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29 novembro 2006
Lula diz que oposição irresponsável impede crescimento
No G1: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que parte do baixo desempenho da economia é culpa de um setor irresponsável da oposição, que faz jogo político-eleitoral fora de época.
Lula lembrou recentes movimentos da oposição que aprovaram projetos no Congresso Nacional que acarretam gastos extras para a União.
"Acabamos de sair de um episódio em que políticos aprovaram o 13º para o Bolsa Família e um reajuste de cerca de 17% para os aposentados, como se fosse peça de campanha, sem que haja conseqüência no dia seguinte", afirmou o presidente, em cerimônia de posse da nova diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
"Não é possível o país ser sério se os politicos forem volúveis. Só será construído um país sério se agirmos com a seriedade que a sociedade espera de nós, do governo Federal, da Câmara dos Deputados, do Senado, dos empresários, dos intelectuais, da imprensa brasileira", acrescentou.
O presidente também responsabilizou a imprensa por vender "desgraceiras" que dão a "impressão que o Brasil vai acabar". Para o presidente, os veículos de comunicação não refletem o dia-a-dia do país.
"A impressão que tenho é que um dia o Brasil vai acabar e, no outro, o país não vai acabar. Às vezes, eu me pergunto se esse é o Brasil que eu estou vivendo ou não", disse Lula na CNI.
O presidente voltou a afirmar que não permitirá o retrocesso econômico do país e criticou o atual estado de imobilidade do país para financiar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). "Um país que tem que cumprir um superávit primário (de 4,25%) e tem uma Lei de Responsabilidade Fiscal dessas, precisa de um bando de mágico para encontrar uma saída para esse país voltar a crescer", disse.
"E sem mágica vamos voltar a crescer. É uma determinação do nosso governo: crescer sem voltar a inflação, sem bulir com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Só não queremos vender ilusões porque às vezes o discurso fácil torna-se difícil na prática", acrescentou.
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