Ato ilícito não comporta comparações: é ou não é. Quem é acusado deve ter o direito de se defender e, se comprovada a inocência, devidamente reparado, publicamente. Se a acusação é comprovada, que seja processado e punido.
Não cabe, portanto, pesar e medir quem errou mais: se petistas que se envolveram com relações promíscuas entre a administração pública e empresas privadas ou tucanos que desviaram R$ 3,5 milhões dos cofres públicos do estado de Minas Gerais, diretamente ou através de estatais, para a campanha de reeleição do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo mineiro, em 1998 (conforme a denúncia oferecida ontem pela Procuradoria Geral da União).
Espera-se que o tucanato, tão alvoroçado em acusar adversários, apresente a defesa do senador Azeredo & Cia de maneira ágil e convincente.
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