Eduardo
Bomfim, no portal Vermelho
Desde
a reeleição em 2014 que o governo da presidente Dilma enfrenta um processo de
desestabilização diuturno sob a direção de forças conservadoras internas, além
das fartas denúncias de ações externas, que não desejam que o País alcance
patamares mais elevados.
Sobre iniciativas sabotadoras
vale lembrar a espionagem do telefone da presidente da República por parte dos
Estados Unidos, reconhecida por Barack Obama, além das reveladoras
documentações contra o Brasil, postas à luz do dia por Julian Assange, depois
detalhadas pelo ex-agente da NSA Edward Snowden, relativas aos motivos e
instrumentos de subversão usados contra os BRICS conduzidos pelos Estados
Unidos.
As agressões contra as nações
que compõem os BRICS estão se desenrolando de maneira escancarada especialmente
quando se trata da ofensiva sobre a China, Rússia e o Brasil. Dos três Países o
que se encontra em situação mais fragilizada é exatamente o Brasil.
Mesmo como a 7a maior economia
do planeta, falta-lhe um projeto estratégico de nação, recursos mais eficazes
para a defesa do Estado soberano, enquanto oligarquias nativas entrincheiram-se
na sustentação de estruturas e valores anacrônicos.
Celso Furtado ao final da vida
disse que a nação tinha alcançado patamares de desenvolvimento ponderáveis, por
isso a 7a economia mundial, mas que esse salto econômico estava mesclado a um
forte componente subalterno, de interesses, mentalidade colonizada,
especialmente em relação ao capital financeiro global.
Junto aos fatores de entrave ao
salto para o desenvolvimento associa-se a grande mídia oligopolista. Estão aí
algumas causas centrais que impedem a superação dos nossos males crônicos.
De, pelo menos, 1954 aos dias
atuais esses grupos não medem esforços para ancorar o Brasil na dependência
econômica, cultural, científica, tecnológica, geopolítica etc.
Nem que, em meio a uma crise
capitalista global, tentem paralisar a economia, abanem o fascismo tupiniquim,
alimentem ódios, promovam figuras sombrias, medíocres.
É a velha fórmula golpista
revestida de feição pós-modernosa, não importa o jeito, a engenharia para o
golpe. Já disse o jornalista Fernando Moraes: nós sabemos quem eles são, eles
são os mesmos. Daí porque se ergue uma ampla frente pela democracia, o desenvolvimento
econômico e a soberania do Brasil.
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