Bola murcha
Luciano Siqueira
Do escrete canarinho, que vem
desempenhando um ótimo papel dentro das quatro linhas, mantendo-se invicto no
torneio classificatório para a próxima Copa do Mundo, esperava-se uma atitude
altiva diante da inesperada realização da copa América em território
brasileiro.
O oferecimento do presidente Jair Bolsonaro,
em conluio o presidente afastado Rogério Caboclo, da CBF, para que assim
acontecesse a partir da desistência da Colômbia e da Argentina, justamente em
razão do agravamento da pandemia, produziram um sentimento de revolta que,
segundo o noticiário, reunia o técnico Tite, a comissão técnica e o conjunto
dos atletas.
Após a vitória contra o Equador, o
capitão da seleção, Cassimiro, em entrevista à TV, acenara com uma postura
coletiva altiva.
Afinal, vivemos no país mais uma fase
de agravamento da pandemia, o que torna visivelmente inconveniente a realização
aqui de um torneio dessa magnitude, mesmo sem comparecimento do público aos
estádios.
Entretanto, anuncia-se agora que o
nosso escrete aceita realizar os jogos da Copa América, a partir do próximo dia
13, em terras tupiniquins.
O argumento, segundo o noticiário, é de
que a mudança de opinião antes esboçada se dá em razão do afastamento do presidente
da CBF Rogério Caboclo, acusado de assédio moral sexual por parte de uma
funcionária da identidade.
Então, o problema não era a Covid-19,
era o Caboclo.
Os craques brasileiros apenas ensaiaram
belas jogadas e e um gol de placa, mas nos ofereceram uma bola murcha.
Lamentavelmente.
.
Você já viu? https://youtu.be/DxWIVP9GgG0
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