós vivemos uma situação muito favorável em Pernambuco e não vamos agora nos engasgar com espinha de peixe, não vamos dar um tiro no próprio pé logo nesse momento em que caminhamos para uma situação de maior tranqüilidade e dentro dos prazos definidos pelo governador Eduardo Campos. Vamos definir o rumo de nossa campanha para ganhar as ruas a partir de julho e conquistarmos a vitória junto ao povo de Pernambuco”, disse à Rádio Folha.
. O parlamentar convidou a todos a participarem da audiência pública sobre formação de mão de obra e o novo ciclo de desenvolvimento em Pernambuco que promove na segunda-feira (26), a partir das 09h, no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife.
Luciano fala de eleições e audiência pública na Rádio Folha
. A audiência pública sobre formação de mão de obra para Suape, a retirada da candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB) à Presidência da República e a disputa entre o ex-prefeito do Recife, João Paulo, e o ex-secretário estadual das Cidades, Humberto Costa, pela indicação ao Senado nas próximas eleições no Estado foram tratados na entrevista concedida nesta sexta-feira (23) pelo vereador Luciano Siqueira, à Rádio Folha, por telefone.
. “Ciro Gomes reúne todas as condições para pleitear uma disputa à Presidência da República ou qualquer outro cargo executivo do País, mas nas atuais circunstâncias políticas a retirada de sua candidatura foi o melhor caminho”, disse o parlamentar, lembrando que uma segunda candidatura no mesmo campo de forças “colocaria em risco a proposta de um pleito plebiscitário” que vai proporcionar ao eleitor a oportunidade de optar entre um projeto representado pelos oito anos de FHC e o projeto político em curso liderado pelo presidente Lula.
. Luciano Siqueira afirmou ainda que “com a liderança e o prestígio que tem, mesmo fora da disputa, o deputado Ciro Gomes pode cumprir um grande papel, reforçando a candidatura da ex-ministra Dilma Roussef”. Sobre a incorporação do PSB e de Ciro Gomes à campanha da ex-ministra, Luciano disse que “temos de ter paciência e unir forças em torno de uma plataforma comum, de uma proposta concreta que nos faça avançar, avançar e avançar mais em relação a tudo que já foi construído pelo governo Lula e tenho certeza que o deputado Ciro Gomes contribuirá também nessa direção”.
. Instado pelos entrevistadores, o parlamentar comentou as últimas pesquisas para Presidência da República e o desempenho dos candidatos Dilma e José Serra. “As pesquisas são interessantes, pois mostram tendências, entre elas a estagnação do candidato da oposição e o crescimento de Dilma em todas as regiões do País, inclusive no Sudeste”.
. O vereador negou ainda ter conhecimento sobre a permanência de qualquer crise entre o ex-prefeito João Paulo e Humberto Costa. Ressaltando que “assunto interno do PT, pertence ao PT e jamais eu ou meu partido irão se intrometer nos assuntos internos do PT”, ele contou aos jornalistas que em encontro recente com o ex-prefeito ele disse estar “mais leve e aliviado com a decisão. “Ele até brincou comigo: “Vamos ver se a gente se encontra nas ruas porque tem eleitores que gostariam de nos ver juntos novamente e queira votar em mim para deputado federal e em você para deputado estadual”.
. Luciano Siqueira disse ainda acreditar que, nessa questão, o bom senso vai prevalecer. “Nós vivemos uma situação muito favorável em Pernambuco e não vamos agora nos engasgar com espinha de peixe, não vamos dar um tiro no próprio pé logo nesse momento em que caminhamos para uma situação de maior tranqüilidade e dentro dos prazos definidos pelo governador Eduardo Campos. Vamos definir o rumo de nossa campanha para ganhar as ruas a partir de julho e conquistarmos a vitória junto ao povo de Pernambuco”, disse à Rádio Folha.
. O parlamentar convidou a todos a participarem da audiência pública sobre formação de mão de obra e o novo ciclo de desenvolvimento em Pernambuco que promove na segunda-feira (26), a partir das 09h, no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife.
24 abril 2010
Nesta segunda-feira um debate imperdível
Audiência pública
“Desafios da Formação e Capacitação de Mão de Obra para o Novo Mercado de Trabalho Metropolitano”
. Segunda-feira, 26, das9 às 12 horas
. Plenarinho da Câmara Municipal do Recife
O novo ciclo de desenvolvimento econômico que ocorre em Pernambuco, capitaneado pelos grandes empreendimentos industriais sediados no Complexo Portuário de Suape, propicia uma onda de oportunidades para múltioplos segmentos da produção e serviços. Com importantes repercussões sobre o perfil de classes da sociedade pernambucana.
Na audiência pública de segunda-feira, promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara Municipal, que eu presido, esse cenário será desvendado.
Representantes do SENAI, do CTC, do SENAC e da prefeitura do Recife farão exposições iniciais, seguidas de debate com o público.
“Desafios da Formação e Capacitação de Mão de Obra para o Novo Mercado de Trabalho Metropolitano”
. Segunda-feira, 26, das9 às 12 horas
. Plenarinho da Câmara Municipal do Recife
O novo ciclo de desenvolvimento econômico que ocorre em Pernambuco, capitaneado pelos grandes empreendimentos industriais sediados no Complexo Portuário de Suape, propicia uma onda de oportunidades para múltioplos segmentos da produção e serviços. Com importantes repercussões sobre o perfil de classes da sociedade pernambucana.
Na audiência pública de segunda-feira, promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara Municipal, que eu presido, esse cenário será desvendado.
Representantes do SENAI, do CTC, do SENAC e da prefeitura do Recife farão exposições iniciais, seguidas de debate com o público.
Músculos de Hércules e cérebro de Einstein
Ciência Hoje Online: Teremos algum dia um cérebro totalmente artificial? Em sua coluna de abril, Carlos Alberto dos Santos discute os desafios para a simulação das sinapses por circuitos eletrônicos e apresenta uma importante contribuição recente nessa direção.
. A ficção científica está repleta de androides e ciborgues. Para quem não conhece a literatura científica pertinente, fica a dúvida sobre o que há de real e plausível por trás dessas extraordinárias – e, em alguns casos, assustadoras – máquinas.
. Um exemplo emblemático é o da série de TV O homem de seis milhões de dólares, baseada no livro Cyborg, publicado por Martin Caidin em 1972, e exibida nos Estados Unidos nos anos 1970. A abertura do seriado, reproduzida abaixo com a dublagem em português, é sintomática do fascínio que os homens biônicos exercem sobre o imaginário popular.
. O desafio supremo, porém, é a produção do cérebro, essa extraordinária maquininha que administra bilhões e bilhões de minúsculos processadores, de um modo ainda não inteiramente compreendido. Uma única coluna do neocórtex com dois milímetros de comprimento e meio milímetro de diâmetro contém dez mil células, conectadas por aproximadamente cinco quilômetros de fibras.
. Leia a matéria completa http://migre.me/znbK
. A ficção científica está repleta de androides e ciborgues. Para quem não conhece a literatura científica pertinente, fica a dúvida sobre o que há de real e plausível por trás dessas extraordinárias – e, em alguns casos, assustadoras – máquinas.
. Um exemplo emblemático é o da série de TV O homem de seis milhões de dólares, baseada no livro Cyborg, publicado por Martin Caidin em 1972, e exibida nos Estados Unidos nos anos 1970. A abertura do seriado, reproduzida abaixo com a dublagem em português, é sintomática do fascínio que os homens biônicos exercem sobre o imaginário popular.
. O desafio supremo, porém, é a produção do cérebro, essa extraordinária maquininha que administra bilhões e bilhões de minúsculos processadores, de um modo ainda não inteiramente compreendido. Uma única coluna do neocórtex com dois milímetros de comprimento e meio milímetro de diâmetro contém dez mil células, conectadas por aproximadamente cinco quilômetros de fibras.
. Leia a matéria completa http://migre.me/znbK
Todo cuidado é pouco
.Dica de sábado: A linguagem dos gestos também é uma fonte de mal-entendidos e de interpretações injustas. Sobretudo quando falha o diálogo sincero e em tempo hábil.
. O jeito é dar tempo ao tempo.
. O jeito é dar tempo ao tempo.
23 abril 2010
Na reta final para a audiência pública
. Janaina Granja e Custódio Amorim, nossos assessores técnicos, com o apoio de toda a equipe, ultimam os preparativos para a audiência pública “Desafios da Formação e Capacitação de Mão de Obra para o Novo Mercado de Trabalho Metropolitano”, que acontecerá segunda-feira, 26, das 9 às 12 horas, no . Plenarinho da Câmara Municipal do Recife.
. Além de dados conjunturais e análises técnicas, a evidência de que o novo ciclo de desenvolvimento econômico que ocorre em Pernambuco propicia uma onda de oportunidades para múltiplos segmentos da produção e serviços. E - o que merece atenção especial - fomenta o surgimento de um novo, numeroso e potencialmente combativo proletariado situado em Suape e no entorno e projetando-se para outras regiões do estado.
. Um proletariado jovem, de nível de escolaridade elevada e capacitação técnica diferenciada.
. A audiência pública de segunda-feira, é promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara Municipal.
. Representantes do SENAI, do CTC, do SENAC e da Prefeitura do Recife farão exposições iniciais, seguidas de debate com o público.
. Além de dados conjunturais e análises técnicas, a evidência de que o novo ciclo de desenvolvimento econômico que ocorre em Pernambuco propicia uma onda de oportunidades para múltiplos segmentos da produção e serviços. E - o que merece atenção especial - fomenta o surgimento de um novo, numeroso e potencialmente combativo proletariado situado em Suape e no entorno e projetando-se para outras regiões do estado.
. Um proletariado jovem, de nível de escolaridade elevada e capacitação técnica diferenciada.
. A audiência pública de segunda-feira, é promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara Municipal.
. Representantes do SENAI, do CTC, do SENAC e da Prefeitura do Recife farão exposições iniciais, seguidas de debate com o público.
Bom dia, Vinícius de Moraes
Tarsila do Amaral
Soneto de separação De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
História: 18 de abril de 1897
Nasce no Rio Alfredo da Rocha Viana Filho, o futuro compositor e maestro Pixinguinha, gigante do choro brasileiro. O apelido quer dizer "menino bom" no dialeto africano de sua avó, ex-escrava. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Brasil adia retaliação comercial contra Estados Unidos por 60 dias
. Firmeza e habilidade na afirmação da soberania nacional. A notícia é da Agência Brasil: O Brasil adiou para daqui a dois meses a aplicação das retaliações comerciais contra os Estados Unidos autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). O Diário Oficial da União publicou hoje (22) resolução que adiou o início das medidas para 21 de junho.
. Em comunicado, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) afirmou que, nesse período, Brasil e Estados Unidos continuarão a negociar uma solução para evitar a retaliação. Nesta semana, o governo norte-americano assumiu o compromisso de criar um fundo de US$ 147 milhões para compensar os produtores brasileiros de algodão.
. No início do mês, os Estados Unidos haviam se comprometido a reformular o programa de concessão de benefícios aos exportadores norte-americanos e acenado com a suspensão de barreiras sanitárias para as carnes suína e bovina de Santa Catarina. Enquanto as propostas são discutidas, o Brasil suspendeu a retaliação.
. Depois de sete anos de disputa na OMC, o Brasil ganhou, em novembro, o direito de retaliar comercialmente os Estados Unidos por subsídios concedidos aos produtores norte-americanos de algodão. Pelos cálculos deste ano, o valor total da retaliação é de US$ 829 milhões em bens e serviços.
. Com o aval da OMC, o Brasil pode reajustar as tarifas de importação de uma série de produtos dos Estados Unidos em 100 pontos percentuais. Dessa forma, um item que paga 12% de Imposto de Importação para entrar no Brasil passaria a pagar 112%. Caso não haja acordo nos próximos 60 dias, o Brasil aplicará as sanções comerciais.
. Em março, a Camex liberou uma lista com 102 itens norte-americanos que serão sobretaxados, no valor de US$ 591 milhões. O governo brasileiro também editou uma medida provisória para regulamentar a retaliação cruzada, que envolve a quebra de patentes, marcas e direitos autorais no valor de US$ 238 milhões. Essa nova lista está em consulta pública.
. Em comunicado, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) afirmou que, nesse período, Brasil e Estados Unidos continuarão a negociar uma solução para evitar a retaliação. Nesta semana, o governo norte-americano assumiu o compromisso de criar um fundo de US$ 147 milhões para compensar os produtores brasileiros de algodão.
. No início do mês, os Estados Unidos haviam se comprometido a reformular o programa de concessão de benefícios aos exportadores norte-americanos e acenado com a suspensão de barreiras sanitárias para as carnes suína e bovina de Santa Catarina. Enquanto as propostas são discutidas, o Brasil suspendeu a retaliação.
. Depois de sete anos de disputa na OMC, o Brasil ganhou, em novembro, o direito de retaliar comercialmente os Estados Unidos por subsídios concedidos aos produtores norte-americanos de algodão. Pelos cálculos deste ano, o valor total da retaliação é de US$ 829 milhões em bens e serviços.
. Com o aval da OMC, o Brasil pode reajustar as tarifas de importação de uma série de produtos dos Estados Unidos em 100 pontos percentuais. Dessa forma, um item que paga 12% de Imposto de Importação para entrar no Brasil passaria a pagar 112%. Caso não haja acordo nos próximos 60 dias, o Brasil aplicará as sanções comerciais.
. Em março, a Camex liberou uma lista com 102 itens norte-americanos que serão sobretaxados, no valor de US$ 591 milhões. O governo brasileiro também editou uma medida provisória para regulamentar a retaliação cruzada, que envolve a quebra de patentes, marcas e direitos autorais no valor de US$ 238 milhões. Essa nova lista está em consulta pública.
Nas ondas do rádio
. Às 7,30h serei entrevistado no programa de Edvaldo Moraes, na Rádio Olinda. Às 11h, entrevista à Rádio Folha.
. Em pauta a audiência pública acerca da formação de obra para o novo mercado de trabalho metropolitano, a se realizar segunda-feira próxima, na Câmara Municipal do Recife.
. Em pauta a audiência pública acerca da formação de obra para o novo mercado de trabalho metropolitano, a se realizar segunda-feira próxima, na Câmara Municipal do Recife.
Uma corrente de opinião avançada
No Vermelho:
Com programa ousado de TV, PCdoB propõe mais avanços para o país
O PCdoB levou ao ar nesta quinta-feira, 22, um programa partidário ousado, palpitante, otimista e de forte conteúdo político. Ao longo de dez minutos, os comunistas falam de sua participação no governo Lula, no Parlamento e de sua visão avançada sobre o país, baseada num novo projeto nacional de desenvolvimento, um dos principais pontos de seu Programa Socialista. A propaganda já está disponível para ser vista pela internet e as inserções de 30 segundo seguem sendo exibidas nos dias 24 e 27.
. Com o mote “O Partido do Socialismo; uma forma moderna e mais justa de governar” e especialmente voltado para a classe trabalhadora, o programa começa fazendo menção ao homem da terra e à realidade de milhões de brasileiros do interior que, assim como o presidente Lula, lutam por uma vida mais digna e plena de direitos.
. Em seguida, o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), fala sobre a ascensão do partido. “O PCdoB cresce porque entende o que o brasileiro precisa e o que você quer”. Depois, Raimunda Leone, diretora do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, discorre sobre a presença dos comunistas nos movimentos sociais.
. A líder do PCdoB na Câmara, deputada Vanessa Grazziotin, trata da participação parlamentar do PCdoB. Jandira Feghali, secretária de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, aborda a atuação no Poder Executivo. "São mulheres e homens que assumem grandes desafios e governam com honestidade, competência e afeto com sua gente”.
. Orlando Silva Jr., ministro do Esporte, comenta a atuação do partido na pasta desde o começo do governo Lula. "Conquistamos vitórias importantes para os brasileiros e o Brasil". E completou: “criamos o Segundo Tempo para colocar um milhão de jovens praticando esportes nas escolhas”. Sobre a Copa de 2014 e Olimpíada de 2016, disse que “com essas vitórias, o Brasil ganha muito mais do que você pode imaginar".
. O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, coloca que "o governo do presidente Lula foi o começo, o ponto de partida" para um novo futuro de bases socialistas. "O Brasil tem papel fundamental na América Latina e no mundo, mas precisa resolver, de uma vez por todas, as desigualdades sociais que ainda existem. O país não pode andar para trás, tem que ir em frente sempre".
. O programa é finalizado em um bar, onde Netinho de Paula e Leci Brandão conversam sobre os diferentes estilos de música no Brasil, comparando tal diversidade com a que marca também a política nacional.
. Breve teremos cópias em DVD que todos possamos rever o programa e debater o seu conteúdo.
Com programa ousado de TV, PCdoB propõe mais avanços para o país
O PCdoB levou ao ar nesta quinta-feira, 22, um programa partidário ousado, palpitante, otimista e de forte conteúdo político. Ao longo de dez minutos, os comunistas falam de sua participação no governo Lula, no Parlamento e de sua visão avançada sobre o país, baseada num novo projeto nacional de desenvolvimento, um dos principais pontos de seu Programa Socialista. A propaganda já está disponível para ser vista pela internet e as inserções de 30 segundo seguem sendo exibidas nos dias 24 e 27.
. Com o mote “O Partido do Socialismo; uma forma moderna e mais justa de governar” e especialmente voltado para a classe trabalhadora, o programa começa fazendo menção ao homem da terra e à realidade de milhões de brasileiros do interior que, assim como o presidente Lula, lutam por uma vida mais digna e plena de direitos.
. Em seguida, o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), fala sobre a ascensão do partido. “O PCdoB cresce porque entende o que o brasileiro precisa e o que você quer”. Depois, Raimunda Leone, diretora do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, discorre sobre a presença dos comunistas nos movimentos sociais.
. A líder do PCdoB na Câmara, deputada Vanessa Grazziotin, trata da participação parlamentar do PCdoB. Jandira Feghali, secretária de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, aborda a atuação no Poder Executivo. "São mulheres e homens que assumem grandes desafios e governam com honestidade, competência e afeto com sua gente”.
. Orlando Silva Jr., ministro do Esporte, comenta a atuação do partido na pasta desde o começo do governo Lula. "Conquistamos vitórias importantes para os brasileiros e o Brasil". E completou: “criamos o Segundo Tempo para colocar um milhão de jovens praticando esportes nas escolhas”. Sobre a Copa de 2014 e Olimpíada de 2016, disse que “com essas vitórias, o Brasil ganha muito mais do que você pode imaginar".
. O deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA), discorre sobre a modernização do sistema de saúde, a qualificação da educação, a construção de estradas e ferrovias e melhoria do transporte nas grandes cidades. "O Brasil ainda tem muitos desafios pela frente para ser uma nação justa. Por isso, o PCdoB apresenta um novo projeto nacional de desenvolvimento". Em seguida, são mostradas as seis reformas democráticas propostas pelo PCdoB como parte desse projeto: as reformas política, dos meios de comunicação, da educação, tributária, agrária e urbana.
. Em seguida, são mostradas as participações que o PCdoB teve nas mais diversas lutas democráticas brasileiras ao longo de seus 88 anos.
. Manuela D’Ávila, deputada pelo PCdoB-RS, fala sobre o respeito internacional adquirido pelo Brasil. "Não abrimos mão da soberania e da integração com outros países, principalmente os da América Latina, que, como o Brasil, querem ser mais independentes e fortes".. O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, coloca que "o governo do presidente Lula foi o começo, o ponto de partida" para um novo futuro de bases socialistas. "O Brasil tem papel fundamental na América Latina e no mundo, mas precisa resolver, de uma vez por todas, as desigualdades sociais que ainda existem. O país não pode andar para trás, tem que ir em frente sempre".
. O programa é finalizado em um bar, onde Netinho de Paula e Leci Brandão conversam sobre os diferentes estilos de música no Brasil, comparando tal diversidade com a que marca também a política nacional.
. Breve teremos cópias em DVD que todos possamos rever o programa e debater o seu conteúdo.
22 abril 2010
21 abril 2010
Através de e-mail informo minha pré-candidatura
Sou pré-candidato a deputado estadual
Amigas e amigos:
Aproveito a tarde deste feriado de 21 de Abril para atualizar minha sempre atrasada correspondência (pelo volume de e-mails que recebo, superior às possibilidades de respondê-los de imediato em função da pesada agenda diária). Verifico que há muitas mensagens que fazem referência às eleições de outubro, a maioria manifestando interesse em saber se serei ou não candidato.
A resposta é afirmativa. Sim, estou na lista dos pré-candidatos do PCdoB a deputado estadual, devendo a candidatura ser homologada na Convenção Eleitoral a se realizar em junho.
Daqui até junho será necessário construir essa candidatura. Ou seja, preparar a campanha, que se iniciará de fato a partir de 6 de julho conforme estabelece a Lei Eleitoral. Isso significa planejar a etapa preparatória e a campanha propriamente dita, em suas distintas fases. Realizar progressivamente um conjunto de tarefas inadiáveis.
Ocorre que exerço o mandato de vereador do Recife e me esforço, com a minha equipe do Gabinete e o apoio do Partido e dos amigos, para honrar os compromissos assumidos para com o povo da cidade. Temos feito muita coisa relevante, alcançado êxitos importantes. E há uma agenda de atividades e iniciativas muito densa em andamento. (Confira www.lucianosiqueira.com.br).
Demais, tenho também responsabilidades de direção no PCdoB, local e nacional.
É possível dar conta de tudo isso? Sim, pois nada faço sozinho; tudo o que penso e realizo se funda no trabalho coletivo. Por isso sou otimista: chegaremos ao começo de julho com uma campanha estruturada – uma das condições necessárias ao desejado sucesso.
Será uma batalha difícil porque a concorrência é enorme. Há candidaturas fortíssimas, baseadas em campanhas dispendiosas. Minha campanha certamente disporá de recursos financeiros e materiais parcos, porém rica em propostas claras e consistentes e sustentada pela convergência de idéias, pela solidariedade, pela confiança e pela emoção de alguns milhares de amigos e militantes. Gente como você. Assim espero.
A campanha eleitoral pode e deve ser muito mais do que a busca do voto – condição óbvia da vitória. Há de ser um imenso e prazeroso ato de amor ao povo.
Gostaria de contar com a sua opinião – e também com a sua ajuda.
Afetuoso abraço,
Amigas e amigos:
Aproveito a tarde deste feriado de 21 de Abril para atualizar minha sempre atrasada correspondência (pelo volume de e-mails que recebo, superior às possibilidades de respondê-los de imediato em função da pesada agenda diária). Verifico que há muitas mensagens que fazem referência às eleições de outubro, a maioria manifestando interesse em saber se serei ou não candidato.
A resposta é afirmativa. Sim, estou na lista dos pré-candidatos do PCdoB a deputado estadual, devendo a candidatura ser homologada na Convenção Eleitoral a se realizar em junho.
Daqui até junho será necessário construir essa candidatura. Ou seja, preparar a campanha, que se iniciará de fato a partir de 6 de julho conforme estabelece a Lei Eleitoral. Isso significa planejar a etapa preparatória e a campanha propriamente dita, em suas distintas fases. Realizar progressivamente um conjunto de tarefas inadiáveis.
Ocorre que exerço o mandato de vereador do Recife e me esforço, com a minha equipe do Gabinete e o apoio do Partido e dos amigos, para honrar os compromissos assumidos para com o povo da cidade. Temos feito muita coisa relevante, alcançado êxitos importantes. E há uma agenda de atividades e iniciativas muito densa em andamento. (Confira www.lucianosiqueira.com.br).
Demais, tenho também responsabilidades de direção no PCdoB, local e nacional.
É possível dar conta de tudo isso? Sim, pois nada faço sozinho; tudo o que penso e realizo se funda no trabalho coletivo. Por isso sou otimista: chegaremos ao começo de julho com uma campanha estruturada – uma das condições necessárias ao desejado sucesso.
Será uma batalha difícil porque a concorrência é enorme. Há candidaturas fortíssimas, baseadas em campanhas dispendiosas. Minha campanha certamente disporá de recursos financeiros e materiais parcos, porém rica em propostas claras e consistentes e sustentada pela convergência de idéias, pela solidariedade, pela confiança e pela emoção de alguns milhares de amigos e militantes. Gente como você. Assim espero.
A campanha eleitoral pode e deve ser muito mais do que a busca do voto – condição óbvia da vitória. Há de ser um imenso e prazeroso ato de amor ao povo.
Gostaria de contar com a sua opinião – e também com a sua ajuda.
Afetuoso abraço,
Boa noite, Cecília Meireles
Volpi
Traze-me
Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
-Vê que nem te digo - esperança!
-Vê que nem sequer sonho - amor!
(Enviado por Jacqueline Torres)
A palavra de Jomard Muniz de Britto
Das ÁGUAS e LUZES de MARÇO
ao CETICISMO do ABRIL GOLPEADO
Jomard Muniz de Britto
1. Antes, as ilusões da modernidade sem
fim nem confins canônicos. Agora, tudo
em volta é só carnaval de pragmatismos?
2. Despedaçamento de utopias, ideários,
ideologias e críticas culturais? Ruinas?
3. PORCAS BORBOLETAS de Minas poderiam
reenCANTAR no Abril pro Rock universal?
4. Por que não solicitar a mediação do
mecenas paradoxalmente praticante, Marcelino
Freire, pernambucano em sampa?
5. Seremos todos assassinos cúmplices
das Altas Culturas pelas emergências
da internet em $$$ da Petrobras, Chesf,
BNDES, CNPQP? Coitadinhos de nós outros.
6. Ainda experimentamos os horrores do
CCC (Comando de Caça aos Comunistas),
mas tudo agora é só beleza no CENTRO
CULTURAL dos CORREIOS? Transformações?
7. A picardia dos URROS MASCULINOS
conseguindo aglutinar na literatura
brasileira contemporânea João do Morro,
Delmo Haroldinho Montenegro, Hospitais
da elite, histeria televisual de Cardinot e
Garcia Lorca no mais perplexo e talvez
pícaro Coração de Deus? Pense. Imagine.
8. Você está sendo filmado? Por quem?
Pela cineasta do MELHOR DOCUMENTARIO
DO MUNDO em Los Angeles do reciferido?
Continue sorrindo e até gargalhando!
9. Arte é ambição de emos e homófobos?
MatriX de atritos e detritos? Sorrisos
de consolação? Simulacros da cultura
chapa colorida dentro e fora do Bloco do
Nada? Resistência em tatuagens?
10. Saudemos Elba Ramalho de Cesar, Cesinha
pelo aniversário do Recife intersecular
em melancolias militantes, OLHOS NEGROS,
alegrias da intensidade na artevida.
ao CETICISMO do ABRIL GOLPEADO
Jomard Muniz de Britto
1. Antes, as ilusões da modernidade sem
fim nem confins canônicos. Agora, tudo
em volta é só carnaval de pragmatismos?
2. Despedaçamento de utopias, ideários,
ideologias e críticas culturais? Ruinas?
3. PORCAS BORBOLETAS de Minas poderiam
reenCANTAR no Abril pro Rock universal?
4. Por que não solicitar a mediação do
mecenas paradoxalmente praticante, Marcelino
Freire, pernambucano em sampa?
5. Seremos todos assassinos cúmplices
das Altas Culturas pelas emergências
da internet em $$$ da Petrobras, Chesf,
BNDES, CNPQP? Coitadinhos de nós outros.
6. Ainda experimentamos os horrores do
CCC (Comando de Caça aos Comunistas),
mas tudo agora é só beleza no CENTRO
CULTURAL dos CORREIOS? Transformações?
7. A picardia dos URROS MASCULINOS
conseguindo aglutinar na literatura
brasileira contemporânea João do Morro,
Delmo Haroldinho Montenegro, Hospitais
da elite, histeria televisual de Cardinot e
Garcia Lorca no mais perplexo e talvez
pícaro Coração de Deus? Pense. Imagine.
8. Você está sendo filmado? Por quem?
Pela cineasta do MELHOR DOCUMENTARIO
DO MUNDO em Los Angeles do reciferido?
Continue sorrindo e até gargalhando!
9. Arte é ambição de emos e homófobos?
MatriX de atritos e detritos? Sorrisos
de consolação? Simulacros da cultura
chapa colorida dentro e fora do Bloco do
Nada? Resistência em tatuagens?
10. Saudemos Elba Ramalho de Cesar, Cesinha
pelo aniversário do Recife intersecular
em melancolias militantes, OLHOS NEGROS,
alegrias da intensidade na artevida.
Oportuna reflexão sobre o 21 de Abril
No Vermelho, por Aldo Rebelo
Tiradentes e a atualidade da Questão Nacional
Liberdade – essa palavra,
que o sonho humano alimenta:
que não há ninguém que explique,
e ninguém que não entenda!
Cecília Meireles, em O Romanceiro da Inconfidência
. A atualidade de Joaquim José da Silva Xavier deve ser celebrada no 218º aniversário de sua imolação como símbolo de um movimento de autonomia nacional que ainda hoje está por se completar na formação social brasileira. A Conjuração Mineira foi um daqueles sonhos a que os homens se entregam por intuírem o caminho da História antes de a História lhes oferecer as condições determinantes para a materialização do sonho. Assim ocorreu com a Comuna de Paris, em 1791, definida por Karl Marx como uma tentativa de tomar o céu de assalto. Como já tive oportunidade de observar, também aos revolucionários de Vila Rica a História não recusou a razão, mas lhes negou a oportunidade.
. O projeto político de conquistar a Independência e proclamar a República do Brasil foi muito além da troça que certos centros de pensamento querem lhe atribuir, apontando os conjurados como mais interessados em não pagar impostos à Coroa portuguesa do que em fundar uma nação. Joaquim José da Silva Xavier foi líder visionário, não um fantoche manipulado pela elite de Vila Rica, que, afinal, se era elite interessada na Independência do Brasil, constituía o povo da época. Como na memorável luta contra os holandeses no Nordeste, no século anterior, em Minas também se reuniam pela causa nacional os reinóis, os mazombos, os mestiços. Todos foram punidos, uns com a morte na cadeia, outros com o degredo e Tiradentes com a forca. Os banidos para a África e que lá morreram só voltariam à pátria por ordem do presidente Getúlio Vargas, que em 1942 mandou buscar um a um os heróis falecidos no desterro.
. Leia o texto na íntegra http://migre.me/yrEG
Tiradentes e a atualidade da Questão Nacional
Liberdade – essa palavra,
que o sonho humano alimenta:
que não há ninguém que explique,
e ninguém que não entenda!
Cecília Meireles, em O Romanceiro da Inconfidência
. A atualidade de Joaquim José da Silva Xavier deve ser celebrada no 218º aniversário de sua imolação como símbolo de um movimento de autonomia nacional que ainda hoje está por se completar na formação social brasileira. A Conjuração Mineira foi um daqueles sonhos a que os homens se entregam por intuírem o caminho da História antes de a História lhes oferecer as condições determinantes para a materialização do sonho. Assim ocorreu com a Comuna de Paris, em 1791, definida por Karl Marx como uma tentativa de tomar o céu de assalto. Como já tive oportunidade de observar, também aos revolucionários de Vila Rica a História não recusou a razão, mas lhes negou a oportunidade.
. O projeto político de conquistar a Independência e proclamar a República do Brasil foi muito além da troça que certos centros de pensamento querem lhe atribuir, apontando os conjurados como mais interessados em não pagar impostos à Coroa portuguesa do que em fundar uma nação. Joaquim José da Silva Xavier foi líder visionário, não um fantoche manipulado pela elite de Vila Rica, que, afinal, se era elite interessada na Independência do Brasil, constituía o povo da época. Como na memorável luta contra os holandeses no Nordeste, no século anterior, em Minas também se reuniam pela causa nacional os reinóis, os mazombos, os mestiços. Todos foram punidos, uns com a morte na cadeia, outros com o degredo e Tiradentes com a forca. Os banidos para a África e que lá morreram só voltariam à pátria por ordem do presidente Getúlio Vargas, que em 1942 mandou buscar um a um os heróis falecidos no desterro.
. Leia o texto na íntegra http://migre.me/yrEG
História: 21 de abril de 1792
Tela de Tiradentes, de Pedro Américo (1893)
Tiradentes é enforcado no Rio, esquartejado e declarado infame até a 3ª geração, devido à Conjuração Mineira de 1789. Seus pedaços são expostos no caminho das Minas, a cabeça em Vila Rica. Sua casa é demolida, no seu lugar ergue-se um "padrão de infâmia". O Império destrói o padrão mas não reconhece o herói. Só com a República o 21 de Abril vira dia da independência. (Vermelho http://www.vermelho.com.br/).
Dar tempo ao tempo
Dica de feriado: Não há dor que não cure, não há sonho que se interrompa em definitivo. A vida segue sinuosa e surpreendente.
João Paulo na praça
Marisa Gibson, na coluna Diário Político, hoje, no Diário de Pernambuco:
Campanha - O ex-prefeito João Paulo (PT) já inaugurou sua agenda pública de campanha para deputado federal. Ontem, esteve com assessores almoçando num shopping center. Por lá, encontrou-se com o vereador Luciano Siqueira (PCdoB), com quem conversou demoradamente sobre o processo de escolha do candidato do PT ao Senado na chapa governista.
Campanha - O ex-prefeito João Paulo (PT) já inaugurou sua agenda pública de campanha para deputado federal. Ontem, esteve com assessores almoçando num shopping center. Por lá, encontrou-se com o vereador Luciano Siqueira (PCdoB), com quem conversou demoradamente sobre o processo de escolha do candidato do PT ao Senado na chapa governista.
O debate de idéias no centro da campanha
Comparação entre Lula e FHC é inevitável
FERNANDO FERRO
Publicado na Folha de S. Paulo
DE MANEIRA pretensiosa, a oposição decidiu que vai fugir às comparações entre os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso, como se as eleições deste ano fossem realizadas em outro planeta. O debate é inevitável, com ou sem a participação da oposição e de seus porta-vozes na mídia.
Os demo-tucanos querem, na prática, esconder que fizeram parte do fracassado governo FHC (1995-2002), que quebrou o país três vezes, levou ao apagão de 2001 e rastejou perante o FMI.
Em 2002, no plano federal, o povo queria mudanças e eles prometiam continuidade; agora, a grande maioria da população quer manter o ritmo mudancista, com crescimento econômico, geração de empregos e inclusão social, e eles querem retroceder.
A tática é tentar desconstruir os êxitos alcançados a partir de 2003.
Certamente o PT e seus aliados não terão dificuldades para remover as densas camadas de mistificação montadas para embelezar o retumbante malogro dos governos de FHC.
Já em 2006, independentemente da histeria da maior parte da mídia, o povo separou o joio do trigo.
Insiste-se que o governo Lula seria simples continuação do de FHC, mas a maioria da população sabe que não é. Exemplo: em oito anos, FHC criou 780 mil empregos, registrados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) para celetistas, enquanto em sete anos e meio o governo Lula gerou 12 milhões.
Esse dado é estarrecedor e tanto mais grave quando se considera que há quem pense que não é necessariamente um símbolo do fracasso de FHC, porque entre suas prioridades não estava a geração de empregos.
Com Lula, o salário mínimo teve aumento real de 53%, desmentindo a cantilena neoliberal de que esse aumento quebraria a previdência e os pequenos municípios.
A dívida externa foi eliminada, e a interna, reduzida em mais de 20 pontos percentuais. A dívida com o FMI foi quitada e o país se tornou credor da instituição, além de construir uma reserva cambial de US$ 240 bilhões.
O Brasil de Lula, com políticas heterodoxas, firmeza e em defesa do interesse nacional, conseguiu superar os graves reflexos da crise mundial iniciada em 2008, a qual teria levado o país à UTI se ocorrida no ortodoxo governo de Fernando Henrique.
Este, diante das crises periféricas que enfrentava, recorria ao FMI para pedir um empréstimo, aumentava impostos e as taxas de juros e arrochava os salários. Em 2008, Lula apostou no consumo e, em vez de aumentar os impostos, aplicou uma desoneração gigantesca. Foi dessa maneira que o Brasil superou a crise.
O povo percebe em seu dia a dia as alterações que vão se processando e que se expressam nas taxas mais baixas de inflação da história, no sucesso dos programas sociais e na maior oferta de oportunidades em muitos aspectos da vida.
Com políticas públicas e desatrelados do elitismo, fortalecemos a economia interna, com a inclusão de 30 milhões de pessoas à classe média.
A vitória frente a FHC não se deu apenas nos números da economia, nos indicadores sociais e na política externa. O avanço na consolidação dos espaços da democracia é igualmente importante: o conjunto de conferências realizadas (saúde, idosos, comunicação etc.) revela a participação popular na construção de políticas públicas.
Até o PAC foi também elaborado a partir de contribuições de lideranças populares e empresariais, inovando na forma de governar e consolidando instrumentos de democracia direta.
A oposição busca desqualificar e negar a realidade, guiando-se, sem respeitabilidade democrática, pela memória de Carlos Lacerda. Qual é o presente de uma oposição que hoje usa discurso moralista hipócrita, fingindo ignorar inúmeros comprometimentos com diferentes e repetidos casos de corrupção, onde a crise de Brasília é apenas a mais visível?
Não há como José Serra escapar de ser o anti-Lula: a eleição será plebiscitária e marcada pela confrontação entre os dois polos. As comparações podem ir além de Lula e FHC, envolvendo também os governos estaduais e municipais e temas como ética, gestão, soberania nacional etc.
A comparação é tão importante e necessária que o candidato tucano usa discurso defensivo e matreiro do pós-Lula. Quer pegar carona na popularidade de Lula, a quem não consegue atacar, e revela que não houve nem haverá pós-FHC.
Essa é a síntese de um confronto de projeto que nos é amplamente favorável. A história nos diz que não há futuro sem presente e passado. Mas os tucanos tentam desesperadamente esconder o seu.
FERNANDO FERRO
Publicado na Folha de S. Paulo
DE MANEIRA pretensiosa, a oposição decidiu que vai fugir às comparações entre os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso, como se as eleições deste ano fossem realizadas em outro planeta. O debate é inevitável, com ou sem a participação da oposição e de seus porta-vozes na mídia.
Os demo-tucanos querem, na prática, esconder que fizeram parte do fracassado governo FHC (1995-2002), que quebrou o país três vezes, levou ao apagão de 2001 e rastejou perante o FMI.
Em 2002, no plano federal, o povo queria mudanças e eles prometiam continuidade; agora, a grande maioria da população quer manter o ritmo mudancista, com crescimento econômico, geração de empregos e inclusão social, e eles querem retroceder.
A tática é tentar desconstruir os êxitos alcançados a partir de 2003.
Certamente o PT e seus aliados não terão dificuldades para remover as densas camadas de mistificação montadas para embelezar o retumbante malogro dos governos de FHC.
Já em 2006, independentemente da histeria da maior parte da mídia, o povo separou o joio do trigo.
Insiste-se que o governo Lula seria simples continuação do de FHC, mas a maioria da população sabe que não é. Exemplo: em oito anos, FHC criou 780 mil empregos, registrados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) para celetistas, enquanto em sete anos e meio o governo Lula gerou 12 milhões.
Esse dado é estarrecedor e tanto mais grave quando se considera que há quem pense que não é necessariamente um símbolo do fracasso de FHC, porque entre suas prioridades não estava a geração de empregos.
Com Lula, o salário mínimo teve aumento real de 53%, desmentindo a cantilena neoliberal de que esse aumento quebraria a previdência e os pequenos municípios.
A dívida externa foi eliminada, e a interna, reduzida em mais de 20 pontos percentuais. A dívida com o FMI foi quitada e o país se tornou credor da instituição, além de construir uma reserva cambial de US$ 240 bilhões.
O Brasil de Lula, com políticas heterodoxas, firmeza e em defesa do interesse nacional, conseguiu superar os graves reflexos da crise mundial iniciada em 2008, a qual teria levado o país à UTI se ocorrida no ortodoxo governo de Fernando Henrique.
Este, diante das crises periféricas que enfrentava, recorria ao FMI para pedir um empréstimo, aumentava impostos e as taxas de juros e arrochava os salários. Em 2008, Lula apostou no consumo e, em vez de aumentar os impostos, aplicou uma desoneração gigantesca. Foi dessa maneira que o Brasil superou a crise.
O povo percebe em seu dia a dia as alterações que vão se processando e que se expressam nas taxas mais baixas de inflação da história, no sucesso dos programas sociais e na maior oferta de oportunidades em muitos aspectos da vida.
Com políticas públicas e desatrelados do elitismo, fortalecemos a economia interna, com a inclusão de 30 milhões de pessoas à classe média.
A vitória frente a FHC não se deu apenas nos números da economia, nos indicadores sociais e na política externa. O avanço na consolidação dos espaços da democracia é igualmente importante: o conjunto de conferências realizadas (saúde, idosos, comunicação etc.) revela a participação popular na construção de políticas públicas.
Até o PAC foi também elaborado a partir de contribuições de lideranças populares e empresariais, inovando na forma de governar e consolidando instrumentos de democracia direta.
A oposição busca desqualificar e negar a realidade, guiando-se, sem respeitabilidade democrática, pela memória de Carlos Lacerda. Qual é o presente de uma oposição que hoje usa discurso moralista hipócrita, fingindo ignorar inúmeros comprometimentos com diferentes e repetidos casos de corrupção, onde a crise de Brasília é apenas a mais visível?
Não há como José Serra escapar de ser o anti-Lula: a eleição será plebiscitária e marcada pela confrontação entre os dois polos. As comparações podem ir além de Lula e FHC, envolvendo também os governos estaduais e municipais e temas como ética, gestão, soberania nacional etc.
A comparação é tão importante e necessária que o candidato tucano usa discurso defensivo e matreiro do pós-Lula. Quer pegar carona na popularidade de Lula, a quem não consegue atacar, e revela que não houve nem haverá pós-FHC.
Essa é a síntese de um confronto de projeto que nos é amplamente favorável. A história nos diz que não há futuro sem presente e passado. Mas os tucanos tentam desesperadamente esconder o seu.
Guerra das pesquisas
. O datafolha gagueja para explicar a razão de concentrar assimetricamente seus questionários em São Paulo na pesquisa sobre a sucessão presidencial, favorecendo Serra.
. O PSDB ataca a pesquisa do Instituto Sensus, que aponta empate técnico entre Dilma e Serra.
. Sinceramente, não vale a pena guerrear nessa matéria. As pesquisas no conjunto mostram tendências: Serra ainda na frente, Dilma crescendo solidamente e de maneira equilibrada em todas as regiões e segmentos sociais.
. São tendências a serem consideradas nessa fase pré-eleitoral. Nada mais que isso.
. O jogo será ganho nas ruas. Na TV, no rádio e internet.
. O PSDB ataca a pesquisa do Instituto Sensus, que aponta empate técnico entre Dilma e Serra.
. Sinceramente, não vale a pena guerrear nessa matéria. As pesquisas no conjunto mostram tendências: Serra ainda na frente, Dilma crescendo solidamente e de maneira equilibrada em todas as regiões e segmentos sociais.
. São tendências a serem consideradas nessa fase pré-eleitoral. Nada mais que isso.
. O jogo será ganho nas ruas. Na TV, no rádio e internet.
20 abril 2010
Um resgate histórico
É justo indenizar a UNE pela destruição de sua sede no RJ por ocasião do golpe militar de 1964. O projeto é do presidente Lula.
Pura provocação
Especular que João Paulo possa migrar para a oposição não passa de provocação rasteira. João Paulo tem lado e convicções sólidas.
O Bric e a delicada transição para uma nova ordem mundial
Editorial do Vermelho:
O Brasil foi palco de dois importantes encontros no final desta semana. Dirigentes do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), estiveram reunidos em Brasília para reforçar os laços econômicos e políticos que unem estes países e debater iniciativas e caminhos na direção de uma nova ordem mundial.
Como destacou o presidente do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, durante reunião da Comissão Política do PCdoB sexta-feira (16), foram celebrados relevantes acordos e parcerias entre os membros dos dois grupos. O acontecimento revela “a nova fase da geopolítica mundial”, ponderou o dirigente comunista.
Não restam dúvidas de que o mundo ingressou numa delicada fase de transição, que decorre objetivamente das alterações na correlação de forças no plano da economia política, promovidas pelo desenvolvimento desigual das nações. Tal movimento tem sido respaldado pela mudança do cenário político que se verifica na América Latina e em outras regiões do planeta.
A atual ordem mundial, liderada pelo capitalismo americano, caducou. Ela foi uma herança do pós-guerra, que refletiu o equilíbrio de poder da época, caracterizado pela sufocante hegemonia dos EUA no mundo capitalista, com o contraponto do “socialismo real” que orbitava em torno da União Soviética, originando a bipolaridade da guerra fria.
Com o colapso do socialismo no leste europeu, cujo marco foi a queda do Muro de Berlim em 1989, o império americano despontou como única força relevante na geopolítica internacional. Sobreveio o mais radical unilateralismo, o “Consenso de Washington”, as guerras preventivas, declaradas a despeito da oposição do Conselho de Segurança da ONU, chantagens, ameaças e imposições de toda ordem contra as nações consideradas subdesenvolvidas ou em vias de desenvolvimento.
Iludido com a inebriante vitória na “guerra fria”, Tio Sam calculou que poderia moldar uma “nova ordem mundial”, como preconizou George Bush (pai), ajustada à sua imagem, ideologia e interesses. Mas a marcha objetiva da economia já não estava em harmonia com as ambições políticas do império.
Corrompida pelo parasitismo social e a cada dia mais dependente de trabalho e capital alheios para manter um estilo de vida perdulário e insustentável, a economia americana apresentava notórios sintomas de decadência, que se agravaram ao longo dos anos. O tema foi objeto de intensa polêmica na ocasião e aqueles que enxergaram e denunciaram a trajetória declinante foram taxados de catastrofistas pelos apologistas do império. O tempo mostrou quem tem razão.
Os Estados Unidos perderam terreno na ingrata corrida do desenvolvimento desigual, ao mesmo tempo em que a comunidade mundial assistia, com surpresa e admiração, à vertiginosa ascensão do chamado “socialismo de mercado” chinês.
Ao lado da China e estimulados por seu extraordinário crescimento, emergiram outras economias de peso no cenário internacional e aqui cabe destacar as nações que compõem o BRIC e o IBAS. A crise econômica mundial realçou a decadência americana e acelerou o processo de desenvolvimento desigual e deslocamento do poder do Ocidente para o Oriente. A recuperação da economia mundial já não depende nem pode depender das potências ocidentais. O BRIC respondeu por mais de 50% do crescimento global nos últimos anos.
É deste processo de desenvolvimento (desigual) das nações que emana objetivamente a necessidade de uma transição para uma nova ordem geopolítica, que forçosamente terá de corresponder ao novo equilíbrio de forças. Embora mantenham uma forte supremacia na esfera militar, os EUA já não reúnem condições econômicas, políticas e morais de dar ordens e impor sua vontade ao resto do mundo. As iniciativas do governo Bush neste sentido deram com os burros n´água.
BRIC e IBAS colocaram o dedo nesta ferida e abriram uma agenda carregada de temas como um novo sistema monetário internacional, com a substituição do padrão dólar no comércio exterior, o direito das nações ao desenvolvimento da tecnologia nuclear, a reforma da ONU, do FMI e do Banco Mundial, entre outros.
Não é demais alertar que a transição não está dada, não será pacífica e tampouco se realizará em curto prazo, pois nosso vizinho, ao Norte, não pretende abrir mão da hegemonia e, apesar do assombroso déficit fiscal, continua investindo pesado na ampliação do poderio militar para preservar posições. A nova ordem será um parto da história, não se sabe se com ou sem cesariana, no qual o Brasil pode desempenhar, e em certa medida já está desempenhando, um grande papel.
O Brasil foi palco de dois importantes encontros no final desta semana. Dirigentes do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), estiveram reunidos em Brasília para reforçar os laços econômicos e políticos que unem estes países e debater iniciativas e caminhos na direção de uma nova ordem mundial.
Como destacou o presidente do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, durante reunião da Comissão Política do PCdoB sexta-feira (16), foram celebrados relevantes acordos e parcerias entre os membros dos dois grupos. O acontecimento revela “a nova fase da geopolítica mundial”, ponderou o dirigente comunista.
Não restam dúvidas de que o mundo ingressou numa delicada fase de transição, que decorre objetivamente das alterações na correlação de forças no plano da economia política, promovidas pelo desenvolvimento desigual das nações. Tal movimento tem sido respaldado pela mudança do cenário político que se verifica na América Latina e em outras regiões do planeta.
A atual ordem mundial, liderada pelo capitalismo americano, caducou. Ela foi uma herança do pós-guerra, que refletiu o equilíbrio de poder da época, caracterizado pela sufocante hegemonia dos EUA no mundo capitalista, com o contraponto do “socialismo real” que orbitava em torno da União Soviética, originando a bipolaridade da guerra fria.
Com o colapso do socialismo no leste europeu, cujo marco foi a queda do Muro de Berlim em 1989, o império americano despontou como única força relevante na geopolítica internacional. Sobreveio o mais radical unilateralismo, o “Consenso de Washington”, as guerras preventivas, declaradas a despeito da oposição do Conselho de Segurança da ONU, chantagens, ameaças e imposições de toda ordem contra as nações consideradas subdesenvolvidas ou em vias de desenvolvimento.
Iludido com a inebriante vitória na “guerra fria”, Tio Sam calculou que poderia moldar uma “nova ordem mundial”, como preconizou George Bush (pai), ajustada à sua imagem, ideologia e interesses. Mas a marcha objetiva da economia já não estava em harmonia com as ambições políticas do império.
Corrompida pelo parasitismo social e a cada dia mais dependente de trabalho e capital alheios para manter um estilo de vida perdulário e insustentável, a economia americana apresentava notórios sintomas de decadência, que se agravaram ao longo dos anos. O tema foi objeto de intensa polêmica na ocasião e aqueles que enxergaram e denunciaram a trajetória declinante foram taxados de catastrofistas pelos apologistas do império. O tempo mostrou quem tem razão.
Os Estados Unidos perderam terreno na ingrata corrida do desenvolvimento desigual, ao mesmo tempo em que a comunidade mundial assistia, com surpresa e admiração, à vertiginosa ascensão do chamado “socialismo de mercado” chinês.
Ao lado da China e estimulados por seu extraordinário crescimento, emergiram outras economias de peso no cenário internacional e aqui cabe destacar as nações que compõem o BRIC e o IBAS. A crise econômica mundial realçou a decadência americana e acelerou o processo de desenvolvimento desigual e deslocamento do poder do Ocidente para o Oriente. A recuperação da economia mundial já não depende nem pode depender das potências ocidentais. O BRIC respondeu por mais de 50% do crescimento global nos últimos anos.
É deste processo de desenvolvimento (desigual) das nações que emana objetivamente a necessidade de uma transição para uma nova ordem geopolítica, que forçosamente terá de corresponder ao novo equilíbrio de forças. Embora mantenham uma forte supremacia na esfera militar, os EUA já não reúnem condições econômicas, políticas e morais de dar ordens e impor sua vontade ao resto do mundo. As iniciativas do governo Bush neste sentido deram com os burros n´água.
BRIC e IBAS colocaram o dedo nesta ferida e abriram uma agenda carregada de temas como um novo sistema monetário internacional, com a substituição do padrão dólar no comércio exterior, o direito das nações ao desenvolvimento da tecnologia nuclear, a reforma da ONU, do FMI e do Banco Mundial, entre outros.
Não é demais alertar que a transição não está dada, não será pacífica e tampouco se realizará em curto prazo, pois nosso vizinho, ao Norte, não pretende abrir mão da hegemonia e, apesar do assombroso déficit fiscal, continua investindo pesado na ampliação do poderio militar para preservar posições. A nova ordem será um parto da história, não se sabe se com ou sem cesariana, no qual o Brasil pode desempenhar, e em certa medida já está desempenhando, um grande papel.
PCdoB chama militância e amigos para ver e debater programa de TV
No Vermelho:
. A partir desta terça-feira, 20, até o dia 27, estarão no ar em rádio e televisão as inserções do PCdoB. Além disso, o programa partidário semestral será veiculado em cadeia nacional no dia 22, às 20h nas emissoras de rádio e às 20h30 nas de televisão. O partido está estimulando seus comitês e militantes a se reunirem com simpatizantes e amigos para assistir e debater o programa durante sua exibição.
. A linha central do programa será mostrar que o Brasil vive um momento especial, marcado por diversas conquistas resultantes da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados.
. “Observando este momento, o PCdoB reafirma que o país se encontra numa encruzilhada entre o avanço e o retrocesso. A escolha entre um desses caminhos poderá mudar completamente o futuro da nação”, diz José Reinaldo Carvalho, secretário de Comunicação do partido.
. Por fim, ele salienta que “o programa é uma mensagem de alegria e otimismo com o futuro de nossa nação, mas também uma mensagem de estímulo à mobilização de nossa militância neste que é um momento crucial de nossa história”.
. A partir desta terça-feira, 20, até o dia 27, estarão no ar em rádio e televisão as inserções do PCdoB. Além disso, o programa partidário semestral será veiculado em cadeia nacional no dia 22, às 20h nas emissoras de rádio e às 20h30 nas de televisão. O partido está estimulando seus comitês e militantes a se reunirem com simpatizantes e amigos para assistir e debater o programa durante sua exibição.
. A linha central do programa será mostrar que o Brasil vive um momento especial, marcado por diversas conquistas resultantes da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados.
. “Observando este momento, o PCdoB reafirma que o país se encontra numa encruzilhada entre o avanço e o retrocesso. A escolha entre um desses caminhos poderá mudar completamente o futuro da nação”, diz José Reinaldo Carvalho, secretário de Comunicação do partido.
. O programa ainda mostrará a participação dos comunistas nesse conjunto de conquistas e sua luta constante, desde a fundação em 1922, pela soberania, o desenvolvimento e a realização de conquistas econômicas e sociais para os brasileiros como caminho para o socialismo.
. “A ideia é apresentar lideranças que contribuem para esses êxitos ocupando importantes funções na administração pública do país em diferentes funções e, ao mesmo tempo, mostrar o enraizamento do PCdoB nas lutas políticas e sociais de nosso povo, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução salarial”, destaca José Reinaldo. . Por fim, ele salienta que “o programa é uma mensagem de alegria e otimismo com o futuro de nossa nação, mas também uma mensagem de estímulo à mobilização de nossa militância neste que é um momento crucial de nossa história”.
19 abril 2010
Brasil X EUA: soberania nacional em questão
Brasil não desiste de retaliações contra os EUA mas não descarta novas negociações
. A notícia é da Agência Brasil. O Brasil não desistirá das retaliações contra os Estados Unidos (EUA) autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), mas isso não significa que as negociações estejam suspensas. A posição brasileira foi defendida neste fim de semana pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, após encontro no Itamaraty com o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy.
. "Os Estados Unidos podem, por exemplo, acrescentar alguma compensação adicional ao total da retaliação autorizada pela OMC”, disse o ministro. Segundo ele, não é isso que impede os americanos de se mostrarem mais ativos na negociação. “Eles têm demandas que, na minha opinião, significam quase uma nova Rodada Doha."
. No mês passado, depois de uma negociação que avançou pelos últimos sete anos, o Brasil ganhou na OMC o direito de retaliar os Estados Unidos, em represária comercial aos subsídios concedidos pelo governo norte-americano à produção e à exportação de algodão, prejudicando este setor da economia brasileira. A retaliação comercial envolve US$ 829 milhões que o Brasil tem o direito de receber dos Estados Unidos a título de compensação.
. A maneira de receber o dinheiro é aumentar o imposto de importação de produtos norte-americanos que entram no Brasil. A lista de produtos que terão alíquota de importação aumentada tem 102 itens, como veículos, cosméticos, óculos, produtos do algodão, alimentos e soro de leite. Também entram no esquema de compensação financeira produtos dos setores de propriedade intelectual e de serviços.
. De acordo com Amorim, se os Estados Unidos tivessem contribuído ativamente para concluir a Rodada Doha, em julho de 2008, o problema dos subsídios ao algodão poderia ter sido resolvido. "Como não houve uma solução, tivemos que adotar as medidas de retaliação. Espero que essa atitude do Brasil seja suficiente para as pessoas que tomam decisões nos Estados Unidos", afirmou.
. Sobre a Rodada Doha, Amorim acredita que o Brasil tem uma posição internacional que permite não apenas defender seus interesses comerciais, mas também contribuir para o avanço do processo econômico global. Segundo o ministro, o governo brasileiro não procura apresentar novas e grandes ideias para concluir a Rodada Doha.
. Amorim disse que é preciso encontrar maneiras de contribuir com as negociações para conclusão da rodada nos meses que faltam para o término do governo Lula. “Ainda teremos duas ocasiões para trabalhar nesse sentido: nos encontros internacionais previstos para Toronto, no Canadá, e em Seul, na Coreia do Sul. Então, vamos ver que tipo de mensagem o presidente Lula pode apresentar, como será possível o governo brasileiro se articular com outros países, mas sem a expectativa de que alguma coisa nova seja conseguida em curto espaço de tempo."
. A Rodada Doha reúne, desde 2001, os 153 países que formam a Organização Mundial do Comércio. Seu principal objetivo é encontrar mecanismos que facilitem a liberalização do comércio mundial. Até hoje, no entanto, sucessivos desacordos multilaterais impediram que um acerto comercial global possa ser concretizado.
. A notícia é da Agência Brasil. O Brasil não desistirá das retaliações contra os Estados Unidos (EUA) autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), mas isso não significa que as negociações estejam suspensas. A posição brasileira foi defendida neste fim de semana pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, após encontro no Itamaraty com o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy.
. "Os Estados Unidos podem, por exemplo, acrescentar alguma compensação adicional ao total da retaliação autorizada pela OMC”, disse o ministro. Segundo ele, não é isso que impede os americanos de se mostrarem mais ativos na negociação. “Eles têm demandas que, na minha opinião, significam quase uma nova Rodada Doha."
. No mês passado, depois de uma negociação que avançou pelos últimos sete anos, o Brasil ganhou na OMC o direito de retaliar os Estados Unidos, em represária comercial aos subsídios concedidos pelo governo norte-americano à produção e à exportação de algodão, prejudicando este setor da economia brasileira. A retaliação comercial envolve US$ 829 milhões que o Brasil tem o direito de receber dos Estados Unidos a título de compensação.
. A maneira de receber o dinheiro é aumentar o imposto de importação de produtos norte-americanos que entram no Brasil. A lista de produtos que terão alíquota de importação aumentada tem 102 itens, como veículos, cosméticos, óculos, produtos do algodão, alimentos e soro de leite. Também entram no esquema de compensação financeira produtos dos setores de propriedade intelectual e de serviços.
. De acordo com Amorim, se os Estados Unidos tivessem contribuído ativamente para concluir a Rodada Doha, em julho de 2008, o problema dos subsídios ao algodão poderia ter sido resolvido. "Como não houve uma solução, tivemos que adotar as medidas de retaliação. Espero que essa atitude do Brasil seja suficiente para as pessoas que tomam decisões nos Estados Unidos", afirmou.
. Sobre a Rodada Doha, Amorim acredita que o Brasil tem uma posição internacional que permite não apenas defender seus interesses comerciais, mas também contribuir para o avanço do processo econômico global. Segundo o ministro, o governo brasileiro não procura apresentar novas e grandes ideias para concluir a Rodada Doha.
. Amorim disse que é preciso encontrar maneiras de contribuir com as negociações para conclusão da rodada nos meses que faltam para o término do governo Lula. “Ainda teremos duas ocasiões para trabalhar nesse sentido: nos encontros internacionais previstos para Toronto, no Canadá, e em Seul, na Coreia do Sul. Então, vamos ver que tipo de mensagem o presidente Lula pode apresentar, como será possível o governo brasileiro se articular com outros países, mas sem a expectativa de que alguma coisa nova seja conseguida em curto espaço de tempo."
. A Rodada Doha reúne, desde 2001, os 153 países que formam a Organização Mundial do Comércio. Seu principal objetivo é encontrar mecanismos que facilitem a liberalização do comércio mundial. Até hoje, no entanto, sucessivos desacordos multilaterais impediram que um acerto comercial global possa ser concretizado.
Bom dia, Vinícius de Moraes
Ó minha amada
Que olhos os teus
São cais noturnos
Cheios de adeus
São docas mansas
Trilhando luzes
Que brilham longe
Longe dos breus...
Ó minha amada
Que olhos os teus
Quanto mistério
Nos olhos teus
Quantos saveiros
Quantos navios
Quantos naufrágios
Nos olhos teus...
Ó minha amada
Que olhos os teus
Se Deus houvera
Fizera-os Deus
Pois não os fizera
Quem não soubera
Que há muitas era
Nos olhos teus.
Ah, minha amada
De olhos ateus
Cria a esperança
Nos olhos meus
De verem um dia
O olhar mendigo
Da poesia
Nos olhos teus.
Ilustração: Gil Vicente
Ingerência indevida
No Vermelho, por Eduardo Bomfim:
Soberania em Belo Monte
A crítica do vice-presidente da República José de Alencar ao cineasta norte-americano James Cameron sobre suas declarações contrárias à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, foram extremamente procedentes.
O diretor de Avatar declarou que é contra a construção da hidrelétrica e que vai procurar o Senado dos EUA com o objetivo de pressionar o Brasil. Resta saber se ele também irá convocar a sétima cavalaria sob o comando do general Custer que depois de trucidar quase todas as tribos indígenas dos EUA deve ter ficado sem emprego não se sabe ao certo em qual instância da eternidade.
A hidrelétrica de Belo Monte é na verdade um projeto estratégico de desenvolvimento, totalmente nacional, e será a terceira maior do mundo. Todos os estudos de impacto ambiental estão sendo feitos pelo Ministério do Meio Ambiente e o IBAMA.
É impensável que qualquer ONG ou cineasta atreva-se a fazer semelhante estardalhaço sobre qualquer projeto fundamental aos EUA em seu próprio território. Muito menos aqueles que são decisivos à sua soberania.
E quem o fizer poderá ser acusado de traição nacional se for cidadão norte-americano. Sendo estrangeiro, corre o risco de ser acusado como membro de alguma organização dita terrorista e islâmica.
Mister Cameron não deve e não pode meter-se nos assuntos internos de nenhuma nação e muito menos do povo brasileiro detentor da maior reserva florestal do mundo, ao contrário dos EUA que além de cometer genocídio dos povos indígenas, destruiu praticamente todas as suas florestas nativas. O que tem por lá mesmo é muito eucalipto replantado.
Mas o fundamentalismo ambientalista é na verdade um movimento de ONGS internacionais e filiais, inclusive brasileiras, pautadas contra o crescimento econômico e a qualidade de vida dos povos e das nações em desenvolvimento.
Que exalam um espírito de seita, intolerantes e fanáticas, fartamente financiadas, diretamente ou indiretamente, por Washington ou Londres. Fanáticas e intolerantes, mas que não rasgam dinheiro. Ou seja, fanáticas, mas sabichonas.
Além da responsabilidade indiscutível do Brasil para com a preservação do meio-ambiente, o que se encontra em jogo é o desenvolvimento do País, a melhoria constante das condições de vida do seu povo e acima de tudo a luta permanente em defesa da soberania nacional sempre ameaçada.
Soberania em Belo Monte
A crítica do vice-presidente da República José de Alencar ao cineasta norte-americano James Cameron sobre suas declarações contrárias à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, foram extremamente procedentes.
O diretor de Avatar declarou que é contra a construção da hidrelétrica e que vai procurar o Senado dos EUA com o objetivo de pressionar o Brasil. Resta saber se ele também irá convocar a sétima cavalaria sob o comando do general Custer que depois de trucidar quase todas as tribos indígenas dos EUA deve ter ficado sem emprego não se sabe ao certo em qual instância da eternidade.
A hidrelétrica de Belo Monte é na verdade um projeto estratégico de desenvolvimento, totalmente nacional, e será a terceira maior do mundo. Todos os estudos de impacto ambiental estão sendo feitos pelo Ministério do Meio Ambiente e o IBAMA.
É impensável que qualquer ONG ou cineasta atreva-se a fazer semelhante estardalhaço sobre qualquer projeto fundamental aos EUA em seu próprio território. Muito menos aqueles que são decisivos à sua soberania.
E quem o fizer poderá ser acusado de traição nacional se for cidadão norte-americano. Sendo estrangeiro, corre o risco de ser acusado como membro de alguma organização dita terrorista e islâmica.
Mister Cameron não deve e não pode meter-se nos assuntos internos de nenhuma nação e muito menos do povo brasileiro detentor da maior reserva florestal do mundo, ao contrário dos EUA que além de cometer genocídio dos povos indígenas, destruiu praticamente todas as suas florestas nativas. O que tem por lá mesmo é muito eucalipto replantado.
Mas o fundamentalismo ambientalista é na verdade um movimento de ONGS internacionais e filiais, inclusive brasileiras, pautadas contra o crescimento econômico e a qualidade de vida dos povos e das nações em desenvolvimento.
Que exalam um espírito de seita, intolerantes e fanáticas, fartamente financiadas, diretamente ou indiretamente, por Washington ou Londres. Fanáticas e intolerantes, mas que não rasgam dinheiro. Ou seja, fanáticas, mas sabichonas.
Além da responsabilidade indiscutível do Brasil para com a preservação do meio-ambiente, o que se encontra em jogo é o desenvolvimento do País, a melhoria constante das condições de vida do seu povo e acima de tudo a luta permanente em defesa da soberania nacional sempre ameaçada.
18 abril 2010
Humberto terá boa acolhida
. Humberto Costa reúne todas as credenciais para disputar o Senado. João Paulo, a seu modo, idem. A escolha será bem aceita pelo conjunto dos partidos aliados.
. E o companheiro João Paulo terá grande papel a cumprir – agora e em futuro próximo. Tem base política e social para isso.
. E o companheiro João Paulo terá grande papel a cumprir – agora e em futuro próximo. Tem base política e social para isso.
O peso das emoções
Sugestão de domingo: Calma, gente. Em qualquer situação é preciso respeitar o sentimento das pessoas. Atropelar jamais!
Matéria da Folha serve de alerta
. “Melhora do poder aquisitivo retoma ritmo pré-crise; ganhos com o trabalho superam de longe os com benefícios sociais”, admite a Folha de S. Paulo hoje. “País tem hoje 30 milhões de miseráveis; eles seriam mais de 50 milhões se a queda na pobreza não tivesse se acelerado a partir de 2003”.
. A reportagem ainda assinala que esse quadro terá influência no comportamento do eleitorado em outubro. Porta-voz do tucanato, a Folha alerta aos que só enxergam defeitos em tudo no governo Lula e insistem no discurso de uma nota só: atacar o presidente.
. A reportagem ainda assinala que esse quadro terá influência no comportamento do eleitorado em outubro. Porta-voz do tucanato, a Folha alerta aos que só enxergam defeitos em tudo no governo Lula e insistem no discurso de uma nota só: atacar o presidente.
17 abril 2010
A física e a realidade
Ciência Hoje Online:
Conceitos da mecânica quântica podem ser difíceis de apreender, mas são parte fundamental das tecnologias que usamos no cotidiano, descreve Adilson de Oliveira. Ele alerta, entretanto, para a disseminação de ideias equivocadas sobre o assunto.
. A física é conhecida pela maioria das pessoas como a ciência que pretende explicar todos os mistérios do cosmos. Desde o surgimento do universo, a formação de galáxias, estrelas e planetas até os detalhes mais íntimos da estrutura da matéria, a física se apresenta como o modelo que pode compreender todos os enigmas da natureza.
. Parece muita pretensão, mas principalmente devido aos grandes progressos nas teorias e resultados confirmados ao longo do século 20 e nessa primeira década do século 21, essa certeza ficou cada vez mais reforçada.
. Não é à toa que, para testar muitas das ideias da física, haja investimentos da ordem de bilhões de dólares, como é o caso do LHC (Grande Colisor de Hádrons, na sigla em inglês) – que tem por objetivo tentar descobrir partículas fundamentais para validar muitas das hipóteses do chamado modelo padrão das partículas elementares.
. Leia a matéria na íntegra http://migre.me/xsvd
Conceitos da mecânica quântica podem ser difíceis de apreender, mas são parte fundamental das tecnologias que usamos no cotidiano, descreve Adilson de Oliveira. Ele alerta, entretanto, para a disseminação de ideias equivocadas sobre o assunto.
. A física é conhecida pela maioria das pessoas como a ciência que pretende explicar todos os mistérios do cosmos. Desde o surgimento do universo, a formação de galáxias, estrelas e planetas até os detalhes mais íntimos da estrutura da matéria, a física se apresenta como o modelo que pode compreender todos os enigmas da natureza.
. Parece muita pretensão, mas principalmente devido aos grandes progressos nas teorias e resultados confirmados ao longo do século 20 e nessa primeira década do século 21, essa certeza ficou cada vez mais reforçada.
. Não é à toa que, para testar muitas das ideias da física, haja investimentos da ordem de bilhões de dólares, como é o caso do LHC (Grande Colisor de Hádrons, na sigla em inglês) – que tem por objetivo tentar descobrir partículas fundamentais para validar muitas das hipóteses do chamado modelo padrão das partículas elementares.
. Leia a matéria na íntegra http://migre.me/xsvd
História: 17 de abril de 1996
Velório das 19 vítimas do massacre de Eldorado dos Carajás
Massacre de Eldorado dos Carajás: a PM-PA assassina 19 sem-terra que bloqueavam a Rodovia PA-150. Laudo confirma que 10 foram executados a sangue frio. O procurador-geral da República responsabiliza o gov. Almir Gabriel (PSDB) pelas mortes. Até hoje, o crime permanece impune. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Convergência necessária
Dica de sábado: Como num quebra cabeças, procure encaixar as peças. Se não der, melhor não insistir. Vale para a política, o amor, a vida.
Escondidos com o rabo de fora
A dois meses do início da campanha eleitoral, cá na província esconder o óbvio é bobagem. Tanto na oposição como na coalizão governista.
16 abril 2010
Tropa de choque midiática
. Diariamente comentaristas políticos e articulistas diversos se desdobram em explicar o slogan de Serra “O Brasil pode mais”. Em alguns textos parece “análise”, em outros é recomendação mesmo – para que o tucano evitar atacar Lula, como quer FHC.
. É a tropa de choque midiática. Resta saber se conseguirão convencer o povo com o artifício semântico.
. A realidade certamente falará mais alto.
. É a tropa de choque midiática. Resta saber se conseguirão convencer o povo com o artifício semântico.
. A realidade certamente falará mais alto.
O BRIC e o desafio de construir uma nova ordem mundial
No Vermelho:
. Reunidos em Brasília nesta quinta-feira (15), os dirigentes dos países que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) se defrontam com o desafio de debater, propor e começar a construir uma nova ordem econômica e política mundial num cenário ainda marcado pela mais grave crise do capitalismo desde o pós-guerra, o declínio dos EUA e a mudança da correlação de forças da geopolítica internacional, com a emergência de novos protagonistas de peso.
. BRIC é um acrônimo criado em novembro de 2001 pelo economista Jim O´Neill, do banco Goldman Sachs, que reuniu os quatro países por características comuns como a dimensão territorial, a demografia e o potencial de crescimento. O´Neill estimou, na época, que até o final de 2050 o grupo vai se transformar na principal força da economia mundial.
. Leia a matéria http://migre.me/wXZM
. Reunidos em Brasília nesta quinta-feira (15), os dirigentes dos países que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) se defrontam com o desafio de debater, propor e começar a construir uma nova ordem econômica e política mundial num cenário ainda marcado pela mais grave crise do capitalismo desde o pós-guerra, o declínio dos EUA e a mudança da correlação de forças da geopolítica internacional, com a emergência de novos protagonistas de peso.
. BRIC é um acrônimo criado em novembro de 2001 pelo economista Jim O´Neill, do banco Goldman Sachs, que reuniu os quatro países por características comuns como a dimensão territorial, a demografia e o potencial de crescimento. O´Neill estimou, na época, que até o final de 2050 o grupo vai se transformar na principal força da economia mundial.
. Leia a matéria http://migre.me/wXZM
15 abril 2010
Sinal de força
Contradições na montagem de palanques estaduais entre as forças pró-Dilma refletem a amplitude e a diversidade da coalizão governista.
Minha coluna semanal no portal Vermelho
Uma categoria política superior
Luciano Siqueira
Num ato público destinado a lançar as teses do penúltimo congresso do PCdoB, no Recife, alguns anos atrás, o presidente nacional do Partido, Renato Rabelo, dirigindo-se aos muitos representantes de outros partidos presentes, afirmou que para os comunistas aliança é uma categoria política de nível superior: concertamos acordos em torno de propostas programáticas e as defendemos de maneira sincera e acima de tudo leal em qualquer circunstância.
Esse é, sem dúvida, um diferencial em ambiente partidário nem sempre caracterizado pela convergência de idéias e propósitos e frequentemente pautado por entendimentos em torno de interesses menores e imediatos.
Agora, na atual fase pré-eleitoral, uma vez mais o PCdoB contribui para fortificar esse modo de estabelecer alianças. Há uma semana, em concorrido e entusiasta ato público realizado em Brasília, anunciou o apoio à pré-candidata Dilma Roussef, do PT, celebrado com base em convergência programática. Na ocasião, o presidente Lula deu marcante testemunho da sinceridade com que os comunistas manifestam seus pontos de vista junto aos aliados, divergentes às vezes, e da lealdade com que se comportam sobretudo nos momentos mais difíceis.
A ex-ministra Dilma, por seu turno, em breve entrevista ao Vermelho (http://migre.me/wgiC) , destacou pontos convergentes nos programas do PT e PCdoB. Os dois partidos, segundo ela, em termos programáticos têm a visão estratégica de promover o desenvolvimento do país com a inclusão social. Daí porque o que está em curso é uma sólida aliança construída desde 1989, quando da primeira tentativa de Lula chegar à presidência da República.
Cita ainda a pré-candidata do PT o compromisso comum com a soberania do País e com a participação direta do povo através das organizações e dos movimentos populares combinadamente com o fortalecimento da democracia representativa.
A empreitada é complexa e desafiante. Há muito que progredir até as convenções partidárias a ocorrer em junho próximo. A convergência do amplo leque de agremiações partidárias reunidas em torno da ex-ministra acerca de uma plataforma programática é desafio irrecusável. O PCdoB tem papel saliente na costura dessa convergência, a um só tempo afirmando com clareza suas idéias (expressão da plataforma política aprovada em seu 12º. Congresso, realizado no final do ano passado) e buscando, pela persuasão e pelo respeito às diferenças, o consenso possível na ampla frente tendo como base as proposições mais avançadas.
Luciano Siqueira
Num ato público destinado a lançar as teses do penúltimo congresso do PCdoB, no Recife, alguns anos atrás, o presidente nacional do Partido, Renato Rabelo, dirigindo-se aos muitos representantes de outros partidos presentes, afirmou que para os comunistas aliança é uma categoria política de nível superior: concertamos acordos em torno de propostas programáticas e as defendemos de maneira sincera e acima de tudo leal em qualquer circunstância.
Esse é, sem dúvida, um diferencial em ambiente partidário nem sempre caracterizado pela convergência de idéias e propósitos e frequentemente pautado por entendimentos em torno de interesses menores e imediatos.
Agora, na atual fase pré-eleitoral, uma vez mais o PCdoB contribui para fortificar esse modo de estabelecer alianças. Há uma semana, em concorrido e entusiasta ato público realizado em Brasília, anunciou o apoio à pré-candidata Dilma Roussef, do PT, celebrado com base em convergência programática. Na ocasião, o presidente Lula deu marcante testemunho da sinceridade com que os comunistas manifestam seus pontos de vista junto aos aliados, divergentes às vezes, e da lealdade com que se comportam sobretudo nos momentos mais difíceis.
A ex-ministra Dilma, por seu turno, em breve entrevista ao Vermelho (http://migre.me/wgiC) , destacou pontos convergentes nos programas do PT e PCdoB. Os dois partidos, segundo ela, em termos programáticos têm a visão estratégica de promover o desenvolvimento do país com a inclusão social. Daí porque o que está em curso é uma sólida aliança construída desde 1989, quando da primeira tentativa de Lula chegar à presidência da República.
Cita ainda a pré-candidata do PT o compromisso comum com a soberania do País e com a participação direta do povo através das organizações e dos movimentos populares combinadamente com o fortalecimento da democracia representativa.
A empreitada é complexa e desafiante. Há muito que progredir até as convenções partidárias a ocorrer em junho próximo. A convergência do amplo leque de agremiações partidárias reunidas em torno da ex-ministra acerca de uma plataforma programática é desafio irrecusável. O PCdoB tem papel saliente na costura dessa convergência, a um só tempo afirmando com clareza suas idéias (expressão da plataforma política aprovada em seu 12º. Congresso, realizado no final do ano passado) e buscando, pela persuasão e pelo respeito às diferenças, o consenso possível na ampla frente tendo como base as proposições mais avançadas.
Bom dia, Cida Pedrosa
Picasso
o caminho da faca parte em arco
rumo ao corpo amado
flecha a fera, exposta
à chaga
cruza a dor, o sonho
escuta
zunindo a lâmina
flamejante alcança
artérias e vasos
aquedutos pontes
parte em seta
rumo ao corpo amado
serena ira, ao amor
alcança
desdobra a carne
desnuda a veia
instala certeira
a eternidade
pára qual âncora
dentro do corpo amado
ferina flor, ao corpo
planta
Economia cresce e já aponta para PIB recorde em 24 anos
. A informação está no Valor Econômico de hoje. A economia brasileira manteve no primeiro trimestre do ano o ritmo acelerado com que encerrou 2009. O crescimento expressivo da produção industrial e do varejo em fevereiro, segundo analistas, indica que o Produto Interno Bruto (PIB) no período avançou 2%, equivalente a uma taxa anualizada de 8,4%. Dessa forma, as previsões sobre o comportamento do PIB no ano estão sendo constantemente elevadas e agora já chegam a ultrapassar os 7%. Se a previsão se confirmar, será o maior crescimento desde os 7,49% de 1986, na vigência do Plano Cruzado.
. Os dados de vendas no comércio varejista em fevereiro superaram de longe a expectativa do mercado, que trabalhava com uma expansão inferior a 1% sobre janeiro, mas viu uma alta de 1,6%. O próprio número de janeiro foi revisado para cima, de 2,7% para 3%. O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, diz que "todos os dados vieram acima das projeções", o crescimento foi disseminado e sua aceleração é "inequívoca".
. Os dados de vendas no comércio varejista em fevereiro superaram de longe a expectativa do mercado, que trabalhava com uma expansão inferior a 1% sobre janeiro, mas viu uma alta de 1,6%. O próprio número de janeiro foi revisado para cima, de 2,7% para 3%. O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, diz que "todos os dados vieram acima das projeções", o crescimento foi disseminado e sua aceleração é "inequívoca".
14 abril 2010
“Pensamento único” de quem?
No Vermelho, por Eduardo Bomfim
Jogo de espelhos
Na luta de idéias quando faltam os argumentos políticos, históricos ou teóricos, sobre a análise concreta da realidade concreta, às vezes a coisa sobra para a ideologia que nesses casos sofre tremendamente e paga toda a conta pelos desencontros de certas formulações com os fatos e a vida real.
É o caso específico de Fernando Henrique Cardoso que na ausência de justificativas convincentes contrárias à eleição de Dilma Rousseff, candidata do presidente da República ao pleito de outubro próximo, arremessa contra o governo Lula um rosário de impropriedades no mínimo surrealistas.
Primeiro, o ex-presidente Fernando Henrique, em artigo-entrevista publicado na grande mídia hegemônica nacional, alerta contra a possibilidade da efetivação de um tal de pensamento único no Brasil.
Considerando que no Brasil reinam as mais absolutas e inquestionáveis liberdades democráticas e de imprensa, onde a única hegemonia concreta que existe efetivamente é a dessa grande mídia nacional contra o governo Lula, deduz-se que FHC investe mesmo é contra o apoio da esmagadora maioria dos brasileiros em relação ao governo do atual presidente da República.
Ou seja, o sociólogo, ex-mandatário principal da nação, atenta de fato contra a soberania popular, como se para ele o problema central do Brasil fosse a vigência da democracia plena.
Significa que não descartaria algum tipo de golpe, seja ele qual fosse, contra o resultado das próximas eleições. Dessa maneira, ou não acredita nem um pouco na vitória de José Serra, o seu candidato, ou considera as eleições absolutamente inconvenientes à tentativa de retorno do projeto neoliberal ao Brasil.
Ainda no mesmo artigo-entrevista à grande mídia hegemônica nacional o senhor Fernando Henrique diz que o Brasil marcha para o que considera um capitalismo chinês.
A tradução é que o crescimento econômico, a inserção de milhões no mercado de trabalho, o fortalecimento da indústria, os programas sociais, o soerguimento do Estado e da soberania nacional, seriam resultantes nocivas à doutrina neoliberal, o que seria, nesse caso, o único raciocínio coerente.
Enfim, FHC, em uma única entrevista, lança-se contra a democracia e o desenvolvimento do País. E às avessas, como em um jogo de espelhos, é ele mesmo quem alardeia o pensamento único autoritário, o Estado mínimo impotente e a estagnação econômica.
Jogo de espelhos
Na luta de idéias quando faltam os argumentos políticos, históricos ou teóricos, sobre a análise concreta da realidade concreta, às vezes a coisa sobra para a ideologia que nesses casos sofre tremendamente e paga toda a conta pelos desencontros de certas formulações com os fatos e a vida real.
É o caso específico de Fernando Henrique Cardoso que na ausência de justificativas convincentes contrárias à eleição de Dilma Rousseff, candidata do presidente da República ao pleito de outubro próximo, arremessa contra o governo Lula um rosário de impropriedades no mínimo surrealistas.
Primeiro, o ex-presidente Fernando Henrique, em artigo-entrevista publicado na grande mídia hegemônica nacional, alerta contra a possibilidade da efetivação de um tal de pensamento único no Brasil.
Considerando que no Brasil reinam as mais absolutas e inquestionáveis liberdades democráticas e de imprensa, onde a única hegemonia concreta que existe efetivamente é a dessa grande mídia nacional contra o governo Lula, deduz-se que FHC investe mesmo é contra o apoio da esmagadora maioria dos brasileiros em relação ao governo do atual presidente da República.
Ou seja, o sociólogo, ex-mandatário principal da nação, atenta de fato contra a soberania popular, como se para ele o problema central do Brasil fosse a vigência da democracia plena.
Significa que não descartaria algum tipo de golpe, seja ele qual fosse, contra o resultado das próximas eleições. Dessa maneira, ou não acredita nem um pouco na vitória de José Serra, o seu candidato, ou considera as eleições absolutamente inconvenientes à tentativa de retorno do projeto neoliberal ao Brasil.
Ainda no mesmo artigo-entrevista à grande mídia hegemônica nacional o senhor Fernando Henrique diz que o Brasil marcha para o que considera um capitalismo chinês.
A tradução é que o crescimento econômico, a inserção de milhões no mercado de trabalho, o fortalecimento da indústria, os programas sociais, o soerguimento do Estado e da soberania nacional, seriam resultantes nocivas à doutrina neoliberal, o que seria, nesse caso, o único raciocínio coerente.
Enfim, FHC, em uma única entrevista, lança-se contra a democracia e o desenvolvimento do País. E às avessas, como em um jogo de espelhos, é ele mesmo quem alardeia o pensamento único autoritário, o Estado mínimo impotente e a estagnação econômica.
Com Nelson na luta
. Almoço produtivo com o deputado Nelson Pereira e o ex-vereador Paulo Dantas. Na pauta, eleições de outubro. Nelson, juntamente com Luciana Santos, disputará cadeira na Câmara dos Deputados pelo PCdoB.
. A mim caberá a luta por uma vaga na Assembléia Legislativa.
. A mim caberá a luta por uma vaga na Assembléia Legislativa.
Meu artigo semanal no Blog de Jamildo (Jornal do Commercio Online)
Foco diversionista na sucessão presidencial
Luciano Siqueira
Campanha mesmo só em julho, após a homologação das candidaturas pela Justiça Eleitoral. Certo ou errado? Errado, claro. Nas diversas mídias a campanha corre solta há meses. Com enorme assimetria em favor do candidato do PSDB, José Serra, contemplado com profusão de notícias de sentido positivo e artigos e comentários de colunistas e quejandos idem. À candidata Dilma se destina uma carga de diatribes sem limites.
Tudo bem, sejamos realistas. Assim acontece porque são candidaturas diametralmente opostas no que tange a interesses econômicos e sociais que representam. E porque não há nem normas que assegurem um tratamento democrático e equilibrado do tema, dando-se ao leitor, ouvinte de rádio, telespectador e internauta o direito a uma informação abrangente e minimamente esclarecedora. Também falta aos grandes órgãos de comunicação e aos tantos outros que os seguem em cada província desse imenso Brasil o cuidado com a credibilidade.
Mas uma pergunta se faz necessária: por que não se noticiam nem se comentam as propostas programáticas dos litigantes? Por que o candidato preferido ainda não tem programa? Pode ser, ainda que de certa forma o tenha insinuado.
De algumas formas, digo. Seja através do presidente de honra do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que recorrentemente chama para si o debate comparativo entre o governo que fez e o de Lula (contrariando o desejo do candidato do seu partido, que disso foge como o caloteiro foge do cobrador), seja mesmo no discurso do próprio Serra, sábado último, em Brasília, quando do lançamento oficial do seu nome pelos tucanos. Algo ainda rascunhado, porém suficientemente revelador do dilema de combater as políticas antineoliberais praticadas por Lula e reafirmadas na pregação da ex-ministra Dilma ou de se apresentar com uma artificiosa pretensão de “pós-Lula”.
Dilma, por seu turno, desde o Encontro Nacional do PT que confirmou a sua pré-candidatura e nas discussões que vem mantendo com o PCdoB e partido aliados, cujo teor tem vindo à tona, aponta para a continuidade dos rumos atuais acrescida de novos avanços sob a inspiração de um novo projeto nacional de desenvolvimento.
Ora, se intenção houvesse de esclarecer a população essas indicações programáticas estariam no centro da cobertura jornalística, ao invés do aberto diversionismo imperante. Às propostas dos candidatos para o País, nada; aos atributos e temperamento pessoais, fofocas e interpretação distorcida de declarações (de Dilma especialmente), tudo. Em detrimento do principal interessado, o eleitor, e do desejado aprimoramento do processo democrático.
Luciano Siqueira
Campanha mesmo só em julho, após a homologação das candidaturas pela Justiça Eleitoral. Certo ou errado? Errado, claro. Nas diversas mídias a campanha corre solta há meses. Com enorme assimetria em favor do candidato do PSDB, José Serra, contemplado com profusão de notícias de sentido positivo e artigos e comentários de colunistas e quejandos idem. À candidata Dilma se destina uma carga de diatribes sem limites.
Tudo bem, sejamos realistas. Assim acontece porque são candidaturas diametralmente opostas no que tange a interesses econômicos e sociais que representam. E porque não há nem normas que assegurem um tratamento democrático e equilibrado do tema, dando-se ao leitor, ouvinte de rádio, telespectador e internauta o direito a uma informação abrangente e minimamente esclarecedora. Também falta aos grandes órgãos de comunicação e aos tantos outros que os seguem em cada província desse imenso Brasil o cuidado com a credibilidade.
Mas uma pergunta se faz necessária: por que não se noticiam nem se comentam as propostas programáticas dos litigantes? Por que o candidato preferido ainda não tem programa? Pode ser, ainda que de certa forma o tenha insinuado.
De algumas formas, digo. Seja através do presidente de honra do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que recorrentemente chama para si o debate comparativo entre o governo que fez e o de Lula (contrariando o desejo do candidato do seu partido, que disso foge como o caloteiro foge do cobrador), seja mesmo no discurso do próprio Serra, sábado último, em Brasília, quando do lançamento oficial do seu nome pelos tucanos. Algo ainda rascunhado, porém suficientemente revelador do dilema de combater as políticas antineoliberais praticadas por Lula e reafirmadas na pregação da ex-ministra Dilma ou de se apresentar com uma artificiosa pretensão de “pós-Lula”.
Dilma, por seu turno, desde o Encontro Nacional do PT que confirmou a sua pré-candidatura e nas discussões que vem mantendo com o PCdoB e partido aliados, cujo teor tem vindo à tona, aponta para a continuidade dos rumos atuais acrescida de novos avanços sob a inspiração de um novo projeto nacional de desenvolvimento.
Ora, se intenção houvesse de esclarecer a população essas indicações programáticas estariam no centro da cobertura jornalística, ao invés do aberto diversionismo imperante. Às propostas dos candidatos para o País, nada; aos atributos e temperamento pessoais, fofocas e interpretação distorcida de declarações (de Dilma especialmente), tudo. Em detrimento do principal interessado, o eleitor, e do desejado aprimoramento do processo democrático.
Pensamento único
Rastreie os jornais de hoje, aqui e Brasil afora – como acabo de fazer. Ganha um doce quem encontrar alguma referência positiva a Dilma.
13 abril 2010
Boa noite, Olegário Mariano
Volpi
Noite sonora Anoiteceu. Pelas montanhas veio
Lentamente o crepúsculo caindo ...
O céu, redondo e claro como um seio,
Ficou, de lindo que era, inda mais lindo.
O vale abriu-se em pirilampos cheio,
Luzindo aqui, e ali tremeluzindo ...
No regaço da treva, úmido e feio,
A natureza adormeceu sorrindo ...
As cigarras, na sombra, se calaram:
As árvores no bosque farfalharam
Na esperança de ouvi-Ias e de vê-las.
Caiu de todo a noite quieta ... Agora,
O céu parece uma árvore sonora
De cigarras cantando nas estrelas ...
História: 13 de abril de 1943
Planta das seções de um navio negreiro
O navio tumbeiro (negreiro) Progresso (!), a caminho do Brasil, enfrenta tempestade com 400 cativos trancados no porão; 54 morrem sufocados e pisoteados. (Vermelho http://www.vermelho.org.br/).
Pesquisa aponta empate entre Serra e Dilma
No Valor Econômico:
. Pré-candidatos à Presidência nas eleições de outubro, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estão tecnicamente empatados, de acordo com pesquisa Sensus encomendada pelo Sindicatos do Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de São Paulo (Sintrapav-SP).
. O tucano e a petista aparecem na frente na disputa, com 32,7% e 32,4% das intenções de voto, respectivamente. Em terceiro lugar, está Ciro Gomes (PSB) com 10,1% das preferências, seguido por Marina Silva (PV), com 8,1%.
. Num cenário sem a candidatura de Ciro, Serra sobe para 36,8% das intenções de voto, enquanto Dilma avança para 34%. Já Marina salta para 10,6%. A corrida ao Palácio do Planalto também segue acirrada no segundo turno.
. Serra soma 41,7% das preferências. Dilma teria 39,7%. A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e foi feita entre os dias 5 e 9 de abril com 2.000 entrevistados.
. Pré-candidatos à Presidência nas eleições de outubro, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estão tecnicamente empatados, de acordo com pesquisa Sensus encomendada pelo Sindicatos do Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de São Paulo (Sintrapav-SP).
. O tucano e a petista aparecem na frente na disputa, com 32,7% e 32,4% das intenções de voto, respectivamente. Em terceiro lugar, está Ciro Gomes (PSB) com 10,1% das preferências, seguido por Marina Silva (PV), com 8,1%.
. Num cenário sem a candidatura de Ciro, Serra sobe para 36,8% das intenções de voto, enquanto Dilma avança para 34%. Já Marina salta para 10,6%. A corrida ao Palácio do Planalto também segue acirrada no segundo turno.
. Serra soma 41,7% das preferências. Dilma teria 39,7%. A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e foi feita entre os dias 5 e 9 de abril com 2.000 entrevistados.
O nó da questão
. Se Dilma nunca houvesse participado de governos, cobrariam dela experiência administrativa. Como ela nunca disputou eleição, dizem que lhe falta experiência política.
. Alguém pode me dizer o que isso significa? Medo de discutir projetos díspares para o Brasil, deve ser.
. Alguém pode me dizer o que isso significa? Medo de discutir projetos díspares para o Brasil, deve ser.
Denúncia contundente sobre a mídia parcial
A reprise de 2006. Agora, como farsa
Luiz Carlos Azenha, no site Viomundo
Em 2005 e 2006 eu era repórter especial da TV Globo. Tinha salário de executivo de multinacional. Trabalhei na cobertura da crise política envolvendo o governo Lula.
Fui a Goiânia, onde investiguei com uma equipe da emissora o caixa dois do PT no pleito local. Obtivemos as provas necessárias e as reportagens foram ao ar no Jornal Nacional. O assunto morreu mais tarde, quando atingiu o Congresso e descobriu-se que as mesmas fontes financiadoras do PT goiano também tinham irrigado os cofres de outros partidos. Ou seja, a “crise” tornou-se inconveniente.
Mais tarde, já em 2006, houve um pequena revolta de profissionais da Globo paulista contra a cobertura política que atacava o PT mas poupava o PSDB. Alguns dos colegas sairam da emissora, outros ficaram. Como resultado de um encontro interno ficou decidido que deixaríamos de fazer uma cobertura seletiva das capas das revistas semanais.
Funciona assim: a Globo escolhe algumas capas para repercutir, mas esconde outras. Curiosamente e coincidentemente, as capas repercutidas trazem ataques ao governo e ao PT. As capas “esquecidas” podem causar embaraço ao PSDB ou ao DEM. Aquela capa da Caros Amigos sobre o filho que Fernando Henrique Cardoso exilou na Europa, por exemplo, jamais atenderia aos critérios de Ali Kamel, que exerce sobre os profissionais da emissora a mesma vigilância que o cardeal Ratzinger dedicava aos “insubordinados”.
Aquela capa da Caros Amigos, como vimos estava factualmente correta. O filho de FHC só foi “assumido” quando ele estava longe do poder. Já a capa da Veja sobre os dólares de Fidel Castro para a campanha de Lula mereceu cobertura no Jornal Nacional de sábado, ainda que a denúncia nunca tenha sido comprovada.
Funciona assim: aos sábados, o Jornal Nacional repercute acriticamente as capas da Veja que trazem denúncias contra o governo Lula e aliados. É o que se chama no meio de “dar pernas” a um assunto, garantir que ele continue repercutindo nos dias seguintes.
Pois bem, no episódio que já narrei aqui no blog eu fui encarregado de fazer uma reportagem sobre as ambulâncias superfaturadas compradas pelo governo quando José Serra era ministro da Saúde no governo FHC. Havia, em todo o texto, um número embaraçoso para Serra, que concorria ao governo paulista: a maioria das ambulâncias superfaturadas foi comprada quando ele era ministro.
Ainda assim, os chefes da Globo paulista garantiram que a reportagem iria ao ar. Sábado, nada. Segunda, nada. Aparentemente, alguém no Rio decidiu engavetar o assunto. E é essa a base do que tenho denunciado continuamente neste blog: alguns escândalos valem mais que outros, algumas denúncias valem mais que outras, os recursos humanos e técnicos da emissora - vastos, aliás - acabam mobilizados em defesa de certos interesses e para atacar outros.
Nesta campanha eleitoral já tem sido assim: a seletividade nas capas repercutidas foi retomada recentemente, quando a revista Veja fez denúncias contra o tesoureiro do PT. Um colega, ex-Globo, me encontrou e disse: “A fórmula é a mesma. Parece reprise”.
Ou seja, podemos esperar mais do mesmo:
– Sob o argumento de que a emissora está concedendo “tempo igual aos candidatos”, se esconde uma armadilha, no conteúdo do que é dito ou no assunto que é escolhido. Frequentemente, em 2006, era assim: repercutindo um assunto determinado pela chefia, a Globo ouvia três candidatos atacando o governo (Geraldo Alckmin, Heloisa Helena e Cristovam Buarque) e Lula ou um assessor defendendo. Ou seja, era um minuto e meio de ataques e 50 segundos de contraditório.
– O Bom Dia Brasil é reservado a tentar definir a agenda do dia, com ampla liberdade aos comentaristas para trazer à tona assuntos que em tese favoreçam um candidato em detrimento de outro.
– O Jornal da Globo se volta para alimentar a tropa, recorrendo a um grupo de “especialistas” cuja origem torna os comentários previsíveis.
– Mensagens políticas invadem os programas de entretenimento, como quando Alexandre Garcia foi para o sofá de Ana Maria Braga ou convidados aos quais a emissora paga favores acabam “entrevistados” no programa do Jô.
A diferença é que, graças a ex-profissionais da Globo como Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e outros, hoje milhares de telespectadores e internautas se tornaram fiscais dos métodos que Ali Kamel implantou no jornalismo da emissora. Ele acha que consegue enganar alguém ao distorcer, deturpar e omitir.
É mais do mesmo, com um gostinho de repeteco no ar. A história se repete, agora com gostinho de farsa.
Querem tirar a prova? Busquem no site do Jornal Nacional daquele período quantas capas da Veja ou da Época foram repercutidas no sábado. Copiem as capas das revistas que foram repercutidas. Confiram o conteúdo das capas e das denúncias. Depois, me digam o que vocês encontraram.
Luiz Carlos Azenha, no site Viomundo
Em 2005 e 2006 eu era repórter especial da TV Globo. Tinha salário de executivo de multinacional. Trabalhei na cobertura da crise política envolvendo o governo Lula.
Fui a Goiânia, onde investiguei com uma equipe da emissora o caixa dois do PT no pleito local. Obtivemos as provas necessárias e as reportagens foram ao ar no Jornal Nacional. O assunto morreu mais tarde, quando atingiu o Congresso e descobriu-se que as mesmas fontes financiadoras do PT goiano também tinham irrigado os cofres de outros partidos. Ou seja, a “crise” tornou-se inconveniente.
Mais tarde, já em 2006, houve um pequena revolta de profissionais da Globo paulista contra a cobertura política que atacava o PT mas poupava o PSDB. Alguns dos colegas sairam da emissora, outros ficaram. Como resultado de um encontro interno ficou decidido que deixaríamos de fazer uma cobertura seletiva das capas das revistas semanais.
Funciona assim: a Globo escolhe algumas capas para repercutir, mas esconde outras. Curiosamente e coincidentemente, as capas repercutidas trazem ataques ao governo e ao PT. As capas “esquecidas” podem causar embaraço ao PSDB ou ao DEM. Aquela capa da Caros Amigos sobre o filho que Fernando Henrique Cardoso exilou na Europa, por exemplo, jamais atenderia aos critérios de Ali Kamel, que exerce sobre os profissionais da emissora a mesma vigilância que o cardeal Ratzinger dedicava aos “insubordinados”.
Aquela capa da Caros Amigos, como vimos estava factualmente correta. O filho de FHC só foi “assumido” quando ele estava longe do poder. Já a capa da Veja sobre os dólares de Fidel Castro para a campanha de Lula mereceu cobertura no Jornal Nacional de sábado, ainda que a denúncia nunca tenha sido comprovada.
Funciona assim: aos sábados, o Jornal Nacional repercute acriticamente as capas da Veja que trazem denúncias contra o governo Lula e aliados. É o que se chama no meio de “dar pernas” a um assunto, garantir que ele continue repercutindo nos dias seguintes.
Pois bem, no episódio que já narrei aqui no blog eu fui encarregado de fazer uma reportagem sobre as ambulâncias superfaturadas compradas pelo governo quando José Serra era ministro da Saúde no governo FHC. Havia, em todo o texto, um número embaraçoso para Serra, que concorria ao governo paulista: a maioria das ambulâncias superfaturadas foi comprada quando ele era ministro.
Ainda assim, os chefes da Globo paulista garantiram que a reportagem iria ao ar. Sábado, nada. Segunda, nada. Aparentemente, alguém no Rio decidiu engavetar o assunto. E é essa a base do que tenho denunciado continuamente neste blog: alguns escândalos valem mais que outros, algumas denúncias valem mais que outras, os recursos humanos e técnicos da emissora - vastos, aliás - acabam mobilizados em defesa de certos interesses e para atacar outros.
Nesta campanha eleitoral já tem sido assim: a seletividade nas capas repercutidas foi retomada recentemente, quando a revista Veja fez denúncias contra o tesoureiro do PT. Um colega, ex-Globo, me encontrou e disse: “A fórmula é a mesma. Parece reprise”.
Ou seja, podemos esperar mais do mesmo:
– Sob o argumento de que a emissora está concedendo “tempo igual aos candidatos”, se esconde uma armadilha, no conteúdo do que é dito ou no assunto que é escolhido. Frequentemente, em 2006, era assim: repercutindo um assunto determinado pela chefia, a Globo ouvia três candidatos atacando o governo (Geraldo Alckmin, Heloisa Helena e Cristovam Buarque) e Lula ou um assessor defendendo. Ou seja, era um minuto e meio de ataques e 50 segundos de contraditório.
– O Bom Dia Brasil é reservado a tentar definir a agenda do dia, com ampla liberdade aos comentaristas para trazer à tona assuntos que em tese favoreçam um candidato em detrimento de outro.
– O Jornal da Globo se volta para alimentar a tropa, recorrendo a um grupo de “especialistas” cuja origem torna os comentários previsíveis.
– Mensagens políticas invadem os programas de entretenimento, como quando Alexandre Garcia foi para o sofá de Ana Maria Braga ou convidados aos quais a emissora paga favores acabam “entrevistados” no programa do Jô.
A diferença é que, graças a ex-profissionais da Globo como Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e outros, hoje milhares de telespectadores e internautas se tornaram fiscais dos métodos que Ali Kamel implantou no jornalismo da emissora. Ele acha que consegue enganar alguém ao distorcer, deturpar e omitir.
É mais do mesmo, com um gostinho de repeteco no ar. A história se repete, agora com gostinho de farsa.
Querem tirar a prova? Busquem no site do Jornal Nacional daquele período quantas capas da Veja ou da Época foram repercutidas no sábado. Copiem as capas das revistas que foram repercutidas. Confiram o conteúdo das capas e das denúncias. Depois, me digam o que vocês encontraram.