Enfim, o cochilo reabilitado
Luciano Siqueira
Não tenho certeza, mas provavelmente é do período de reclusão na pandemia de Covid e do excesso de reuniões de trabalho em vídeo que surgiu, com certa força, um hábito que eu não tinha antes: em algum momento, durante o dia, um bom cochilo na rede da varanda.
E o fato é que escuto críticas por isso. E referências à necessidade de equilibrar adequadamente o sono noturno.
— Sono insuficiente dá nisso!
Mas agora o cochilo em hora dita imprópria está reabilitado!
Pelo menos é o que leio no site da BBC.
Pesquisadores da Universidade College London, no Reino Unido, mediante meticuloso estudo, garantem que o cérebro de indivíduo que cochila regularmente é 15 cm cúbicos maior e isto retarda o envelhecimento entre 3 e 6 anos.
Nessa parte eu não tenho mais o que acrescentar. Já nasci de cabeça grande, do que se presume um cérebro aumentado em volume, e já envelheci.
Mas outros benefícios ainda podem me favorecer. A prevenção de enfermidades como o Alzheimer e várias formas de demência.
Estou nessa!
A sugestão dos estudiosos britânicos é de um cochilo diário em torno de 30 minutos.
E assim o que parecia resultante do descontrole do sono noturno ou uma ponta de preguiça mesmo, agora ganha ares de procedimento necessário à saúde, cientificamente respaldado.
Cochilantes de todo o mundo, unamo-nos!
Hábitos digitais estão 'atrofiando' nossa habilidade de leitura e compreensão https://bit.ly/43yWX6m
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