Um novo
salto civilizatório no Brasil se dará com o socialismo. Há um longo, complexo e
sinuoso caminho a ser percorrido até lá - passando por conjunturas adversas
como a atual.
A construção coletiva das idéias é uma das mais fascinantes experiências humanas. Pressupõe um diálogo sincero, permanente, em cima dos fatos. Neste espaço, diariamente, compartilhamos com você nossa compreensão sobre as coisas da luta e da vida. Participe. Opine. [Artigos assinados expressam a opinião dos seus autores].
20 abril 2017
Vai quem quer
A
frente ampla contra o governo golpista de Temer e por um novo ciclo de
transformações políticas e sociais é uma proposta justa. A sua construção é um
processo gradativo, sem esquema prévio; e provavelmente não incluirá todas as
forças de esquerda, ficando de fora alguns grupos que não compreendem a
necessidade de uma coalizão ampla e preferem o autoisolamento.
Alvo
Informações dadas por delatores não são necessariamente verdadeiras. A mídia faz uma edição muito bem feita e com orientação política clara: já não pode esconder os tucanos e os peemedebistas, mas mantém Lula e o PT como alvo principal.
19 abril 2017
Reforma política em alta
Mais de cem
entidades civis se reuniram para reativar a Coalizão pela Reforma Política,
nessa segunda-feira (17), em Brasília, dentre elas a CNBB, o Movimento de
Combate à Corrupção Eleitoral, UNE e OAB Nacional. A decisão foi tomada por
representantes do grupo para fazer pressão à reforma política-eleitoral, em
discussão na Câmara dos Deputados. Recentemente, o relator da proposta, Vicente
Cândido (PT-SP), defendeu o sistema de voto em lista fechada e o financiamento
público para as eleições de 2018 como um modelo de transição que vigore até as
eleições de 2022. A partir do ano eleitoral seguinte, em 2026, as escolhas dos
candidatos seriam realizadas no modelo distrital misto. Para o eleitor
desatento, todos esses termos como “voto em lista aberta, ou fechada”, “modelo
distrital puro, ou misto”, por exemplo, acabam causando confusão. Por isso, o
ex-deputado pelo PCdoB e um dos articuladores da Coalizão pela Reforma, Aldo
Arantes, defende a máxima divulgação do tema na imprensa e nas redes sociais.
Em entrevista para Luis Nassif, do Jornal GGN, Arantes explicou que
o que obrigou o Congresso a colocar na mesa a reforma política foi o fim do
financiamento privado de campanha, apontando o tipo de sistema eleitoral
defendido pela Coalizão e os riscos de a reforma reforçar a cultura do
coronelismo no país, caso um modelo distrital consiga passar. Entenda os
principais pontos da reforma que propõe mudanças eleitorais e pode reforçar
retrocessos no país http://migre.me/wt0Zh
Rejeição
Na
pesquisa CNI/Ibope, a maior rejeição a Temer se dá na população entre 25 a 44
anos de idade.
Gesto elevado
Defesa da nação
Luciano Siqueira, no Blog da Folha
Um país que se respeite há de
ter sempre, nos momentos mais difíceis, vozes que se alevantam em defesa dos
interesses nacionais e do povo.
O Brasil é um país de peso
geopolítico próprio, mais do que respeitável, ainda que temporariamente – com
José Serra e agora com Aloysio Nunes -, tenha abandonado a postura de
independência e altivez e se realinhado com os EUA.
Num mundo em transição para
uma nova ordem multipolar, voltamos a uma posição retrógrada.
Isto num cenário geral de
crise mundial e interna, o que acentua nossas vulnerabilidades.
E para completar os infortúnios
do momento, na esteira da controversa Operação Lava Jato se acelera o
esgarçamento das instituições e a negação da política, abrindo um perigoso
vazio muito próprio de situações pré-ditaduras.
Mas, nessas adversas
circunstâncias, sob a liderança do ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, renomados
economistas, professores, físicos, engenheiros, sociólogos, músicos,
arquitetos, cineastas, escritores, intelectuais, políticos, advogados lançaram dias
atrás o Manifesto do Projeto Brasil Nação http://migre.me/wqMLG.
Nele, com clareza e
consistência, a denúncia do desmonte do Estado nacional e a regressão de
conquistas e direitos sociais, o esfacelamento de nossa indústria a partir da espoliação
da Petrobras – que ameaçam conduzir o Brasil “à dependência colonial e ao empobrecimento dos cidadãos, minando
qualquer projeto de desenvolvimento.”
“Privatizar e desnacionalizar
monopólios serve apenas para aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros
e endividar o país”, assinala o documento.
E acentua que “o governo
reacionário e carente de legitimidade não tem um projeto para o Brasil. Nem
pode tê-lo, porque a ideia de construção nacional é inexistente no liberalismo
econômico e na financeirização planetária. Cabe a nós repensarmos o Brasil para
projetar o seu futuro – hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado
privado industrial e à miséria dos cidadãos”.
Nessa direção, os subscritores do
documento se ajuntam aos que se batem pela necessidade de se combinar a
denúncia e o protesto – no parlamento, nas redes e nas ruas – com a construção
de uma plataforma capaz de unir amplos segmentos sociais e políticos verdadeiramente
comprometidos com a defesa da Nação.
O documento sentencia que “nossos pilares são: autonomia nacional,
democracia, liberdade individual, desenvolvimento econômico, diminuição da
desigualdade, segurança e proteção do ambiente – os pilares de um regime
desenvolvimentista e social.”
Uma
palavra sensata, aguerrida e oportuna – a ser considerada e debatida
amplamente.
Leia mais sobre temas da atualidade: http://migre.me/kMGFD
Leia mais sobre temas da atualidade: http://migre.me/kMGFD
Marionete
Em
carta enviada a Temer, o Papa Francisco alerta: "Não se pode confiar na
'mão invisível' do mercado". O problema é que Temer é um marionete do
"mercado"!
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