Datafolha: Lula lidera com 48% e Bolsonaro tem 27%. Aguardem novas provocações antidem ocráticas do presidente que não se conforma com a perspectiva de derrota eleitoral.
O fato e a ideia https://bit.ly/3n47CDe
A construção coletiva das idéias é uma das mais fascinantes experiências humanas. Pressupõe um diálogo sincero, permanente, em cima dos fatos. Neste espaço, diariamente, compartilhamos com você nossa compreensão sobre as coisas da luta e da vida. Participe. Opine. [Artigos assinados expressam a opinião dos seus autores].
Datafolha: Lula lidera com 48% e Bolsonaro tem 27%. Aguardem novas provocações antidem ocráticas do presidente que não se conforma com a perspectiva de derrota eleitoral.
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Nem tudo que polariza se dissolve no ar
Sim, a polarização que se confirma a cada pesquisa é tão consistente que não se
dissolverá no ar – mas, como se diz cá na mauriceia, rapadura é doce mas não é
mole...
Vamos ao trabalho!
.
Veja: Um mais três duas vezes no apoio a Lula https://bit.ly/3LcXQYD
Ventos externos de uma economia mundial em crise tendem a complicar mais ainda o cenário econômico brasileiro, emperrando atividades produtivas e ampliando desemprego e inflação. Como reage o presidente da República? Faz de contas que nada tem a ver com isso.
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Nestes 5 meses de 2022, aconteceram 40 tiroteios em escolas nos Estados Unidos. Para cada 100 pessoas, há 120 armas em posse de cidadãos. É a cultura armamentista que Bolsonaro e seguidores tentam implantar no Brasil.
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Após
vários anos, voltei ao Mineirão neste domingo (22), às 11h, para assistir, ao
lado de meus filhos, netos, genro, nora e amigos, à vitória do Cruzeiro sobre o
Sampaio Corrêa, pela Série B. Adorei, pela companhia de pessoas tão queridas e
por ver de perto a belíssima festa da torcida, com quase 60 mil pessoas. Deu
tempo ainda de retornar, de comer uma pizza e de ver o jogo entre Corinthians e São Paulo.
O Cruzeiro, bem dirigido pelo técnico uruguaio Paulo Pezzolano, joga um futebol simples, seguro, vibrante, como se cada partida fosse a última. A maioria das jogadas ofensivas é pelos lados, em velocidade, especialmente pela direita, com cruzamentos entre o goleiro e os zagueiros ou para trás, na entrada ou um pouco dentro da área, para os meio-campistas que chegam livres para finalizar, já que os zagueiros e os atacantes correm em direção ao gol.
No estádio, existe uma visão mais ampla do conjunto e do posicionamento dos jogadores, embora as imagens pela televisão sejam hoje bem abertas, para ver o jogo coletivo. Por outro lado, senti falta das informações, das opiniões e dos detalhes de imagens repetidas.
Notei o que já observo na Série A e na maioria das equipes brasileiras, uma preocupação excessiva de fazer um jogo intenso, rápido, o que é bom. Porém essa intensidade algumas vezes se confunde com pressa e com afobação, o que gera muitos erros de passe. Meio-campistas não são apenas para correr de uma intermediária à outra. São construtores, articuladores.
Além
da intensidade, outra característica do futebol atual, em todo o mundo e muito
mais ainda no Brasil, é o de analisar e de resumir as partidas de acordo com as
intervenções dos treinadores, nas escalações e nas mudanças durante as
partidas. Isso ficou bastante evidente durante e após o clássico entre Corinthians e São Paulo. Quase
só se falou nos treinadores, como se fossem os donos do espetáculo, da história
da partida.
Repito,
em jogos de times do mesmo nível técnico, o primeiro tempo costuma ser
diferente do segundo, independentemente da conduta dos jogadores, mesmo
considerando que eles sejam importantes. Foi o que ocorreu durante a partida
entre Corinthians e São Paulo. Cada um foi melhor em um tempo, embora o São
Paulo tenha criado mais chances de gol.
Fora
isso, as mudanças feitas por Rogério Ceni durante a partida,
na maneira de jogar e na substituição dos dois melhores jogadores, Nestor e
Reinaldo, não se justificam, por mais compreensíveis que sejam as razões
apontadas pelo técnico, como a alteração tática ocorrida no Corinthians.
Rogério quis ser mais estrategista que a estratégia.
Se
Cássio não tivesse feito várias ótimas defesas, se Igor Gomes não tivesse
perdido um gol na frente do goleiro, já no fim da partida, se o VAR não tivesse
anulado o gol do Corinthians, por causa do nariz de Renato Augusto à frente,
quando deu o passe para Jô, e por vários outros detalhes, as análises e o
comportamento dos técnicos seriam diferentes.
Penso
que os técnicos que atuam no país, brasileiros e estrangeiros, deliram com seus
conhecimentos táticos. Assisti a todas as partidas dos três melhores times do
mundo, Manchester City, Liverpool e Real Madrid, e não vi em nenhum jogo uma
mudança surpreendente, estranha, que ninguém tivesse entendido. As alterações
foram pontuais, esperadas.
Os
grandes talentos, em todas as áreas, são os que tornam simples e claro o que é
complexo e confuso.
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