A corrida de celebridades como Luciano Huck para apagar fotos nas redes sociais com o,
agora, radioativo senador Aécio Neves, é a face mais visível de um novo
fenômeno: o surgimento uma classe média midiatizada: jornalistas, artistas,
celebridades esportivas entre outros da fauna midiática que, por respirarem e
viverem em uma bolha que os isola das ameaças do deserto do real, começam a
criar relações promíscuas e comprometedoras com personagens empresarias e
políticos que habitam no entorno do poder. Como sintoma “tautista” (tautologia
+ autismo) desses ambientes midiatizados, confundem câmeras, teleprompter e
claque de aplausos em auditório com a própria realidade, chegando alguns a
acreditar que de fato ocupam “espaço de poder”. Casadas com políticos e empresários
além de manter amizades com centros de poder corporativos e governamentais
fazem muitos jornalistas acreditar que também pertencem à classe dominante,
criando um tipo de jornalismo e entretenimento marcado por relações promíscuas
e conflitos de interesses – escreve Wilson Ferreira no Jornal GGN. Leia mais http://migre.me/wFGJN
Nenhum comentário:
Postar um comentário