A intolerância política não dá em árvore. É fruto da pregação do ódio, da exaltação das armas, da retórica extremista que defende a eliminação de adversários.
No comício do 7 de Setembro, Jair Bolsonaro chamou seu principal
oponente de “quadrilheiro de nove dedos”. “Esse tipo de gente tem que ser
extirpado da vida pública”, vociferou.
Horas depois, a disputa presidencial produziu mais um cadáver. No
interior de Mato Grosso, o lavrador Benedito Cardoso dos Santos, 42 anos, foi
morto brutalmente por um colega de trabalho.
“O que levou ao crime foi a opinião política divergente. A vítima estava
defendendo o Lula, e o autor, defendendo o Bolsonaro”, contou ao G1 o delegado
Victor Oliveira.
(Bernardo Mello Franco, em O Globo)
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